Entrevista e Reflexão com Coordenadora

Registro reflexivo sobre a entrevista

O presente trabalho consiste numa entrevista feita a uma coordenadora pedagógica e a

orientadora entrevistada foi Raquel Z. 40 anos. Graduada em Letras, pós-graduada em “Ética,

valores e cidadania na escola” e mestre em linguagens e letramentos.

Quando escolheu o curso de Letras não pensava em ser professora, fez o curso porque sabia que

lhe traria uma bagagem cultural interessante e seu plano era prestar concursos na área jurídica,

como Oficial de Justiça, por exemplo.

No terceiro ano da faculdade ela diz que já começou a das aulas em cursinhos da faculdade e

que se sentiu muito realizada nessa função. E que nesse momento começou a se imaginar

seguindo essa profissão. E realmente, em seguida, decidiu ser professora.

Quando ela começou a carreira como professora sentiu algumas dificuldades, mas nada a

impediu que seguisse o que agora ela almejava, que era fazer com que o interesse de aprender

fosse despertado nos alunos, incentivando-os e Raquel conta que fazia várias experiências

cotidianas para que os alunos se sentissem empogados com as aulas que ela lecionava. Para isso

ela diz que busca partir do pressuposto de que é necessários trazer aulas que se encaixem com a

realidade desses alunos, seu contexto, problematizando o dia a dia, assim os alunos se sentiam

realmente inseridos naquele universo, a escola.

Raquel lecionou por 15 anos e então sentiu vontade de prestar o concurso para Orientadora

Pedagógica. Foi aprovada e hoje atua na profissão há quase 2 anos. Ela conta que estava muito

convicta de que como orientadora ela conseguiria estimular os professores, seus colegas de

trabalho, ela queria que eles se sentissem como ela se sentia lecionando em sala de aula. Mas

logo sentiu que essa tarefa não era assim tão simples, que isso dependia muito da visão de

mundo de cada professor e a maioria segue uma linha tradicional da educação, não levando em

consideração a identidade de seus alunos e problemas do cotidiano que cada um vivia.

Ela alega que logo no primeiro ano atuando na profissão de Coordenadora já sentia que a tarefa

da qual ela sonhava levaria muito tempo para que fosse realizada. Raquel até brinca finalizando

que é necessário tirar muitos professores da “caixinha”.

Considerações Finais

3

A entrevista foi espetacular, aprendi muito com a entrevistada e senti total afinidade com as falas