Educação Inclusiva e Cotidiano Escolar
Por: Fernanda Gouvêa • 11/8/2015 • Trabalho acadêmico • 436 Palavras (2 Páginas) • 570 Visualizações
A partir das leituras e discussões sobre as aulas 1 a 3, responda as questões abaixo:
1. Educação Especial estruturou-se inicialmente a partir de uma concepção de atendimento pautado no modelo médico/clínico; posteriormente, com o desenvolvimento acadêmico e científico da área, passou a ter prevalência o chamado modelo educacional. Diferencie estes dois modelos, discorrendo sobre a concepção de deficiência subjacente a cada um deles.
A deficiência no ponto de vista do modelo clínico era vista como doença, portanto estava ligada aos meios terapêuticos, com assistência de fonoaudiólogos, terapias e etc, e a educação era pouco valorizada como ensinamento aos deficientes. Com o modelo educacional a deficiência deixou de ser vista como doença, mas sim como característica do individuo. Dessa forma, o desenvolvimento passa a estar relacionado com a interação e as condições de aprendizagem.
2. Na década de 1980 o modelo educacional predominante para alunos com deficiências era denominado de “Integração”. Defina este modelo e aponte algumas das críticas que levaram, na década de 1990, à proposta de Educação Inclusiva.
Nesse modelo o aluno é preparado nas classes especiais para ingressar nas classes regulares, recebendo atendimento paralelo de acordo com as suas necessidades, ou seja, o aluno que deve se adequar à escola. Uma das críticas nesse modelo seria que o aluno ingressaria nas classes regulares somente fisicamente, pois o professor não alteraria a programação da classe para que esse aluno especial pudesse acompanhar, há falha na interação do aluno com o professor e a classe.
3. Como apontado por Glat e Blanco (2011), é preciso que tenhamos bem claro a diferença entre necessidade educacional especial e deficiência. Esses termos são muitas vezes utilizados como sinônimos, inclusive na legislação. Conceitue, comparativamente, cada um deles.
Necessidade educacional especial consiste nas demandas específicas dos alunos que, para aprender e acompanhar o planejamento geral da turma, necessitam de diferentes formas de interação, com suportes adicionais e em tempos diferenciados. A deficiência está ligada a condições orgânicas do indivíduo que nem sempre resulta numa necessidade educacional especial, por exemplo: um aluno que utiliza cadeiras de rodas, caso a escola forneça um ambiente com acessibilidade, ele não necessariamente terá problemas em acompanhar o currículo da classe.
4. Em que medida pode-se dizer que o papel e a função da Educação Especial se transformaram com o paradigma da Educação Inclusiva?
Em que a educação especial não é mais considerada uma modalidade de educação paralela, mas como um conjunto de recursos em que as escolas devem aderir e transformar as classes regulares para atender a diversidade de seus alunos, transformando permanente o ambiente para os alunos especiais incluídos.
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