Educação e trabalho
Por: tucson • 18/10/2015 • Trabalho acadêmico • 413 Palavras (2 Páginas) • 234 Visualizações
- A leitura do livro de Suzana Albornoz é muito importante para o nosso curso. Não deixe de apreciar este livro porque ele contém elementos necessários para a compreensão dos textos que estão por vir.
Deixo aqui um pequeno roteiro de leitura que pode ajuda-lo(a):
- . A partir da página 15 a autora nos apresenta “o que o trabalho tem sido”. Neste capítulo ela desenvolve um histórico de como o trabalho se desenvolveu ao longo de nossas sociedades. Não se trata de uma tarefa ou conceito estático, imutável. Explica detalhadamente como os excedentes da agricultura acabaram por propiciar o surgimento de comerciantes, artesãos, burocratas e tantas outras figuras. Ainda neste capítulo faz uma breve apresentação da Revolução Industrial e o desenvolvimento da tecnologia que permitiu a construção de linhas de montagem e automação.
. Já na página 32 afirma: “a separação entre os lugares de trabalho e de moradia, contudo, não é a única separação que caracteriza o trabalho atual. Na linha de montagem da fábrica, como nos corredores e seções especializadas dos labirintos burocráticos, separam-se partes do processo de produção de um objeto, de um projeto”. O assunto que está sendo aqui abordado é o aparecimento do Taylorismo, sua lógica de segmentação. Quando surge a manufatura inicia-se este longo processo de controle dos tempos e dos movimentos dos trabalhadores que acabará por transformá-lo em apêndice da própria máquina. .
A partir destes fatos os trabalhadores estarão sujeitos à “alienação” que rouba do homem moderno seu tempo e sua energia. Nossa autora, imbuída de uma perspectiva marxista, irá criticar a sociedade capitalista: a força de trabalho é comprada como uma mercadoria.
. Entretanto, é a partir da página 50 que Albornoz estabelece um debate sobre a ética do trabalho. Numa perspectiva histórica apresenta como gregos, hebreus, cristãos e mais tarde os protestantes se relacionaram com o labor, esforço, suor. A partir da página 62 passa citar filósofos modernos e sua interpretação sobre a realidade do trabalho. Hegel e sua nova concepção sobre trabalho: “Hegel enriquece e aprofunda o conceito de trabalho, acentuando principalmente seu aspecto positivo e seu papel na formação do homem” (p. 63); Fourier e sua visão socialista do mundo: “toma o trabalho do campo como quase o único trabalho necessário e passível de tornar-se atraente, saudável, realizável ao ar livre, com muito espaço, e variável conforme as estações ...” (p. 68) e, finalmente, Marx que vai ao fundo na análise do processo de divisão do trabalho e alienação do trabalhador no mundo capitalista.
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