Educação na América Latina e Caribe
Por: Kelvin Dores • 30/11/2015 • Artigo • 5.193 Palavras (21 Páginas) • 286 Visualizações
GILMAR FERREIRA DE AQUINO
EDUCAÇÃO NA AMÉRICA LATINA E CARIBE: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE UM CENÁRIO FUTURO
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ALVORADA PLUS - ISEAP
CAMPO LIMPO/SP
2015
GILMAR FERREIRA DE AQUINO
EDUCAÇÃO NA AMÉRICA LATINA E CARIBE: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE UM CENÁRIO FUTURO
Trabalho apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de licenciatura em Matemática, do Instituto Superior de Educação Alvorada Plus – ISEAP, sob a orientação do Professor Fernando Beraldo.
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ALVORADA PLUS - ISEAP
CAMPO LIMPO/SP
2015
A EDUCAÇÃO NA AMÉRICA LÁTICA E CARIBE: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DE UM CENÁRIO FUTURO
Gilmar Ferreira de Aquino
RESUMO
Este artigo apresenta uma pesquisa sobre a educação na América latina no contexto pedagógico. Para tanto, tem como objetivo identificar e analisar dificuldades e facilidades, erros e acertos do passado, presente do sistema educacional, e com isso ter uma visão ampla do futuro próximo. Para isto, foi feito um levantamento bibliográfico de artigos das agências de desenvolvimento, e de especialistas no assunto. A educação na América Latina é um tema muito amplo, por ser composta por muitos países e situações diversas, mas o foto principal desse artigo é demonstrar o futuro da educação, o que esta sendo feito, e o que pode ser feito para a evolução da educação, em um modo mais especifico no Brasil, maior país da América latina. Demonstrar a situação da educação de todos os lados possíveis, e assim chegar a uma conclusão mais incisa e fundamentada sobre que rumo tomar, e qual a situação que um recém-formado irá encontrar ao lecionar. Educação é um tema delicado por ter diversas formas e técnicas de ser aplicada, o que não pode se negado é a importância da mesma, para a estrutura de uma economia sólida. Uma sociedade que tem a capacidade de formas opinião, tem a capacidade de modificar toda a estrutura de um país.
Palavras-chave: Educação. América Latina. Lecionar. Dificuldade. Sistema Educacional.
Introdução
Diante da atual situação da educação na América Latina, com inúmeros problemas envolvendo o sistema educacional, pode ser notado um agravamento na desigualdade, onde nem mesmo o ensino privado alcança níveis de excelência, e só uma minoria adquire um alto grau de conhecimento, para que sejam capazes de se tornar formadores de opinião, podendo assim ter uma real mudança, evidenciando o descaso do poder publico.
O professor é fundamental na educação e formação dos cidadãos, pois ele não só transmite o conhecimento básico para o desenvolvimento técnico e/ou intelectual da criança, como também transmite valores para a vida toda. Um novo estudo que foi feito é sobre a qualidade do professor na América Latina e de novos conceitos do sistema educacional, buscando uma evolução.
Embora a importância do bom ensino seja intuitivamente óbvia, somente na última década as pesquisas sobre educação começaram a quantificar o alto impacto econômico da qualidade do professor. Em um mundo em que as metas dos sistemas educacionais estão passando por transformação, de um enfoque na transmissão de fatos e memorização para uma ênfase nas competências do estudante — para o pensamento crítico, solução de problemas e aprendizagem para a vida.
A partir das políticas educacionais implementadas, foi possível expandir a cobertura do sistema público de ensino, principalmente no nível fundamental, cujo acesso foi praticamente universalizado. Apesar desse avanço, a qualidade do ensino oferecida nas escolas públicas é extremamente baixa. Persistem problemas de reprovação, evasão e abandono. Em comparação com outros países da América Latina, a população brasileira possui baixa escolaridade, em termos de anos de estudo.
Esse artigo tem como intuito promover o debate sobre a educação como um todo, desde a estruturação, em relação a prédios, equipamento, materiais, e o poder intelectual, a educação tem que ser tratada com prioridade em qualquer país, espero que com os dados levantados seja despertado na sociedade, uma vontade de mudança.
O artigo esta organizado em três sessões além desta introdução e da conclusão. Na primeira será apresentado quem são os responsáveis pelo ensino, mais especificamente com um levantamento de publicações do PISA (Programa de Avaliação Internacional de Estudantes). A sessão dois analisa tendências e desafios da Educação na América Latina. Por fim a sessão três analisa as Lições à América Latina do maior ranking global da educação.
Desenvolvimento
- Quem são os professores da América Latina?
A maioria é do sexo feminino, com status socioeconômico relativamente baixo. Cerca de 75% dos Professores da América Latina são mulheres. Na América Latina, os professores de educação básica (pré-escola, primária e secundária) constituem um capital humano de sete milhões de pessoas, ou seja, 4% da população ativa da região, e mais de 20% dos trabalhadores técnicos e profissionais. Seus salários absorvem 4% do PIB ( Produto Interno Bruto) do continente e suas condições de trabalho variam de uma região para outra, inclusive dentro das próprias fronteiras.
Os professores são também os mais pobres do que o conjunto global de estudantes universitários. Os dados de ingresso na Universidade mostram que os estudantes que graduam em Pedagogia têm status socioeconômico mais baixo e maior probabilidade de serem estudantes universitários de primeira geração do que os que ingressam em outros campos; dados indicam um conjunto de estudantes cuja vida lhes concedeu experiência limitada em outras profissões, e por tanto aspirações acadêmicas mais limitadas. Além disso o corpo docente da América Latina esta envelhecendo. No Peru, Panamá e Uruguai o professor médio tem mais de 40 anos; o grupo mais jovem fica em Honduras e Nicarágua, 34 anos de média.
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