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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS ATRAVÉS DE ABORDAGEM CONTEXTUALIZADA

Por:   •  17/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.993 Palavras (8 Páginas)  •  245 Visualizações

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS ATRAVÉS DE ABORDAGEM CONTEXTUALIZADA

Ana Lúcia Euzebio

Ivanilde da Silva Melo

Lucas de Sousa Costa

Marineide Silva Nascimento

Vanessa Silva Matos

Ricardo Oliveira Silva

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Ciências Biológicas (BID 0224) – Prática do Módulo

11/09/2015

RESUMO

A degradação dos ecossistemas tem se intensificado a cada dia, devido a fatores diversos, tais como a industrialização, agropecuária e expansão do territorial. Os ecossistemas aquáticos também tem sido alvo de degradação e consequentemente, causado preocupação a população, pois se trata de um recurso fundamental para a manutenção da vida no planeta. A escola possui um grande papel na escolarização dos educando, de lhes proporcionar conhecimento que estejam além do senso comum para que suas práticas em quanto cidadão sejam para a contribuição de uma sociedade com níveis de bem estar mais elevados, a educação ambiental nesse contexto, é extremamente importante, pois auxilia os educandos a conhecerem a problemática ambiental com a finalidade de propor ações mitigadoras para esse processo. Assim, desejamos através desse trabalho propor reflexões que envolva a educação ambiental preservação de ecossistemas aquáticos e educação em contexto.

Palavras-chave: Planta Medicinal. Açaizeiro. Região Amazônica.

1 INTRODUÇÃO

A atividade humana vem causando, nos últimos anos, um grande impacto negativo nos ecossistemas aquáticos do nosso planeta. A água é um bem universal e de vasto consumo entre os seres vivos. Está presente em todas as atividades do ser humano, desde o abastecimento doméstico e público até no lazer e na geração de energia.

O desperdício e poluição da água são fatores marcantes, o qual diminui a disponibilidade desse recurso em condições adequadas de uso. Sua importância está definida por suas características como recurso de múltiplo uso, como o abastecimento doméstico ou agrícola das áreas industriais e urbanas, entre outros usos.

         Por ser utilizada frequentemente e em grandes quantidades, a água sofre consequente degradação, o que implica inclusive na sobrevivência dos seres vivos na Terra. Muitos fatores contribuem para que a água se torne cada dia um bem mais raro, tais como, a poluição hídrica, o crescimento populacional desordenado que implica no aumento da demanda acarretando custos devidos, a fragilidade dos sistemas públicos de abastecimento que são defasados.

 A falta de água é um problema sério que assola muitos países, inclusive os mais desenvolvidos, mas é nos países em que a população tem menor poder aquisitivo que essa falta se faz mais presente e mais visível.

No Brasil, essa situação também tem se manifestado de forma assustadora onde em diversas regiões do país é notável o crescimento desenfreado da escassez da água.

Neste sentido, é de fundamental importância que os programas de educação ambiental, das organizações empresariais, governamentais e não governamentais, proporcione a população, informações que sejam relevantes para atuação na sociedade, trabalhando este tema, com finalidade de favorecer a formação de sujeitos capazes de intervir no meio ambiente através de ações que minimizarão a degradação dos recursos hídricos, agindo de localmente com resultados que abrangem todo o planeta Terra.

A Educação Ambiental é uma ferramenta que tem contribuído para alcançar objetivos como os propostos no paragrafo anterior. Este trabalho irá abordar algumas reflexões sobre estas questões, poderão auxiliar a todos que trabalham sobre a preservação dos recursos hídricos com, o objetivo de fornecer base teórica que irá mudar atitudes das pessoas.

2- METODOLOGIA

Através de pesquisa bibliográfica  foram  consultadas literaturas relacionadas ao tema em estudo que  possibilitaram  que  este trabalho se configurasse,  e assim ser fundamentado a partir de  uma  reflexão envolvendo  a  Educação Ambiental, preservação dos ecossistemas aquáticos e o ensino através da vivencia cotidiana do educando.

3- EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA FILOSOFIA DE VIDA

É necessário que o respeito pela natureza seja apropriado durante a infância pelas crianças, para que quando adulto tenha atitudes responsáveis. Os pais a escola bem como toda sociedade deve investir nas crianças para que estas cresçam conscientes da necessidade e importância da preservação dos ecossistemas terrestres.

A Constituição da Republica Federativa do Brasil, no titulo VIII (Da ordem social), Capitulo VI (Do meio ambiente), em seu artigo 225, diz que:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

Ao observarmos o trecho da Constituição da Republica Federativa do Brasil, podemos analisar o quanto é importante o engajamento da sociedade em todas as instancias para efetivar ações que tenham como fim a preservação do meio ambiente. Os autores Lisboa e Kindel (2012), ressalta que o meio ambiente também está relacionado:

[...] à parte socioeconômica na qual se observa todas as relações de produção de consumo e bens materiais e de capital; a parte cultural na qual estão inseridas as tradições, os costumes, as normas de coexistência e a vivencia de valores; e por fim, a parte política na qual o exercício da cidadania deve orientar as ações e as tomadas de decisões.

Assim é importante que se desenvolva projetos relacionados à Educação Ambiental, não apenas para cumprir questões burocráticas, mas, com objetivos intencionais, a comunidade, para que esta esteja esclarecida, e também cobrar do Poder Público quando este não cumprir seu papel em relação ao meio ambiente.

Neste ponto de vista, a Educação Ambiental deve ser tão significativa ao ponto de tornar uma filosofia de vida, algo que esteja permeado em todas as ações do nosso dia-a-dia.

Lisboa e Kindel (2012) relata que a Educação Ambiental deve ser tratada das seguintes formas:

Não como uma educação apenas ecológica que busca, no conhecimento das relações entre seres vivos e ambiente natural, explicações parciais para fatos observáveis. Não como atividades esporádicas que coloquem as pessoas em contato com a natureza por um tempo limitado de suas vidas, Não como uma disciplina que a ser inserida nos currículos escolares e que pode se perder em mais um dos compartimentos de nossa pratica cartesiana.

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