Educação e Diversidade

Pluralidade cultural e Multiculturalismo

A pluralidade cultural valoriza as características étnicas e culturais de diferentes grupos sociais.

Conforme a singularidade de cada um, levando em conta a ampla diversidade, étnica, linguística, religiosa, regional, racial, orientação sexual, históricas.

Todas as culturas humanas criaram modos de viver coletivamente, de organizar sua vida política, de se relacionar com o meio ambiente, de trabalhar, distribuir e trocar as riquezas que produzem.

Sendo assim a pluralidade cultural indica um acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos nós.

Ate hoje essas diversidades nunca foram valorizadas dentro da nossa sociedade, fomos levados á uma ideia de que somos todos iguais devido a falta de interesse pessoal e incentivo familiar.

Uma das piores consequências dessa falta de conhecimento cultural é o preconceito racial, religioso, sexual, moral e a descriminação por aspectos políticos e socioeconômicos.

Já no multiculturalismo  existe a valorização das diferenças culturais, onde abrange os diferentes aspectos da pluralidade cultural  tanto na educação como na sociedade.

Em geral existem varias maneiras de abordarmos o multiculturalismo, dentre elas consideramos três abordagens fundamentais nesta proposta, o multiculturalismo assimilacionista, o multiculturalismo diferencialista  e o multiculturalismo intercultural.

Segundo a abordagem assimilacionista devemos considerar que somos diferentes e com oportunidades diferentes, mas a intenção é que todos, independentemente da cultura particular se adapte a cultura dominante, desconsiderando qualquer diferença sendo na forma de falar, nas suas crenças, valores e etc. No caso da Educação trabalha-se um sistema de universalização da escolarização, onde todos são chamados a fazer parte da escola, sem que a diversidade cultural de cada um seja trabalhada.

Na questão do multiculturalismo diferencialista, a proposta é de que quando não valorizarmos as diversidades culturais, descritas na abordagem anterior, acaba-se por negar a diferença. Sendo assim acredita-se que a melhor maneira de lidar com tais diferenças e valorizar a particularidade de cada um, dando oportunidade e liberdade para que todos se expressem e vivam da maneira cultural pela qual foram ensinados.

É preciso enfatizar tais diferenças dentro da sala de aula para que as pessoas aprendam desde cedo que somos diferentes.

Já na abordagem intercultural considera-se que existem várias diferenças dentro de uma mesma cultura, antes abordada como diversidade cultural, ou seja variados costumes, dentro de uma mesma cultura seja ela determinada por região, crença religião, raça etc.

Entende-se que as culturas estão em continuo processo de construção, que vão se reformulando conforme as mudanças que ocorrem ao longo do tempo pelas pessoas e pela junção das próprias culturas. Essa visão se opõe as duas abordagens anteriores. Na área da educação o objetivo é favorecer um reconhecimento do outro para que a relação entre diferentes grupos socioculturais seja possível.

O desafio é respeitar os diferentes grupos sociais que componha a sociedade brasileira e mundial.

E também lutar por respeito e diferenças que sejam a visão de um novo mundo, evitando o preconceito e a discriminação nas futuras gerações.

A valorização das diferenças culturais e a busca para que tais diferenças se mostrem como nossa verdadeira realidade é essencial na área da educação, sendo esta talvez a maior responsável pela formação da criança como seres humanos e cidadãos. Onde a criança geralmente tem o primeiro contato com as diferenças socioculturais. Ensinando os futuros adultos a respeitar as diferenças quem sabe assim, evitando tantas discriminações e o preconceito.