ESTUDO DE CASO PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO REGULAR X SALA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
Por: Damaris Piper • 7/12/2017 • Trabalho acadêmico • 2.071 Palavras (9 Páginas) • 567 Visualizações
ESTUDO DE CASO: PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO REGULAR X SALA DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
Cristiane Cardoso da Silva[1]
Bruna Benfica Batalha, Damaris Gomes de Almeida, Diana Aparecida Gomes Rosa[2]
INTRODUÇÃO
A educação no Brasil tem avançado em novas práticas pedagógicas, especificamente, a educação inclusiva. Nessa perspectiva, na prática, a educação com qualidade para todos é um desafio constante que vai além dos conhecimentos teóricos.
Sendo assim, o estudo tem como objetivo descrever a prática pedagógica no ensino regular e na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) sem criticar, mas com o intuito de compreender a importância dos professores trabalharem em sincronia de salas diferentes para com os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEEs).
Visto que “a luta pela inclusão escolar está engajada em outros movimentos políticos e sociais que visam conscientizar as pessoas sobre as diferenças, passando a ver a diversidade com outro olhar e sob um novo prisma”. (MANTOAN, 2001, p. 128).
Diante do exposto, a educação inclusiva é um tema que origina numerosos desafios e dificuldades que os educadores enfrentam na prática pedagógica para lidar com a diversidade nas salas de aulas. Então, questionamos: quais são os maiores desafios que o educador enfrenta na prática pedagógica para oferecer um ensino com equidade?
A nossa pesquisa serviu para termos uma visão de como deve ser o trabalho da sala de AEE e de ensino regular. O planejamento do professor da sala de AEE e da sala regular devem sem em conjunto, para que a criança especial possa evoluir com mais facilidade.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização deste estudo desenvolvemos levantamento bibliográfico para dar sustentabilidade ao tema proposto. Em seguida elaboramos um questionário semiestruturado com perguntas aberta para assim, alcançarmos nosso objetivo de abordagem quanto à educação inclusiva em uma escola municipal da cidade de Rondolândia no Estado de Mato grosso; em ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Dessa forma, “a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente” (GIL, 2002). “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. (GIL, 2002).
Quanto ao método utilizado foi de caráter descritivo- expositivo dos dados coletados com os questionamentos.
3 ATENDIMENTO ECUDACIONAL ESPECIALIZADO X ENSINO REGULAR
Neste estudo buscamos engajar soluções cabíveis para que todos entendam o que é a Inclusão Escolar. Pois, quando falamos em inclusão, “estamos falando em resgatar a educação como direito de todos os cidadãos, direito de todos os alunos e uma educação de qualidade, sem nenhuma espécie de preconceito e discriminação”. (MANTOAN, 2001, p. 117).
Dessa forma, segundo Sassaki (1997) diz que a inclusão escolar é sem exceção, acolher a todos no sistema de ensino. Independentemente de: cor, classe social ou condições psicológicas e físicas. Nessa perspectiva, temos leis que garante que a criança com necessidades especiais tem direito a educação escolar como qualquer outra criança, recusar crianças com necessidades especiais é crime. E por mais que todos saibam isto, “deve-se destacar que não é apenas por ser um crime, devemos inclui-los, porque é um dever ético do ser humano de inserir pessoas deficientes [...] por estarem capacitadas não apenas para cumprir leis”. (Sassaki, 1997, p. 69).
Sendo assim, vale ressaltar que o planejamento do Atendimento Educacional Especializado (AEE) é feito em conjunto com o professor regular baseado nas dificuldades dos alunos. E apesar da escola não ter os suportes necessários, a preparação é feita através de palestras. Assim, o processo de ensino-aprendizagem é sempre em função das condições específicas dos alunos.
Evidentemente, o educador deve sempre estar inovando, se programando com novos conteúdos, e buscando soluções para solucionar os problemas que surgirem, de forma que, não deixe a desejar com os alunos de AEE e nem com os do ensino regular. Buscar criar situações interativas com os alunos para uma convivência harmoniosa e positiva. Utilizando atividades diferentes não só para o aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE), mas para toda a turma, de forma que haja equidade com todos da sala, independentemente de sua necessidade, o professor deve pensar na sala como um todo, não desprezando o aluno com NEE e nem se esquecendo de que em sua sala possui uma diversidade de criança que têm em si, diferenças sociais, das quais também necessitam de atenção. Assim como afirma Sassaki (1997, p. 164-165) que:
[...] uma sociedade inclusiva vai bem além de garantir apenas espaços adequados para todos. Ela fortalece as atitudes de aceitações das diferenças individuais e de valorização da diversidade humana e enfatizar a importância do pertencer, da convivência, da cooperação e da contribuição que todas as pessoas podem dar para construírem vidas comunitárias mais justas, mais saudáveis e mais satisfatórias.
Ainda, deve-se destacar que de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) Lei nº. 8.069/90 em seu artigo (54, § 3º), a criança tem o direito ao “atendimento educacional especializado aos portadores (sic) de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Cabe ao educador à missão de incluir este aluno com necessidades especiais, incluindo-o da melhor forma possível, e para isso, deve-se preparar o restante da turma, explicando a necessidade deste aluno, qual a deficiência que o aluno possui, falando sobre essa deficiência de forma que todos entendam cada procedimento que será tomado após a chegada deste. Assim, o professor evitará problema futuros de possíveis bullying[3] dentro da sala.
Notamos que a falta de adultos com deficiência em instituições escolares tem se tornado um problema para os alunos do AEE, pois estes, não veem nenhuma inspiração para seguirem em frente, para quererem ir além, e vencer seus obstáculos, por mais que os ensinamentos sejam qualificados, eles não têm ninguém em quem possam se apoiar.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O estudo apresentado deu-se em uma escola municipal de Rondolândia, do estado do Mato Grosso, que descrevemos o estudo de caso de uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Essa sala funciona em horário oposto ao da sala de ensino regular. O espaço não é muito grande, mas a escola, no momento, não possui muitos alunos que precisam desse atendimento, tornando a sala relativamente pequena em suficiente para a demanda que existe atualmente. Já, a sala de ensino regular, possui quadro, informáticos, armários, brinquedos, mesas e cadeiras. E, a sala de AEE possui um pequeno quadro, mesas de tamanhos diferentes, jogos, jogos específicos, brinquedos específicos e dentre outros.
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