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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: OPORTUNIDADE AO LUGAR DO SABER

Por:   •  29/1/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.414 Palavras (6 Páginas)  •  299 Visualizações

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA: OPORTUNIDADE AO LUGAR DO SABER

TORTELLI, Ana Paula Nesi.

POLO FRANCISCO BELTRÃO

UNINTER

Resumo

O presente artigo busca fazer um breve relato por meio de revisão bibliográfica a respeito da Educação e Escola Inclusivas, relatando a importância da inserção do aluno com deficiência na escola de ensino regular. Buscou ainda discorrer sobre a dificuldade motora, como ela se configura para o aluno, e por fim propôs ações que podem ser aplicadas em uma Escola Inclusiva para o aluno com esta deficiência.

Palavras-chave: Educação Inclusiva. Escola Inclusiva. Dificuldade Motora.

1 INTRODUÇÃO

A concepção de uma escola inclusiva se baseia na constatação das diferenças humanas e na aprendizagem centrada nas capacidades de cada aluno. Para tanto o desafio da escola é planejar e desenvolver práticas pedagógicas verdadeiramente inclusivas de modo a atender a todos e a cada um.

        No conceito de Educação Inclusiva, valorizar as diferenças de cada aluno é a chave. Entender que todos nós, em algum momento da vida poderemos ter necessidades de aprendizagem diferenciadas é papel essencial da escola e do professor. Existem, porém diferença que podem modificar o processo de aprendizagem, necessitando intervenções mais especifica como recursos e apoio especializado.

        Na educação inclusiva alunos com e sem deficiências, aprendem juntos, da forma mais normal possível. 

A inclusão assume que a convivência e a aprendizagem em grupo é a melhor forma de beneficiar a todos, não somente às crianças rotuladas como diferentes (Forest & Pearpoint, 1992).

         Educar de forma inclusiva, entretanto, não é tarefa fácil, a grande maioria de nossas escolas regulares não está preparada para receber alunos com deficiência, seja pela falta de estrutura ou pela falta de formação adequada dos professores.

        A escola inclusiva é um espaço capaz de promover intensas mudanças sociais naqueles que dela façam parte, possibilitando assim uma democratização do processo de ensino aprendizagem.

2 DESENVOLVIMENTO

 A escola inclusiva deve garantir a qualidade de ensino para cada uma de seus alunos, reconhecendo e respeitando as suas diversidades.

De acordo com o MEC, vários fatores devem ser levados em conta para que se alcance de fato uma educação inclusiva, incluindo-se a elaboração de PPP, a gestão escolar e a coordenação pedagógica (MEC, 2004).

A educação faz parte de democracia, a qual se faz necessária para se combater a desigualdade social. Segundo o artigo 205 da Constituição Federal a Educação é direito de todos e dever do Estado, e mesmo sendo força de Lei, nem todos tem o mesmo acesso a Educação, no meio escolar nos deparamos com “uma grande parcela da população brasileira que não possui acesso à educação, particularmente, os portadores de necessidades especiais”. (DUARTE; COHEN, 2006, p.2)

        O processo educacional reflete diretamente no futuro dos atuais estudantes, é nessa fase que os indivíduos aprendem a lidar com as dificuldades, limitações e diferenças, por isso a inclusão é tão importante. Sánchez define Educação Inclusiva como:

Por conseguinte, a educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e como um meio de assegurar que os alunos, que apresentam alguma deficiência, tenham os mesmos direitos que os outros, ou seja, os mesmos direitos dos seus colegas escolarizados em uma escola regular. (Sánchez, 2005, pg.11).

        Pensar em Educação Inclusiva é deixar o passado para trás, há a necessidade de se enfrentar esse desafio com urgência como nos coloca Mantoan (2005):

A inclusão escolar impõe a abertura de novas frentes de trabalho especializado, mas só conseguem percebê-las e encontrá-las os que conseguem se desvencilhar das amarras do passado e vislumbrar o futuro, como tempo de novos desafios, conquistas, mudanças de toda ordem (Mantoan, 2005, pg.28).

        Uma dentre tantas necessidades especiais que podemos encontrar nos alunos é a dificuldade motora, que é um disfunção motora neurológica que impede que o aluno desempenhe os movimentos corretamente, além disto a criança que apresenta essa disfunção, também apresenta dificuldades para organizar o seu pensamento.

        Para tal propõe-se uma adequação curricular, favorecendo assim a construção do conhecimento. Para tal colocam-se  3 (três) ideias:

  1. adequação do espaço escolar promovendo a acessibilidade.

O Decreto n° 5.296/2004, que regulamenta a Lei n° 10.048/2000, e Lei n° 10.098/2000, estabelece as normas gerais e os critérios básicos para a promoção de acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O artigo 2º do referido Decreto conceitua que a acessibilidade representa a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida (BRASIL, 2004).

Apesar da existência de legislação específica, o nível de acessibilidade oferecido aos portadores de necessidades especiais nas escolas públicas estaduais ainda é precário, e o próprio cumprimento da legislação é raro, o que denota uma falta de atenção com parcela significativa da população. Segundo Varandas e Oliveira (2002), investir na acessibilidade é garantir o  direito de ir e vir com autonomia e independência para toda a população de forma mais produtiva e principalmente independente.

2 – Adaptar os materiais escolares.

Diversificar os instrumentos de escrita, como lápis, borracha, tesoura, caneta entre outros, esses recursos pedagógicos podem:

“facilitar a compreensão e execução por alunos com dificuldade de coordenação motora, déficit visual e cognitivo, proporcionando-lhe mais independência e autonomia na execução das atividades” (Cartilha de Tecnologia Assistiva, p.53).

3 – Diversificar o meio de escrita

Além do tradicional uso do caderno pode ser feito o uso de tablets, monitores, cartilhas. “Podemos considerar que uma criança que não possa falar, pode se expressar através de figuras, pranchas para a comunicação, sinais ou códigos construídos entre professor e aluno” (ROCHA e SILVA, 2013).

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