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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  26/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  4.255 Palavras (18 Páginas)  •  1.840 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O estágio Curricular Obrigatório dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental tem como objetivo decorrer sobre a importância do estágio e realizar uma análise de suas implicações para a formação docente, mais especificamente dentro desse contexto mundial de pandemia. Nele serão apresentadas e respondidas todas as questões propostas do Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental pelo Curso de Pedagogia.

Segundo a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, o Ensino Fundamental compõe a segunda etapa da Educação Básica que tem como objetivo desenvolver no educando a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a adquirição de habilidades, conhecimentos e a formação daqueles valores que são necessários para a compreensão de um ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia e da arte na sociedade. (BNCC, 2020).

O Projeto Político Pedagógico (PPP) e sua contribuição para o ambiente escolar, assim como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) são conhecimentos específicos e fundamentos para a educação, que serão tratados também nesse contexto.

Em relação à interdisciplinaridade, esta é um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender, sendo compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude que tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem.

Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam não se integram e não se interagem.

A escola, sendo um lugar legítimo de aprendizagem, produção e reconstrução do conhecimento, precisará cada vez mais acompanhar as transformações da ciência, adotar e simultaneamente apoiar as exigências interdisciplinares que hoje participam da construção de novos conhecimentos.

1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Na leitura do artigo intitulado: A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem do autor Juares da Silva Thiesen, publicado pela Revista Brasileira de Educação, no ano 2008, o presente artigo teve como grande objetivo realizar uma breve exploração sobre a Interdisciplinaridade e o processo de Aprendizagem.

Gadotti (2004) defende que o termo interdisciplinaridade surgiu na segunda metade do século passado, quando as ciências que já existiam naquela época começaram a ser segregadas, buscando a construção de um novo conceito científico de mundo. Os pensamentos e maneiras de ensinar e aprender anteriormente foram se desfazendo, e então a interdisciplinaridade surgiu, como uma solução para o processo de ensino e aprendizagem apoiada de forma equilibrada com a pedagogia.

Em relação à temática da interdisciplinaridade esta tem sido tratada por dois grandes enfoques: o epistemológico e o pedagógico, ambos abarcam conceitos diversificados e complementares. Tanto na dimensão epistemológica quanto pedagógica, se sustenta por um conjunto de princípios teóricos formulados, por autores que fizeram uma análise critica do modelo positivista das ciências e buscam resgatar o caráter de totalidade do conhecimento. (Thiesen, 2008).

Para Japiassu (1976), a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto.

A escola sendo um ambiente de aprendizagem precisa acompanhar os avanços da ciência e estar sempre aberta para apoiar e aplicar as exigências interdisciplinares que façam o processo de construção de novos conhecimentos, já que o mundo está cada vez mais interconectado.

Para Paulo Freire (1987), a interdisciplinaridade é um processo metodológico de construção do conhecimento pelo próprio sujeito com base nas suas relações com a cultura. Ela garante uma melhor interação entre os alunos e professores, sem falar da experiência e convívio grupal. Partindo de tal princípio é importante repensar esta metodologia como uma forma de promoção de união escolar em torno do objetivo de formação de indivíduos sociais. A função da interdisciplinaridade é apresentar aos alunos possibilidades diferentes de olhar um mesmo fato.

O professor tem que ser um profissional que tenha uma visão integrada da realidade, e compreender que apenas um entendimento mais profundo de sua área de formação será suficiente para dar conta do processo de ensino. Ele necessita também de ter múltiplas relações conceituais que sua área de formação estabelece com campo de outras ciências.

A interdisciplinaridade só estará presente no trabalho e postura do educador caso ele seja capaz de partilhar o domínio do saber ou se tiver a coragem necessária para poder abandonar a linguagem estritamente técnica e jogar se de vez no domínio total, portanto, ninguém é proprietário exclusivo. Thiesen enfatiza que:

A interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude, ela tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem, ela não beneficia apenas os alunos: os professores também usufruem grandemente dessa metodologia, pois passarão a ter um conhecimento mais vasto sobre os temas abordados, que irá além das fronteiras de suas disciplinas, uma vez que integrará as várias áreas dos saberes. (Thiesen, 2008).

Thiesen (2008) ainda enfatiza que a permanência de um ensino baseado e centrado apenas na transmissão de informações não cabe mais na sociedade. Já o conhecimento de forma interdisciplinar assegura a construção de um conhecimento global, sem fronteiras entre as disciplinas e aproximando cada vez mais as áreas de conhecimento.

O mundo conectado à internet traz para a sala de aula a urgência da comunicação interdisciplinar: os Alunos/professores/escola/família fazem parte deste aglomerado de novidades e precisam participar desse processo complexo de trabalho para aproximar cada vez mais os alunos da realidade. Para acompanhar a nova visão que surge às escolas precisam quebrar paradigmas e unir benéficos do ensino tradicional com a construção do saber a partir da integração das partes.

2.

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