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ESTAGIO GESTAO III ESPACOS NAO ESCOLOARES

Por:   •  3/1/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  91 Visualizações

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SSS

UNOPAR SÃO PEDRO DA ALDEIA.

JULIANA VIEIRA DE SOUZA

UNIVERSIDADE SÃO PEDRO UNOPAR-EAD

SÃO PEDRO DA ALDEIA

2021.

JULIANA VIEIRA DE SOUZA

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho apresentado, em requisito a   produção textual individual, relativa ao quarto semestre, Atividades Interdisciplinares.

SÃO PEDRO DA ALDEIA

2021.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4DESENVOLVIMENTO.................................................................................................5 .....................................................................................................................................6.....................................................................................................................................7.....................................................................................................................................8 .....................................................................................................................................9CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................10

REFERÊNCIAIS........................................................................................................11

SÃO PEDRO DA ALDEIA

2021.

INTRODUÇÃO

   A ludicidade é um tema muito atual e relevante para a área educacional, sendo um conteúdo indispensável na formação de professores da infância. Por meio da ludicidade, o professor pode promover a aprendizagem da criança de uma forma prazerosa e eficiente, haja vista que por intermédio de jogos e brincadeiras as habilidades e o desenvolvimento global são alcançados. O interesse por essa temática surgiu ao participar como bolsista em um projeto de extensão – LUDOTECA – como também ao vivenciar o estágio não obrigatório em uma instituição de educação infantil. O objetivo principal deste trabalho está em analisar a ludicidade como aspecto que favorece o desenvolvimento da criança como um ser social e histórico, entendendo que os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são suportes para que o desenvolvimento seja completo. E ainda mostrar a importância da ludicidade para a criança (mais especificamente a de 4 e 5 anos); por meio dela a criança pode se integrar, se socializar, compreender melhor o mundo que a cerca e também promover a aprendizagem.

   Por muito tempo a brincadeira, a ludicidade era vista como um

“mero passatempo”, algo sem muita importância. Porém, o brincar é algo

extremamente humano e importante para o desenvolvimento. Como uma

atividade indispensável para o desenvolvimento humano, visando à

socialização, a interação social e a aprendizagem. A educação infantil, como

primeira etapa da educação básica.

DESENVOLVIMENTO

LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL – CRIANÇAS DE 4 e 5 ANOS

   Para se falar da criança na atualidade é preciso retornar um

pouco e recapitular a concepção de infância de alguns tempos atrás. Sabe-se

que, atualmente a criança precisa ser vista como um ser social e histórico, em

que se difere do adulto em vários sentidos, como idade, vivências, realidades.

Segundo Aroeira (1996, p.20): [...] a criança é um ser social e histórico. Não é abstrata, não

é um modelo teórico de desenvolvimento. Para conhecê-la e

compreendê-la melhor, é necessário sempre levar em conta

suas condições reais de vida, origem social, a cultura, pois é

partir desse contexto determinante ela constrói seu

conhecimento. O que se pode ler hoje sobre a infância de tempos atrás nos

pode parecer algo absurdo, pois a indiferença que se tinha com a criança é

algo notório, mas que para as pessoas que viviam na época, era algo

totalmente normal. A criança nem sempre foi vista como um ser social e

histórico como foi citado acima. E eram tratadas como adultos em “miniatura”.

Segundo Áries: “o sentimento de infância não significa o mesmo que afeição

pelas crianças, corresponde à consciência da particularidade

infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a

criança do adulto, mesmo jovem” ( Áries, 1978; p.99).

Diante disso, o ser criança é algo particular, é a característica

da infância, é a diferença do ser adulto. Na Idade Média, a infância era

considerada até os sete anos de idade, ou seja, quando se começava a trocar

os dentes. Considerada como um adulto em miniatura, quando ela já conseguia

fazer alguma tarefa, já era logo colocada no mundo adulto. Segundo Áries, até

o século XVII, as famílias não eram responsáveis pela transmissão dos valores

e dos conhecimentos às crianças. Não havia um sentimento de amor, carinho,

respeito pelo ser criança. Com o despertar de um sentimento de infância, a mudança

começa a surgir, se a criança fosse de uma família burguesa, já não se vestia

igual ao adulto, já usava uma roupa que era adequada a sua respectiva idade.

Um início para que os a vissem diferente. (Áries, 1978).

Mas foram com as transformações sociais que o sentimento de

infância foi sendo valorizado. As reformas católicas e protestantes foram

essencialmente importantes para que a concepção de infância mudasse.

A afetividade tornou-se um novo membro das famílias que

antes não existiam. Com a valorização da afetividade nas famílias, a educação

começa também a ser valorizada, e antes a educação das crianças que era

feita no meio de outros adultos, começa a ser repassada para as escolas. As

crianças então foram separadas dos adultos até estarem “aptas”, “prontas”

para viver em sociedade. (Áries, 1978).

CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA CONTEMPORÂNEA

   A criança produz cultura, faz parte de um determinado povo, em uma determinada época, e isto precisa ser reconhecido e respeitado. O lugar que a criança vive e as pessoas que a cercam apresentam grande influência sobre a mesma em que pode haver uma “reprodução” da sua realidade. Atualmente, o conceito, a concepção de infância de ser criança é bem diferente de alguns séculos passados. A criança era vista como um ser

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