EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PRÁTICA EDUCATIVA
Por: Wanessa Beltrao Zoccoli • 11/6/2019 • Projeto de pesquisa • 2.657 Palavras (11 Páginas) • 221 Visualizações
FACULDADE INTEGRADA DE ARAGUATINS
FAIARA
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PRÁTICA EDUCATIVA
HOZANA ALÍPIO DE MACEDO
Porangatu – GO
2019
HOZANA ALÍPIO DE MACEDO
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PRÁTICA EDUCATIVA
Trabalho apresentado à Faculdade Integrada de Araguatins– FAIARA, como requisito básico para obtenção de nota na disciplina de Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Especial, no curso de Graduação em Pedagogia.
Professor: Fernanda Mendonça.
PORANGATU – GO
2019
INTRODUÇÃO
Atualmente, muitos são os casos de alunos que se manifestam com casos de deficiências tanto comportamental, física, psíquica ou no aprendizado, em sua maioria não apresentam diagnósticos, o que por sua vez, dificulta detectar esses aspectos no discente. A temática abordada neste é referente à Educação Inclusiva na Prática Educativa. É uma temática bastante discutida devido as dificuldades tanto dos pais para inserir o filho, na comunidade escolar, tanto para o professor que irá trabalhar com esse aluno e tanto para o aluno em relação a interação dele como os demais.
Muitas vezes os pais omitem informações relevantes sobre os filhos para a escola, outras vezes, os mesmos até desconhecem esses problemas nos filhos. Alguns de certa forma sabem dos problemas, contudo não buscam ajuda de profissionais. No mais o que se tem que deixar claro que essa responsabilidade é de todos, tanto da família quanto da sociedade em que o mesmo está inserido, assim como os membros da comunidade escolar. Diante do que está assegurado na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência- Lei 13.146/07/2015, Capítulo IV, Art. 27, Parágrafo Único” É dever do Estado, da Família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação”.
Assim sendo, cabe ressaltar que a educação é um direito de todos, e que devem ser tratados e colhidos da mesma forma, sem que haja diferença entre eles. E isso está estabelecido na Constituição de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96. Contudo, como já mencionado, é um dever do Estado e da família promove-la, objetivando o desenvolvimento cognitivo, e preparar o sujeito/aluno não tão somente para a sociedade como também para o mercado de trabalho.
TEMA E PROBLEMÁTICA
Ao que concerne à temática abordada neste, a Educação Inclusiva na Prática Educativa, pode-se perceber que é um tema bastante discutido pela quantidade significativa de discentes com esses problemas que em muitas vezes, quase imperceptível. Sabe-se que a inclusão não é um assunto e/ou uma prática fácil de ser resolvida, pois carrega consigo um novo paradigma para com a educação. São muitos os desafios a serem enfrentados, como por exemplo a falta de preparação dos professores e o fato de ter que seguir à risca o currículo tradicional que por sua vez, não condiz com a realidade do aluno com necessidades especiais.
No entanto, algumas questões devem ser levantadas e discutidas: quais são as mudanças necessárias que as escolas devem passar para que se torne inclusiva? Em meio a tantos obstáculos que perpassam nessa perspectiva de inclusão, qual o papel do professor e da escola frente a isso? Qual o papel da família diante dessa situação problema? Essas são alguns questionamentos que a partir dessa pesquisa, será salientado e respondido acerca da temática trabalhada.
Sabe-se que discutir essas questões levantadas, é de certa forma um desafio. A sociedade atual possui barreiras que separa as escolas regulares dos discentes que possuem necessidades especiais. Uma das principais barreiras é o preconceito, seguido da falta de estrutura adequada para acomodar os deficientes em caso de dificuldades de locomoção. A maioria não luta por seus direitos, alguns até desconhecem os mesmos. A inclusão mesmo estando prevista na Constituição, ainda assim não é cumprida pelas escolas, que mesmo sabendo que poderá se constituir um crime não recebendo os alunos com necessidades especiais, ainda assim deixam muito a desejar.
Diante da problemática apresentada cabe ressaltar que, a escola necessita ser pensada como aquele ambiente que oferece qualidade de ensino para todos, sem exceção. Organizar as propostas pedagógicas para que se tornem eficazes, o comprometimento da família e do corpo gestor, a adaptação na estrutura física etc. essas são as principais mudanças e ações que devem ser realizadas, para melhorar o processo da inclusão na comunidade escolar.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivos Gerais
- Conhecer os desafios do professor em relação à educação inclusiva em sala de aula.
4.2 Objetivos Específicos
- Compreender o processo da educação inclusiva;
- Enfatizar a necessidade dos pais em inserir seus filhos na unidade escolar;
- Entender as principais dificuldades enfrentadas pelos professores neste processo de educação.
JUSTIFICATIVA
Este projeto de pesquisa, justifica-se devido a relevância de se entender os aspectos da Educação Inclusiva, sabendo que diante do que está na Constituição, que a educação é um direito de todos, cabe ressaltar que a escola tem um papel fundamental juntamente com a família de buscar e inserir o aluno com necessidades especiais dentro da comunidade escolar.
Por tanto como já mencionado, a Constituição Federal de 1988 o Art. 205 que diz: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
De acordo com o que ressalta Salamanca (2004), um dos mais importantes documentos sobre o assunto, o princípio da Escola Inclusiva seria:
Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade à todos através de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, uso de recurso e parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo de necessidades especiais encontradas dentro da escola.
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