Educação e diversidade
Por: Marcia Senna • 26/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.163 Palavras (9 Páginas) • 256 Visualizações
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TRABALHO
EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE
PROF VERONICA CARTOCE
PEGAGOGIA-NOTURNO
SÃO PAULO
2016
Introdução
A formação docente é uma forma de apresentar as limitações do conceito de competência para formação de professores que tinha uma proposta de formação que de fato seja construtivista para propor e interagir diversas genericidades, levando em conta que é um desafio a satisfazer.
A superação do conceito é proposta por meio dos conceitos de trabalho e atividade, tomados como referência teórica das pesquisas apresentadas ao final do texto e cujos resultados trazem implicações para a organização e elaboração de propostas de formação docente nas quais os professores apropriem-se dos objetos de seus trabalhos, num processo formativo do humano no homem fornecendo-lhe meios para a sua libertação.
Esse trabalho tem como objetivo voltado a educação e busca socializar discussões e procedimentos pedagógicos em varias questões como identidade, gênero, sexualidade, religião e cultura juvenil, a intenção não é, e jamais poderia ser oferecer solução ou proposta aplicáveis a toda e qualquer situação educativa.
É saber lidar as diferenças e mostrar direitos e deveres que todos nos temos, contribuir para a superação de preconceitos e descriminação.
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1-formação docente em uma perspectiva cultural
a formação docente na perspectiva cultural que hoje é uma preocupação poder prepara um profissional que esteja apto a ter objetivo de trabalhar num processo formativo do humano ao homem fornecendo-lhe meios para a sua libertação e não contribuindo para um regresso.
Entendemos que é no trabalho docente, ao desenvolver ações que tenham objetivos de dar conta dos desafios cotidianos de ensinar nesse processo, a apropriação pelo sujeito das formas sociais de realização.
Formar professores é uma tarefa bastante complexa. Justamente por isso, não são medidas simplistas e banalizadoras, apresentadas como uma fórmula mais eficiente e produtiva de preparar os profissionais da educação, que irão resolver os problemas atuais das licenciaturas. Ademais, a não-valorização do profissional da educação, os salários aviltantes, as precárias condições de trabalho e a falta de um plano de carreira para a profissão continuam sendo questões fulcrais sem solução, que afetam diretamente a formação docente no Brasil. Os problemas centrais das licenciaturas apenas serão resolvidos, na verdade, com a implantação de mudanças drásticas na atual condição do profissional da educação.
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Questões éticos raciais na escola
Em 9 de janeiro 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 10.639, uma medida de ação afirmativa que torna obrigatória a inclusão do ensino da historia da África e da cultura Afro brasileira nos currículos de estabelecimentos de ensino publico e particulares da educação básica.
A implementação da lei 10.639/03 e de suas respectivas diretrizes curriculares nacionais vem somar as demandas do movimento negro, de intelectuais e de outros movimentos.
Como já era de se esperar muitos nem procurara compreender o contexto do surgimento dessa nova lei e já criticam. Ha ate mesmo aqueles que a chamam de autoritarismo do Estado e, outros, de racismo as avessas .Mas, para alem de opiniões precipitadas e preconceituosas sobre o tema, é importante refletir sobre o que essa lei representa no contexto das relações raciais do brasil. Mas, afinal, o que a escola tem a ver com isso e por que essa lei existe?
Reflitamos, por um momento, no que aprendemos sobre a África, a cultura de matriz Afro-brasileira e negra na escola.
Trabalhar a questão racial é ter uma consciência que tem que sair da zona de conforto, para que esse tema justamente vá alem do que é proposto pela escola, ter que investir em matérias de apoio e ainda conviver em um cenário na qual parece que não tem problema racial, o racismo fundamenta-se em múltiplos fatores que se enraíza e se espalha por diferentes sociedades e espaços sociais, quando se fala na questão racial os indígenas também entram nesse quadro.
Os indígenas brasileiros também sofrem com a invisibilidade histórica e o descaso com seus valores, conhecimentos e produções culturais.
‘Ao longo da historia, os direitos dos povos indígenas foram e são violados por causa dos interesses das elites por suas terras, pelos interesses dos não-indios nos recursos minerais e naturais no patenteamento’ .
(Tupinikiw de Aracruz, Almeida) (2007 pg.28)
Essa questão nas escolas e sala de aulas é o que o professor deve fazer?
Essa educação exige um preparo do educador o conhecimento sobre historia e cultura dos negros e indígenas que não seja somente lembrada em datas comemorativas e sim fazer parte do cotidiano e buscar a valorização do negro e a diminuição do preconceito levando essa informação para o aluno.
Isso pode acontecer mostrando, danças, roupas, os colares, as praticas, arrumação de cabelo, em torno dessa cultura a diversos costumes que merece serem lembrados e reconhecidos, é uma riqueza conhecer essas culturas, essa falta de informação leva as pessoas a não conhecer e isso gera o preconceito.
Além disso, compreender a África desfaz a noção primária de que, naquele continente (do qual não sabemos sequer os nomes dos países), só existe miséria, fome, doenças endêmicas, guerras “tribais” e atraso.
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A riqueza cultural, étnica, linguística, artística, intelectual, bem como as nuances de uma história tão complexa quanto o nó que reconhecemos em uma Europa ou Estados Unidos, são deixados de lado. A África, sem
sombra de dúvidas, torna-se o bode expiatório de nossa cegueira internacional, a nossa ignorância orgulhosamente ostentada em preconceitos. Nesse sentido, já se passou da hora de olhar a história mundial com outros olhos, até para entender nossa situação presente com maior cuidado e atenção.
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