EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ...

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ANHANGUERA UNIDERP

UNIDADE BRIGADEIRO

PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

MARTA NAVARRO SOUZA – 4300069375

PROFESSORA TUTORA EAD_RAQUEL RAYSARO

        

                             SÃO PAULO

17/ABRIL/2015

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

Compreender o conceito de educação não formal implica apropriar-se do sentido e das diferenças de educação formal e educação informal, de forma que a educação não-formal é uma área de conhecimento, que está se construindo. Com a finalidade de caracterizar suas funções e atributos, estuda-se a categoria de educação não- formal e suas distinções de educação formal e educação informal.

 Na educação não formal requer que a pessoa tenha consciência e seja organizado para se relacionar em grupo, que o mesmo consiga ser crítico em sua construção e concepção de vida. A educação não formal não substitui a educação formal ela só complementa para que todos possam se desenvolver em busca da igualdade de oportunidades, com liberdade, prática da cidadania democrática.

 A educação formal ocorre em ambientes normatizados, com regras e padrões comportamentais definidos previamente. A Educação formal é encontrada nas escolas em tem conteúdos estabelecidos dentro de normas.  Educação Informal são conhecimentos adquiridos pelos indivíduos através das práticas de convivência social, em família, no bairro, ambientes da comunidade, está envolve valores culturais próprios.

 A educação não formal é aprendida com a vida, vem dos processos de trocas de experiências, dos conhecimentos produzidos em espaços e nas ações coletivas diárias.

Em cada campo de educação podemos reconhecer o agente do processo de construção do saber, na educação formal identificamos o professor. E os espaços físicos onde acontece o processo educacional são a escola e suas dependências, são instituições regulamentas por leis, organizadas pelas diretrizes nacionais, estas instituições são também certificadoras.

 Na educação informal os agentes são os pais, os amigos, vizinhos, amigos de escola, a igreja e também os meios de comunicação de massa entre outros, seus espaços educativos são relacionados a nacionalidade, localidade, idade, sexo, religião, etnia, etc.

 A comparação de educação não formal com a educação informal é comum e involuntária, o termo não formal também é usado por alguns estudiosos como sinônimo de informal. Porém importante distinguir e destacar as diferenças entre estes conceitos. A princípio podemos demarcar seus campos de desenvolvimento, a educação formal é aquela desenvolvida nas escolas, com conteúdo previamente demarcados e a informal é aquela que os indivíduos aprendem durante seu processo de socialização, carregada de valores e culturas próprios, adquiridos nos processos de compartilhamento de experiências, o convívio dos grupos em espaços e ações coletivos cotidianas são os principais ambientes onde ocorre a educação informal.

Na educação não formal, o grande educador é o “outro”, é aquele com quem socializamos, locais onde há processos interativos intencionais, os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos indivíduos e dos grupos, fora das escolas, comunitários e ou virtual.

A partir de 1.990 a educação não formal ganha significativo crescimento através das novas práticas sociais. A globalização e o crescimento do acesso a informação, permitem um novo modelo de organização social.

 Essa forma de educação traz ao indivíduo condições de compreender melhor as questões sociais e culturais no qual ele está inserido. Promove o acesso do indivíduo aos seus direitos através de uma capacitação que não se resume apenas em aprender sobre determinada atividade mas saber sobre seus direitos, sobre os novos conceitos e seu comportamento diante das questões que o envolve e se apresenta em seu ambiente de convívio, mudança de postura  do indivíduo dentro do grupo em que está inserido, sobre o respeito as diversidades, sobre acessibilidade, sobre respeito ao meio ambiente, sobre sua possibilidade de interferir promovendo o bem comum com ações cotidianas, se pondo à  transformar a sociedade através de seu papel social.

No contexto da educação não formal os grupos recebem ensino de conteúdos extraescolares, não traz uma obrigatoriedade de frequência, em espaços diversificados. As formas de programas na educação não formal não buscam avaliar seus componentes mas conduzi-los a um conhecimento.

A educação não formal conduz o desenvolvimento do indivíduo em cidadão pleno.

É possível a interação entre a educação não formal e a educação formal a fim de buscar envolver os projetos em benefício da educação, porém este envolvimento precisa de sentido social ou cultural. Não existe uma concorrência entre educação formal e não formal, mas essas se completam. 

Associativismo na Sociedade Moderna.

 Há uma maravilhosa possibilidade de melhorar a qualidade da existência humana que é o Associativismo.

 O associativismo constitui –se numa exigência histórica e complexa de melhorar a condição da existência dos indivíduos em sociedade pois é através do associativismo que ocorre a troca de experiências e a convivência dos indivíduos, a educação não formal permite de forma rica de novos conhecimentos o crescimento e o desenvolvimento de cada um.

Através do associativismo acontece o desenvolvimento como processo fundado em relações sociais associativas onde podem nascer formas cooperativas.

 O convívio em sociedade proporciona o envolvimento das pessoas em um aspecto geral de ideias e o comportamento esperado dos indivíduos que a compõem, mais do que somente a permanência em grupo, se faz necessário a organização e o entendimento de conceitos indispensáveis a vida em grupo, o exercício dos valores morais e éticos é promovida entre os integrantes do grupo social, esses são requisitos que promovem uma postura de cidadania na busca do objetivo comum.

A educação não formal é direcionada para questões que correspondem ao ambiente de vivencia dos envolvidos. O foco principal dessa corrente educativa é a formação de cidadãos preparados para solucionar problemas do cotidiano, desenvolver habilidades, capacitar-se para o trabalho, organizar-se em grupos, fazer a leitura de situações e a compreensão do mundo à sua volta e analisar criticamente a informação que recebem. Isso é feito pela valorização de elementos culturais já existentes na comunidade, às vezes intervenções de novos elementos introduzidos pelos educadores, e pela experiência em ações coletivas, continuamente orientada segundo eixos temáticos: questões étnicas raciais, de gênero, geracionais etc.