Estrutura e Organização da Educação Brasileira e Educação e Diversidade

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDADE SANTA BARBARA D’OESTE – SP

CURSO DE PEDAGOGIA 1° Série

ROSINEI APARECIDA NOGUEIRA ARTONI – RA 1793279206

GRAZIELA DA SILVA -RA 2852185006

JAQUELINE RIBEIRO -RA 2861119112

MAYARA CRISTINA BARBOSA PEREIRA -RA: 9573424203

DESAFIO PROFISSIONAL

Estrutura e Organização da Educação Brasileira e Educação e Diversidade

Tutora: Luiza Regina Florêncio dos Santos Guerreiro

Santa Bárbara D’oeste, 16 de Abril de 2015.

Introdução

O multiculturalismo é a existência de diversas culturas em uma localidade, cidade ou pais sem que haja a predominância de uma delas, é importante reconhecer e preservar a diversidade cultural, pois contribui para o reconhecimento desse patrimônio comum, bem como a sua preservação para as atuais e futuras gerações (OLIVEIRA; SOUZA, 2011).

Em uma democracia a cultura deveria ser uma manifestação de cidadania, onde o objetivo dos governos deveria ser a promoção de diferentes formas de expressão cultural de todos os grupos sociais, buscando incentivar a participação popular massiva incluindo-os no processo de criação cultural (CALABRE, 2007).

Segundo a Unesco (2005) a diversidade cultural é a multiplicidade de formas pelas quais as culturas dos grupos encontram sua expressão, tendo direitos culturais como marco. Os direitos culturais são integrados aos direitos humanos, portanto são universais, indissociáveis e interdependentes agregando a criação e difusão cultural, a participação na vida cultural, respeito as identidades e o livre exercício das praticas culturais (UNESCO, 2002).

A diversidade pode ser entendida como uma construção histórica, cultural e social de diferenças, que ultrapassa características biológicas, passando por diferenças sociais construídas através de um processo histórico que deve compor o currículo. O grande desafio enfrentado por educadores incorporar o tema diversidade no currículo de indivíduos pertencentes a diferentes culturas etinico-raciais, idades e culturas, para isso é preciso ter clareza sobre a concepção de educação que nos orienta, sendo a educação um processo constituinte da experiência humana que se faz presente em toda e qualquer sociedade (GOMES, 2007).

A educação escolar é problematizada em diferentes dimensões: universalização da escola, qualidade da educação, projetos políticos pedagógicos, dinâmica interna, concepções curriculares, relações com a comunidade, função social da escola, indisciplina e violência, processos de avaliação no âmbito estadual e nacional, formação continuada de professores entre outras problemáticas (MOREIRA e CANDAU, 2008).

Para tal, recebe o suporte de documentos e leis que fomentem tais diretrizes, entre eles: LDBEN, PCN´s, Referencial curricular nacional para a educação infantil, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Esses documentos garantem o direcionamento de estratégias de trabalho a serem adotadas dentro de instituições de ensino.

A seguinte abordagem apresentara questões sobre diversidade e multiculturalismo, abordando as diversidades existentes dentro não só das escolas mais no nosso cotidiano, além de citar as principais leis e suas características que defendem as diversidades e o multiculturalismo dentro do ambiente escolar. Além de trazer proposições de trabalhos e discussões visando diferentes situações encontradas no cotidiano.

Passo 1

Documento	Principais aspectos abordados nos documentos relacionados ao respeito às diversidades e ao multiculturalismo
Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN 9.394/96).	-Igualdade de condições para o acesso a permanência na escola. -Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. -Respeito a liberdade eo apreço a tolerância. -Consideração com a diversidade étnico-racial.
Parâmetros curriculares nacionais (PCN).	- Garantir a todas as crianças e jovens brasileiros mesmo em locais com condições socioeconômicas desfavoráveis, o direito de usufruir do conjunto de conhecimento reconhecidos  como necessários para o exercício da cidadania. -Os PCNs foram elaborados para definir os princípios de reforma curricular e orientar os professores na busca de novas abordagens e metodologias.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações Étnico-raciais e para o ensino de historia e cultura afro-brasileira e africana.	- Consciência Política e História da diversidade:Amplo os conhecimentos curriculares seja da diversidade seja da história humana. - Fortalecimento de entidades e de direitos:que significa o reconhecimento das diferenças especificadas no contexto de igualdade dos direitos para todos. - Ações educativas de combate ao racismo e as discriminações:visa estabelecer meios e medidas de combater a discriminação racial e o racismo.
Referencial curricular Nacional para educação infantil, Volume 1.	-Respeito à dignidade e aos direitos da criança, considerando suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc. - A socialização das crianças, por meio de sua participação e inserção a mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma.

Passo 2

Título: Mudança nas famílias faz escolas reinventarem dia dos pais

Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,mudanca-nas-familias-faz-escolas-reinventarem-dia-dos-pais,220721

Acesso em: 12/04/2015.

Análise Critica

Com o advento da mudança estrutural das famílias muitas escolas repensam as tradicionais comemorações do dia dos pais, famílias com pais ou mães solteiras, sejam eles divorciados ou não são cada vez mais comuns no mundo contemporâneo.

Nesse contexto muda-se a abordagem, não sendo uma data festiva para um membro da família, mas para o grupo familiar, instituindo o “DIA DA FAMILIA”. Segundo uma diretora indagada sobre tais mudanças, as alterações são de caráter pedagógico pois tendem a mostrar para a criança a amplitude dos relacionamentos humanos. Algumas instituições abordadas no texto não excluíram tais datas comemorativas e nem fizeram adaptações, instituíram a troca da figura paterna por exemplo, por padrinhos, tios, padastros, avôs, amigos, e se mesmo assim persistir a falta da figura paterna os professores designam um “pai emprestado” para acompanhar a criança durante a atividade.