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Estudo do Livro: Jogos de Regras e Resolução de Problemas

Por:   •  14/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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Estudo do livro: Jogos de Regras e Resolução de Problemas. Vera Barros de Oliveira. Ed. Vozes, 2004.

1) Na introdução do livro a autora comenta que a aprendizagem não está voltada exclusivamente para a aquisição de conteúdos. Comente essa questão com coerência teórica.

Segundo a autora, a aprendizagem não está voltada exclusivamente para aquisição de conteúdos, mas sim aos processos que levam a assimilação, aos métodos que conduzem a aprendizagem e as regras que permitem que todo o processo se desenvolva e se contemple.

É através do brincar que a criança constrói sua aprendizagem acerca do mundo em que vive. Os jogos representam situações em que a criança tem de enfrentar limites, não só das regras, mas, também os seus próprios. Permite à criança criar ou modificar regras, discutir, argumentar, desenvolvendo sua autonomia. É através dos jogos que a criança tem a possibilidade de redimensionar sua relação com as situações de aprendizagem e a lhe dar com frustrações. Essas percepções de si mesmo e do objeto de conhecimento representam situações de aprendizagem na medida em que estabelece o desejo e a confiança da criança na sua capacidade de aprender e resolver problemas.

2) O que a resolução de problemas requer dos educandos?

A resolução de problemas requer dos educandos a conjunção de processos cognitivos, afetivo-emocionais e de muito treino.

É preciso que o aluno tenha a idéia clara do problema a ser resolvido, das regras e dos métodos que o levará a solucionar o problema. É necessário atenção e percepção, que pense com clareza e objetividade para que assimile e construa novas relações entre as partes e o movimento do jogo. É através da ação mental conjugada à prática que a criança aprende.

Diante de um problema o aluno precisa analisar e compreender a situação por inteiro, decidir sobre a melhor estratégia para resolvê-lo, tomar decisões argumentar e registrar, ou seja, mobilizar informações adquiridas e procedimentos aprendidos, combiná-los na busca da resolução do problema.

3) Por que os jogos são boas situações de aprendizagem?

Os jogos são veículos para o desenvolvimento social, afetivo-emocional e intelectual dos alunos.

Estimulam o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a iniciativa individual. Permite ao aluno observar e conhecer as pessoas e o ambiente em que vive, além de testar hipóteses, explorar sua criatividade, desenvolver confiança em si e comunicar-se.

Ao desenvolver em sala de aula trabalho com jogos, o professor estará desenvolvendo os aspectos cognitivos da criança e enfatizando os aspectos afetivos que são resgatados durante um momento lúdico.

Propor e mediar situações com jogos em sala de aula proporciona momentos de afetividade entre a criança e o aprender, tornando a aprendizagem formal mais significativa e prazerosa.

Os jogos são estratégias que agilizam a auto-regulação cognitiva e afetiva, podendo ser utilizadas nos mais diversos ambientes. São situações nas quais a criança encontra um contexto facilitador para reorganizar padrões comportamentais regredidos e inadequados, inclusive em seus aspectos socioculturais e morais.

4)Comente sua opinião acerca do jogo “OS Gatos e os Ratos”. O que esse jogo possibilita às crianças?

Como todos os jogos de tabuleiro este é um jogo intelectual que exige da criança a habilidade de prever soluções antes de executá-las. A criança usa o raciocínio lógico-dedutivo para prever a melhor solução para alcançar seu objetivo. Exige atenção, pois suas ações se baseiam nas decisões do adversário.

A criança deve ser levada a perceber também as vantagens e desvantagens de ser o rato, só um, ou de ser os gatos, cinco; bem como relacionar as vantagens e desvantagens quanto ao movimento, andar para frente apenas (os gatos) ou andar para frente e para trás (o rato). É preciso que os papéis sejam invertidos para que a criança se coloque no lugar do outro.

Este jogo permite que a criança desenvolva a autonomia e durante o jogo encontre soluções para alcançar seu objetivo. Ela pode caminhar sozinha o que a leva a perceber as ações que a faz ‘se dar bem’ e as que podem levá-la a perder, permitindo uma análise de cada jogada.

5) O espírito de equipe aflora quando a criança percebe que várias cabeças podem pensar melhor do que uma, mas que, para que isso dê certo, é preciso que a comunicação entre os pares exista de forma efetiva, confiante e afetiva. (p.24). Comente sobre as idéias apontadas pela autora sobre o trabalho em equipe.

O trabalho em equipe tem como objetivo criar situações de troca de idéias, de agilização da argumentação, levando a criança a aprender a se expor e ouvir para a resolução de um problema.

6) Na página 33, a autora refere-se à importância de deixar a criança pensar e agir por si. Comente sobre esses aspectos coerentemente às idéias apontadas no livro.

É diante a uma dada situação que pensamos melhor. O maior efeito dessa ação consiste em integrar o conhecimento, selecionando seus aspectos, processos e conteúdos específicos necessários para tal situação. Analisando os aspectos cognitivos, selecionamos a melhor maneira de agir e essas ações estão baseadas nas modalidades esquemáticas: percepção, memória e raciocínio. Na leitura do meio ambiente (percepção), no que é arquivado em nossa memória (memória) e nos procedimentos de acordo com as regras (raciocínio).

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