EDUCAÇÃO PARA VALORIZAÇÃO DO MULTICULTURALISMO NAS MATRIZES HISTÓRICAS E CULTURAIS BRASILEIRAS
Por: agrovila03 • 5/10/2021 • Trabalho acadêmico • 3.017 Palavras (13 Páginas) • 1.810 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 5
PLANO PARA O PROJETO 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS 13
INTRODUÇÃO
O referido trabalho baseia-se na questão do multiculturalismo, das diversas culturas, bem como da diversidade existente tanto no ambiente escolar, quanto no ambiente social. É habitual enxergarmos por onde andamos pessoas de diferentes rostos, cores, raças, costumes e tantas outras coisas que lhe dão origem e identidade, e é justamente por causa de cada diferença que somos um país onde está presente a miscigenação, ou seja, a mistura de vários povos. Mas por outro lado, é bastante comum vermos a desigualdade e o preconceito que se faz presente todos os dias. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Esse documento que citamos, vêm ajudar a superar as formas de desagregação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem. Nos últimos anos, a sociedade tem sido objeto de muitas transformações o que tem levado ao aparecimento de novas realidades educativas e, ao mesmo tempo, tem fomentado um acréscimo de exigências feitas aos profissionais educadores e à escola. A globalização e a crise financeira mundial contemporânea têm guiados a novos desafios e a novos paradigmas.
Essa globalização tem causados diversas e dinâmicas mudanças, as quais têm impactado as sociedades contemporâneas, sobre tudo no que se refere ao aspecto cultural. Nesse cenário, destaca-se o surgimento do movimento multicultural. O multiculturalismo vem promover o diálogo entre as várias culturas e a globalização são processos desiguais, considerando que a cultura dos grupos socialmente excluídos não tem o mesmo espaço nem a mesma valorização que a dos grupos dominantes. O papel do profissional pedagogo é de extrema importância em um ambiente não escolar, sendo qualificado para desempenhar uma função de mediador e articulador da aprendizagem em uma organização. Por efeito da realidade dos dias atuais, no qual o sistema é globalizado, tornou-se cada vez mais competitivo o mercado de trabalho, que por sua vez tendem a estar sempre atualizados e com uma visão de inovação. Portanto, envolvem relações de poder entre diferentes grupos culturais.
Esses grupos tidos como menoridades, em situação de exclusão social, têm desenvolvido enfrentamentos multiculturais com vistas ao reconhecimento social. Mediante a essa nova perspectiva multicultural democrática, os direitos humanos consistem novas formas de ressignificação moral, social e política do Estado e das minorias. Para desempenhar um trabalho interpessoal, em que a ênfase será ofertada no relacionamento entre as pessoas da organização, os atuais e futuros pedagogos precisam conhecer esta realidade a fim de polir a relação dos envolvidos, e percebe que mudança pedagógica não é só promover a autoaprendizagem de seu aluno fora da sala de aula, mas também ele próprio vivenciar novas experiências e caminhar para novas descobertas de suas habilidades e competências fora da abrangência escolar. “A verdadeira aprendizagem chega ao coração do que significa ser humano. Através da aprendizagem, nos recriamos. Através da aprendizagem criamos tornamo-nos capazes de fazer algo que nunca fomos capazes de fazer. Através da aprendizagem percebemos novamente o mundo e nossa relação com ele. Através da aprendizagem ampliamos nossa capacidade de criar, de fazer parte do processo gerativo da vida. Existe dentro de nós uma verdadeira sede para este tipo de aprendizagem” (SENGE, 2001,47). Mediante a esse conceito, é possível repensar as estruturas de dominação simbólicas e as defasagens existentes entre diferentes grupos sociais em nosso país, em particular, os grupos brancos e negros.
DESENVOLVIMENTO
O Direito à educação é parte de um conjunto de direitos chamados de direitos sociais, que têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas e a diferença é um elemento próprio a elas. Convivemos em uma sociedade multicultural, no qual a temática das diferenças culturais tem crescido, e o reconhecimento dessa existência é cada vez mais sólido entre os profissionais da educação. E partindo desta realidade, o que demonstra a urgência do diálogo entre o multiculturalismo e a Pedagogia. Ligado a essa realidade a intervenção do professor se faz mais que necessária, pois assim que o educando entra na escola é preciso buscar meios para que essas concepções sejam disseminadas. Em síntese nosso papel é transmitir informações e formar sujeitos críticos e formadores de opiniões.
O multiculturalismo está intrinsecamente conectado a maneira de intervir e atuar na diversidade cultural. É a presença de inúmeras e distintas culturas em uma mesma sociedade, em outras palavras, é a nossa realidade social. De acordo com Candau (2008, p.20) “o multiculturalismo é uma maneira de atuar, de intervir, de transformar a dinâmica social. Trata-se de um projeto político-cultural, de um modo de se trabalhar as relações culturais numa determinada sociedade”. Sendo assim, é possível sustentar que o multiculturalismo é um conjunto de respostas à diversidade cultural.
Seguindo uma linha de estudos. Canen (2007) afirma, em seu texto “O Multiculturalismo e seus Dilemas: Implicações na Educação”, que o multiculturalismo, ao lidar com a multiplicidade, a diferença, a diversidade e a pluralidade, encara as identidades plurais como o alicerce de construção das sociedades. Segundo a autora, o multiculturalismo valoriza a pluralidade de gêneros, raças, linguagens, saberes, religiões, culturas e outros aspectos indenitários para indicar que a sociedade é diversa e que tal diversidade deve ser incorporada em práticas pedagógicas e currículos.
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