Educação de Jovens e Adultos no Brasil e Variação Linguística
Por: Jú Parmigiani Antunes • 21/8/2017 • Trabalho acadêmico • 2.759 Palavras (12 Páginas) • 208 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO UNIDADE 03
CURSO PEDAGOGIA - LICENCIATURA
DISCIPLINAS NORTEADORAS: Didática da língua portuguesa; Educação de jovens e adultos; Políticas educacionais; Competências profissionais; Fundamentos da gestão em educação; Pedagogia empresarial.
DESAFIO PROFISSIONAL:
Educação de Jovens e Adultos no Brasil
e Variação Linguística
INTRODUÇÃO
Esse desafio profissional tem como proposta levantar informações, legislações e assuntos relacionados ao ensino da educação de jovens e adultos no Brasil e elaborar um modelo de plano de aula para introduzir o tema “variação linguística” nas aulas de Língua Portuguesa, que sirva como referência de auxílio aos professores dessa modalidade a organizarem seu planejamento.
As políticas educacionais a partir da década de 1980, têm o sentido de democratização da educação e objetivam o acesso à educação básica para todos. (BRASIL, 1996) Sendo assim, a educação para jovens e adultos possibilita ao indivíduo retomar seu potencial, desenvolver suas habilidades, atualizar seus conhecimentos, confirmar competências adquiridas na educação extraescolar e, na própria vida, trocar experiências, possibilitar um nível técnico e profissional mais qualificado, e ampliar suas experiências socioculturais prévias. (STRELHOW, 2010)
Portanto, na educação de jovens e adultos, estudar variação linguística é fundamental pois pode contribuir com a conexão entre os conteúdos estudados na escola e a vida cotidiana, possibilitando a compreensão sobre a diferença entre a linguagem falada e a escrita, bem como a reflexão sobre a utilização de gírias, diferenças de pronúncia e vocabulários específicos de acordo com as diferentes regiões do país. Juntamente com o incentivo ao diálogo, à criatividade e a criticidade, contribuem com a participação ativa dos alunos na escola e na sociedade. (JARDIM, 2016)
Sendo assim, para a elaboração deste projeto, será realizado um levantamento bibliográfico do tema com o objetivo de refletir sobre a educação de jovens e adultos, buscando estratégias e fundamentações que possam contribuir com o trabalho nessa modalidade e o desenvolvimento de planos de aula no tema de variações linguísticas.
DESENVOLVIMENTO
PASSO 1: Parecer sobre os Artigos 37 e 38 da Lei de Diretrizes e Bases que tratam da Educação de Jovens e Adultos
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases - LDB nº 9394 de 1996, a educação de jovens e adultos é destinada, gratuitamente, aos jovens e adultos que não concluíram os estudos regulares do ensino fundamental e médio na idade própria, sendo as idades mínimas de 15 anos para o ensino fundamental e 18 anos para o ensino médio. Devendo o Poder Público assegurar o acesso e permanência desses jovens e adultos, inclusive os trabalhadores, dentro do ambiente escolar e garantir uma educação de qualidade, para o sucesso da democratização, fazendo com que esses efetivamente aprendam e sejam preparados como cidadãos para a sociedade. Para isso a escola e os educadores precisam estar estruturados e organizados para acolher, ensinar e formar esses jovens e adultos. Sendo na troca de conhecimentos, entre as experiências trazidas das vivências dos alunos, com os saberes dos educadores, que as aprendizagens democráticas são construídas. (VÍDEO, 2014)
PASSO 2 – Questões sobre as páginas 20 a 26 do Caderno de Educação de Jovens e Adultos (SEDF, 2013)
1) Quais são os pressupostos teóricos da Educação de Jovens e Adultos?
Os jovens e adultos que buscam o processo educativo tardiamente, estão em busca de melhores condições de vida, a fim de resgatar a autoestima, a afetividade, o reconhecimento e o respeito. E ao receberem educação, esses sujeitos estão saindo da zona de exclusão, e recebendo o que é deles por direito, para o melhor desenvolvimento humano e o progresso social.
Assim na educação de jovens e adultos deve sempre se considerar as diferenças culturais, sociais e econômicas do público alvo, de modo que respeite os ritmos pessoais e coletivos, levando em consideração a distribuição do tempo do estudante da classe trabalhadora entre escola, trabalho e família, bem como os diferentes saberes para a construção da aprendizagem do currículo da modalidade.
2) Quais as perspectivas de avaliação na Educação de Jovens e Adultos?
A avaliação na educação de jovens e adultos, não deve seguir um modelo autoritário e classificatório, portanto precisa estabelecer uma relação de autonomia do estudante, utilizando como princípios as experiências de suas trajetórias de vida e seus conhecimentos anteriormente construídos, e a ressignificação desses saberes dialogados com novos conhecimentos no processo de ensino-aprendizagem.
Na perspectiva da avaliação formativa deverão ser consideradas a avaliação formal (testes / provas, trabalhos, projetos escolares, e atividades de casa e outros), avaliação informal (auto avaliação, valores e juízos de encorajamento) e outros formatos que forem definidos no projeto político-pedagógico das escolas, de maneira construtiva, colaborativa e não punitiva e excludente.
E cabe ao conselho de classe avaliar e reconduzir, quando necessário, o processo de aprendizagem, prezando pelos encaminhamentos pedagógicos acerca das práticas avaliativas envolvendo todos os sujeitos do processo educativo de forma processual e contínua, com olhar interdisciplinar de aprendizagem e formação, durante e não apenas ao final do semestre letivo.
PASSO 3 – Importância de realizar um trabalho sobre variação linguística na Educação de Jovens e Adultos
Muitas vezes os jovens e os adultos, se expressam de maneiras informais, por meio de gírias e expressões corriqueiras, porém em determinadas situações da vida, deve-se usar palavras
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