EJA, EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS
Por: ELENIRCAVALCANTE • 16/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.977 Palavras (8 Páginas) • 578 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHAGUERA-UNIDERP
CURSO – PEDAGOGIA LICENCIATURA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
TEMA: ( PLANO DE AULA PARA O EJA )
NOMES DA EQUIPE:
Tamires de lima Magalhães RA :411637
Antônio Elson da Silva Oliveira RA : 418809
Cícera Rodrigues de Almeida RA: 415259
Elenir de Sousa Cavalcante Henrique RA: 441127
Leidiane Caetano da silva RA: 413154
TUTOR A DISTÂNCIA: prof: Vivian de Menezes
TUTOR LOCAL: Elizangela Gomes Medeiros
POLÓ DE APOIO: (23028) Pedra-Branca/CE
DATA: 14/09/2015
INTRODUÇÃO
Tendo visto sobre a educação infantil e fundamental, podemos perceber que a educação de Jovens e Adultos (EJA), não é diferente, pois o Caminho percorrido vai ao encontro de uma concepção sobre a Educação Escolar destes Alunos seletos e que podemos ter a preocupação em interrogar tudo o que lemos, fazemos, vivemos e praticamos de forma que possamos ter a mesma preocupação de ensinar Jovens e Adultos, como temos com a educação infantil e ensino fundamental I e II, contudo o individuo inserido na sociedade plenamente alfabetizado, os benefícios que isso traz para sua vida, fazendo com que o torne um cidadão participativo de seus deveres e direitos.
ETAPA 1:
JUSTIFICATIVA: A escola precisa oferecer condições para que o jovem e o adulto permaneçam na escola recebendo ensino de qualidade que os desenvolva como cidadão pleno. É necessário que não esqueçamos disto, o que ensinamos só será importante quando contribuir efetivamente para o desenvolvimento do aluno. E isto vai ocorrer na medida em que ele obtenha, na escola, informação para uma vida melhor. Por exemplo: que aprenda a utilizar um caixa eletrônico, a se alimentar de forma adequada e a se prevenir em relação às doenças. Atualmente a modalidade de Educação de Jovens e Adultos vem enfrentando desafios como a necessidade de mais cuidados e verbas para oferecer boas aulas a quem quer estudar. A EJA no decorrer dos anos passou por muitas mudanças, porem não foi suficiente para adequar-se a realidade vivenciada tanto pelo docente como pelos educandos. Vale lembrar que existem falhas nesta modalidade de ensino, e que esta necessita de um olhar mais atento por parte dos governantes e da própria sociedade, que em algumas vezes pensa erroneamente que a EJA é para velhos ou para quem repetiu varias vezes de série.
ETAPA: 2
A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) em articulação com os sistemas de ensino implementa políticas educacionais nas áreas de alfabetização e educação de jovens e adultos, educação ambiental, educação em direitos humanos, educação especial, do campo, escolar indígena, quilombola e educação para as relações étnico-raciais. O objetivo da Secadi é contribuir para o desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, voltado à valorização das diferenças e da diversidade, à promoção da educação inclusiva, dos direitos humanos e da sustentabilidade socioambiental, visando à efetivação de políticas públicas transversais e intersetoriais. [pic 2]
aprendizagem contínua contempla
O processo tem três dimensões: a individual, a profissional e a social. A primeira considera a pessoa como um ser incompleto, que tem a capacidade de buscar seu potencial pleno e se desenvolver, aprendendo sobre si mesmo e sobre o mundo. Na profissional, está incluída a necessidade de todas as pessoas se atualizarem em sua profissão. Um médico, um engenheiro, um físico, todos os profissionais precisam se requalificar. Em momentos de crise, como o atual, isso fica ainda mais necessário. É comum o trabalhador ter de aprender um novo ofício para se inserir no mercado. Na social (que é a capacidade de viver em grupo), um cidadão, para ser ativo e participativo, necessita ter acesso a informações e saber avaliar criticamente o que acontece. Além dessas, há outra dimensão de aprendizagem muito pertinente neste momento: a relação das pessoas com o meio ambiente. Todos nós temos a necessidade de nos reeducarmos no que se refere a essa questão. Precisamos praticar novos paradigmas de sustentabilidade e novos hábitos de consumo.
ETAPA 3:
CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE PARA O EJA
Segundo relatos de Paulo Freire sobre a EJA, o mesmo relata que voltou às origens de sua vida, tentando conhecê-lo melhor, trazendo da sua infância um momento onde: amor, afeto, diálogo, troca, responsabilidade, estão aliados à alfabetização e à leitura, ali no quintal onde brincava com gravetos na terra, à sombra da mangueira, aprende ler com sua mãe. O carinho, o diálogo, que nasciam ao lado da mãe; a leitura a partir do seu espaço são marcas afetivas que podem o ter levado a perceber o momento de cumplicidade da alfabetização. Algo tão íntimo pode o ter levado a alcançar algo universal – a leitura. Da sua primeira escola também, ficaram boas recordações.
Paulo Freire foi responsável pelo método que consiste numa proposta para a alfabetização de adultos, que criticava o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas de forma forçosa que comumente se denomina como linguagem de cartilha, por exemplo, Eva viu a uva, o boi baba, a ave voa, dentre outros, ou seja, Paulo freire era contra o aprendizado adquirido através do famoso “decoreba” o que hoje é muito comum nas escolas, os alunos preferem decorar o conteúdo ao invés de aprender o que dificulta o aprendizado, pois, os alunos só matem o conteúdo em sua memória até quando ele acha que precisa e depois ele simplesmente apaga de sua memória. A educação de jovens e adultos é muito importante, os alunos que lá estão sabem o que quer e estão decididos a aprender, pois maioria deles vem de um tempo no qual não tiveram oportunidade de aprender porque trabalhavam ao invés de estudar ou porque nessa época o aprendizado não tivesse bons resultados devido à falta de incentivo e a pratica de ambas as partes. Paulo freire é considerado mundialmente um dos maiores educadores do século XX. Por uma ousadia até hoje muito pouco praticada: colocar o oprimido como sujeito da sua aprendizagem e da transformação da sua realidade. Criou uma metodologia que insere a leitura do mundo, a liberdade, o diálogo, a aprendizagem significativa para uma educação transformadora e nem, por isso, menos eficiente que a tradicional, pois por mais que alguém não tenha tido a oportunidade de ter sido alfabetizado quando criança, não importa a sua idade ou sua situação financeira ele vai ter sim, uma alfabetização de maneira digna e alcançar tudo o que sempre sonhou através da educação de jovens e adultos.
A proposta de Freire parte do estudo da realidade que é a fala do educando, e a organização do dado que é a fala do educador. Nesse processo surge os Temas Geradores, extraídos da problematização da prática de vida dos educando. Os conteúdos de ensino são resultados de uma metodologia dialógica. Cada pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica dispõe em si próprio, ainda que de forma rudimentar, dos conteúdos necessários dos quais se parte. O importante não é transmitir conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados fora do contexto social do educando é considerada “invasão cultural” ou “depósito de informações” porque não emerge do saber popular.
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