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Estágio Sensório Motor: Piaget, Luquet e Lowendelf

Por:   •  22/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  151 Visualizações

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         Introdução teórica

      Jean Piaget

Piaget descreve o desenvolvimento cognitivo como uma série de estágios. Cada estágio contém uma mudança produtiva de um tipo de comportamento ou pensamento para outro.

Estágio Sensório Motor

         O primeiro estágio é o sensório motor, começa de 0 aos dois anos de idade. O bebê nesse período vai evoluindo, no início começa com movimentos involuntários, depois a fazer o exercício com o corpo e a coordenação motora começando a querer pegar tudo que vê, empilhando objetos, aponta aquilo que quer (não tem a fala) e utiliza o corpo para dizer o que ele quer que com o tempo as palavras vão surgindo e aumentando seu vocabulário.

Estágio pré-operatório

         O estágio pré-operatório vai dos dois anos aos 7 anos de idade, onde a criança apresenta um sistema de representação e utiliza símbolos, como palavras para representar eventos, lugares e pessoas.

 Está também na função simbólica, compreensão identidades, compreensão de causas e efeito a capacidade de classificar e a compreensão de número. Como Piaget nos mostra, que as crianças não tem a capacidade de pensar com lógica, até o estágio das operações concretas na terceira fase da infância.

Estágio operações concretas

         O estágio das operações concretas é dos sete anos aos doze anos de idade, a criança pode resolver problemas de maneira lógica, tendo percepção da diferença entre a aparência e a realidade dos objetos entra elas são competentes com os números e capazes de diferenciar a realidade da fantasia.

Estágio operação formal

Por fim, no estágio de operações formais tem início aos 12 anos de idade e estende até a vida adulta. A pessoa pensa, lida com as situações hipotéticas e pensar em possibilidades.

As operações formais dão uma nova maneira de manipular a informação. Os adolescentes não são mais limitados, com isso tem a liberdade de pensar no que poderia ser verdade e não apenas no que é verdade.

Georges-Henri Luquet

Luquet compreende o desenvolvimento do grafismo infantil em quatro etapas importantes, sendo Realismo Fortuito, Realismo Gorado, Realismo Intelectual e Realismo Visual, demonstrando que o desenho sofre mudanças e destacando uma realidade que vai se modificando conforme a criança vai avançando em idade. Para ele a principal característica do desenho infantil é a realidade, onde quando a criança desenha expressa uma intenção.

Realismo Fortuito

          O grafismo começa pelo rabisco, que ainda é muitas vezes encarado de maneira pejorativa, sendo ignorado em favor de um desenho orientado para a representação de uma realidade visual.

                        No Realismo Fortuito a criança começa a fazer traços sem objetivo algum, mesmo sabendo que os riscos realizados podem querer demonstrar um objeto determinado e, a criança não considera a idéia de possuir a mesma habilidade. Podemos identificar nesta fase as famosas “garatujas”, ou seja, “rabiscos” que são os primeiros traços que a podemos observar nos desenhos das crianças.

 

Realismo Gorado

         A segunda fase descrita por Luquet é o Realismo Gorado, quando a criança quer ser realista em seu desenho, reproduzir sua forma. Porém acaba sobrepondo uma fase de aprendizagem onde está cercada de fracassos e sucessos. O exagero das dimensões está presente nesta fase, onde a criança não faz relação entre os elementos do desenho.

Realismo Intelectual

         No Realismo Intelectual a criança tenta reproduzir o objeto representando não só o que se vê, mas tudo o que ali existe e dar a cada elementos para sua forma exemplar. Havendo duas fases: o plano deitado (os objetos não são representados em sua forma real, mas deitados em torno de um ponto, por exemplo, as árvores ficando de cada lado da estrada) e a transparência ou representação paralela do objeto e seu conteúdo, porque a criança mistura pontos de vista diferentes.

Realismo Visual

         É geralmente em torno dos doze anos, podendo ser desde os oito ou nove, que aparece o final do desenho infantil, marcado pela descoberta da profundidade e a subordinação às suas leis, daí uma perda, uma diminuição do progressivo do grafismo, que perde seu humor e tende a utilizar traços de produções adultas. Posições de um objeto (esquerda, direita, acima, abaixo).

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