ESTATISTICA HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Por: Amanda Cristina • 18/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.072 Palavras (9 Páginas) • 177 Visualizações
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
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Introdução
A importância do pensamento filosófico para a formação do homem ocidental: • Racionalidade.
• Individualidade da existência.
• A orientação da ordem da natureza, da ordem social e da ordem econômica.
A Origem do Pensamento Filosófico: dos Pré-Socráticos dos Clássicos Gregos
O contexto histórico grego:
• Das sociedades agrárias a formação das cidades-estados.
• A expansão grega e sua influência sobre as civilizações orientais e ocidentais. • A Grécia e a formação da Civilização Ocidental.
Sócrates
• Educador sem cobrança e em todo o lugar.
• Jamais deixou obras escritas.
• Crítico dos sofistas, Sócrates buscava o conhecimento através da reflexão.
• Educar é estimular a dúvida – O parto das ideias.
Sócrates e seu destino...
• Foi condenado por suas ideias – considerado um propagador de subversão em uma Assembleia com 501 cidadãos atenienses.
“A verdadeira educação não é aquela que questiona a ordem e não aceita a aparência das coisas?”
Sócrates e a questão da “Morte”
Qual o sentido da vida se não a morte: • Um sono eterno: onde se descansa das dores que a vida trouxe – o “Sono dos Justos”. • Caso haja uma outra vida, para os homens bons, viver com pessoas melhores do que ele conviveu nesta vida.
Condenado, Sócrates não quis fugir, afinal não cabe ao pai fugir da condenação por causa dos filhos. Eles não merecem arrastar o peso de uma culpa e de uma sentença que não é deles.
Platão Discípulo de Sócrates.
• A vida deve ser norteada por um elemento maior. Existe algo, um sentido, além da aparência.
• Por isso, devemos buscar a verdade, cultivar a ciência e o conhecimento. Esta é a verdadeira beleza e bondade das coisas.
Platão e o bom governo...
O bom governo é o dos sábios, pois há uma ordem social que deve ser eficiente:
• Os que governam.
• Os que mantém a ordem.
• Os que trabalham e geram a vida do corpo social.
... Cabe ao sábio levar a sociedade para o melhor caminho.
Platão e o “Mito da Caverna”:
Há uma dificuldade naqueles que vivem no mundo das sombras. Se entre eles, alguém se liberta desta condição, chega a “luz da verdade” e retorna para esclarecer os demais, certamente não será compreendido pela maioria.
Aristóteles
... Preocupação com a herança filosófica.
• Há uma complexidade na natureza e a dificuldade de uma verdade absoluta. • Cabe ao homem denominar as coisas. Por isso, devemos buscar a diferença entre os elementos e classificá-los. • Somos resultados dos elementos que nos antecederam, mas não somos predestinados.
A dialética da natureza:
Não há uma imposição da verdade, há uma descoberta na observação.
Devemos compreender a diversidade como uma condição a ser entendida e não impor uma lógica absoluta.
Aristóteles e o bom governo:
Todos os governos tem seus vícios: da monarquia a tirania, da aristocracia a oligarquia, da democracia a anarquia.
Porém, o melhor governo é a democracia. A que, mesmo com seus riscos, nos livra da tirania e da imposição de interesses privilegiados.
A expansão da cultura grega.
A conquista macedônica e o papel de Aristóteles da na educação de Alexandre, “o Grande”.
A racionalidade do poder e a expansão da cultura helenística.
Uma reflexão:
Diógenes: filósofo grego residia em um barril e vivia com uma lanterna na mão a procura de um homem honesto.
Apresentava o início de uma linha civilista do pensamento. Uma busca pela ética na condução da vida. No mundo romano esta postura se multiplicaria, mas raramente era alcançada em sua integridade.
Roma e o pensamento funcionalista
Vários pensadores demonstraram a preocupação com a conduta ética e a vida material.
Zenão: o Estoicismo que valoriza o caráter preocupado com a retidão da vida. A materialidade não deve seduzir o espírito elevado.
A contradição entre a teoria e a prática em relação a ética na Roma Antiga:
Sêneca: Senador Romano – defensor da ética, honra e respeito. Ele mesmo não conseguiu seguir seus princípios.
Marco Aurélio – Imperador Romano e um dos principais propagadores do epicurismo. A busca pelo comportamento ético.
Reflexão: Como a decadência dos regimes, a falência de instituições, ou o predomínio da caráter corrompido faz elevar o discurso do homem ético.
Nenhum outro período foi mais importante para a formação da civilização ocidental que a Época Medieval.
O encontro entre o pensamento filosófico grego reinterpretado sobre a lógica da cristandade.
Roma foi o Império que perseguiu e propagou o cristianismo. De sua negação a religião oficial do Império.
O império ruiu, mas o cristianismo sobreviveu como lógica e sentido na Europa ocidental.
Cristianismo além de Roma, mas criado por ela:
• Cristianismo: de inimigo do Império a sua religião oficial. • A ascensão do Papa e a formação da administração clerical. • A divisão entre o poder dos homens (temporal) e o poder da Igreja (secular).
O pensamento medieval:
Santo Agostinho (354 a 430) e o determinismo divino. O plano de Deus sobre os homens. A predestinação como condição da existência.
Fundado na lógica de Platão, Agostinho acredita em uma lei divina que determina a natureza e, por conseqüência, a vida humana.
A Escolástica:
Ambrósio (340 a 397): A necessidade de uma ética cristã para a condução da vida. A submissão da autoridade e o reconhecimento da autoridade Papal. - O Massacre de Tessalônica, feito por Teodósio.
Jerônimo (347 a 420):
Ele organizou a Bíblia. Fez a seleção de documentos e orientou a formação clerical. Destaque para o Clero Regular.
Papa Gregório (540 a 604):
Ele organizou a administração católica consolidando o poder do Papa sobre os monarcas europeus
São Bento de Nursia (480 a 547):
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