Entendendo skinner
Por: Alessandra Santos • 10/12/2015 • Trabalho acadêmico • 2.372 Palavras (10 Páginas) • 227 Visualizações
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
CÂMPUS JATAÍ
CURSO DE PEDAGOGIA
ALESSANDRA RIBEIRO SANTOS
IVONE LOURO DE ALENCAR SILVA
LIDIANE ANDRADE SILVA
MEU PENIQUINHO, MINHA CADERINHA ESPECIAL: APLICANDO A TEORIA COMPORTAMENTALISTA
JATAÍ-GOIÁS
2015
ALESSANDRA RIBEIRO SANTOS
IVONE LOURO DE ALENCAR SILVA
LIDIANE ANDRADE SILVA
MEU PENIQUINHO, MINHA CADERINHA ESPECIAL: APLICANDO A TEORIA COMPORTAMENTALISTA
Trabalho de experiência aplicando a teria comportamentalista, apresentada ao Colegiado Docente do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Câmpus Jataí (CAJ), junto à disciplina de Psicologia da Educação I, como parte dos requisitos para aprovação na disciplina. Área de Concentração: Educação. Linha de Pesquisa: Educação e Psicologia. Professora Doutora Rosely Ribeiro Lima.
JATAÍ - GOIÁS
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 Tema 4
1.2 Problematização sobre o tema 4
1.3 Objetivos 5
2 REFERENCIAL CONCEITUAL 5
3 DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA REALIZADA 8
4 REFLEXÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
1 INTRODUÇÃO
Certamente você não se lembra de quando fez xixi no vaso pela primeira vez, dentro de um banheiro em pé, ou sentado, de porta aberta ou fechada. Todos nós passamos pela experiência do aprendizado de fazer nossas necessidades fisiológicas em determinados lugares, socialmente aceitos. A transição das fraldas para o banheiro deve ser feita com paciência e sem pressão. Muitas mães se desesperam ao ver que seus filhos, já grandinhos, às vezes com mais de três anos, ainda não conseguem fazer cocô no banheiro.
Esta experiência realizada pelo grupo de alunas, Alessandra, Lidiane e Ivone do curso de Pedagogia, da disciplina de Psicologia da Educação I da UFG- Jataí, se dispõe a realizar a experiência de ensinar uma criança de 2 anos e 2 meses a fazer suas necessidades fisiológicas no banheiro de sua própria residência, utilizando a teoria comportamentalista de Skinner para a sua aplicação. A criança será observada pela mãe que faz parte do grupo, durante o período de duas semanas, acompanhando diariamente a evolução ou não da experiência.
1.1 Tema
Aplicando a Teoria comportamentalista no cotidiano da criança: Aprendendo a usar o banheiro para fazer as necessidades fisiológicas.
1.2 Problematização sobre o tema
Qual será a relação da criança em contato pela primeira vez com o peniquinho?
3 Objetivos
- Aplicar a Teoria comportamentalista no processo de ensino aprendizagem da criança na utilização do banheiro para fazer suas necessidades fisiológicas.
- Observar o desenvolvimento/ evolução da experiência.
- Avaliar os resultados da experiência após duas semanas.
2 REFERENCIAL CONCEITUAL
Para a realização da análise do comportamento é imprescindível o entendimento de como se constituiu e se definiu os principais conceitos da teoria comportamentalista. Ela é baseada no estudo do comportamento, também chamado de Behaviorismo, realizada pelo seu precursor, o americano John B. Watson. Ele via o comportamento como objeto da psicologia e dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando um objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Portanto o Behaviorismo dedica-se ao estudo das intenções entre o indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). O homem começa a ser estudado a partir de sua interação com o ambiente, sendo tomado como produto e produtor dessas interações.
O mais importante Behaviorista que sucedeu Watson, foi B.F Skinner (1904-1990), que desenvolveu um programa para controle comportamental da sociedade, promoveu técnicas de modificação de comportamento e inventou um berço automático para embalar bebês. Skinner defendia um sistema empírico sem estrutura teórica para a condição de uma pesquisa, dedicava se ao estudo das respostas, ele se preocupava em descrever e não em explicar o comportamento.
A pesquisa de Skinner tratava apenas do comportamento observável, ele acreditava que a tarefa de investigação científica era estabelecer as relações funcionais entre as condições de estímulo controladas pelo pesquisador e as respostas subsequentes do organismo. O organismo humano seria controlado e operado pelas forças do ambiente, pelo mundo exterior e não pelas forças internas.
Para entendermos o Behaviorismo de Skinner é preciso conhecer os dois tipos de respostas aos estímulos que ele identificou, a partir de experiências com animais em laboratório: o respondente/reflexo ou operante.
O comportamento respondente ou reflexo está diretamente ligado as nossas reações. São todas as nossas respostas que têm impacto direto sobre o ambiente, são respostas involuntárias das quais não temos controle, uma dimensão da nossa ação, está relacionado ao nosso sistema nervoso autônomo. O reflexo pode ser Inato, comportamento biológico e pré-estabelecido, que não requer aprendizagem, ou reflexo aprendido, reflexo habituação ou reflexo de potenciação.
O segundo tipo de respostas identificadas por Skinner, são aquelas que não estão correlacionados com nenhum estímulo, o comportamento operante, que pode ser chamado de ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante. É uma ação voluntária e está sobre domínio de quem executa. O comportamento operante é 100% aprendido, ele não é uma resposta que tem características inatas, ele obedece à outra regra na interação do organismo com o ambiente. O estímulo é a resposta operante e a consequência atuando sobre essa relação de estímulo resposta, ou seja, a resposta produz consequência e vai sendo modificada por essas consequências. A emissão da resposta uma vez que ocorre, vai produzir consequência, e as consequências vão alterando as respostas denominando assim o processo de condicionamento operante.
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