Educação na Primeira republica e Era Vargas
Por: sarabicelli • 19/3/2019 • Resenha • 570 Palavras (3 Páginas) • 156 Visualizações
A educação na Primeira República é marcada pela criação dos grupos escolares e pela escola normal, o grupo escolar era para nível de ensino elementar, formar os cidadãos da república ou seja ler, escrever e contar, além de conhecimentos básicos das ciências, história e geografia. Embora ela fosse pública e laica continuava favorecendo somente os filhos das elite, deixando assim os mais pobres e os ex-escravos sem uma educação de qualidade, tendo eles que ir para escolas que ficavam afastadas e que não tinham financiamento e nem professores de qualidade. Os filhos de imigrantes europeus tiveram que acompanhar seus pais para as fazendas de café e ficaram subordinados as elites agrarias, assim eles também não tiveram acesso a escola por morarem nas fazendas.
Já as escolas normais eram destinadas para formar os professores especialmente para as mulheres filhas dos oligarquias agrarias. Recebiam um ensino de ótima qualidade pautadas nos conhecimentos humanísticos, clássicos e no método intuitivo seguindo o projeto dos progressistas da Europa.
O legado educacional herdado pelo governo provisório de Vargas nos mostra o abandono da educação para as classes mais podres, onde a maioria dos brasileiros eram analfabetos. Com isso o governo provisório de Vargas criou o Ministério da educação e saúde comandado por Francisco Campos, colocou fim na laicidade ( não ensino religioso nas escolas) e implantou a primeira reforma educacional a nível nacional. Esta reforma ficou conhecida como a “Reforma Francisco campos”. Foi a reforma do ensino secundário consolidando o elitismo que vinha tradicionalmente implantado na educação brasileira fazendo assim somente ficar ainda mais difícil para as classes mais pobres ter acesso a faculdade. Tinham o objetivo educacional de elite, para criar pessoas em sua juventude ter uma profissão liberal e na sua velhice governar o pais.
Em 1932 Fernando de Azevedo publicou um documento assinado por mais vinte e cinco intelectuais denominado de “reconstrução educacional do Brasil. O manifesto pode ser considerado um dos marcos da educação burguesa clássica ou seja ele buscava uma escola de estado laica ( sem ensino religioso) e gratuita para todos.
A reforma de Capanema de 1942, Foi de grande importância para a educação, reformas que reflete muito hoje em nossa educação. Com a reforma de Capanema foi subdividido o ensino médio de segundo ciclo para somente um cientifico e um clássico pois o ensino médio de anteriormente era de três cursos complementares para Medicina, Direito e Engenharia passou a ser de dois com apenas três séries cada um. Porém o ensino básico continuou sendo mais voltado para as classes de elite, já que os cursos eram como uma preparação para as universidades. Por causa do grande crescimento na sociedade urbano-industrial o pais precisava de mão de obra especializada com formação rápida, já que os outros cursos demoravam muito e também eram para as classes mais altas. Então criaram SENAI E SENAC que é até hoje escolas técnicas e profissionalizantes mais conhecidas em nosso pais ( era reservada a prole das camadas médias urbanas e os trabalhadores fabris), já os cursos superiores de direito, medicina e engenharia que formavam os futuros políticos ficaram longe de fazer parte da educação das classes mais pobres.
Mesmo com todos os avanços que aconteceram da Primeira Republica até a Era
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