Ficha De Leitura Temática Do Capítulo 3 Do Livro Filosofia Da Ciencia, Introdução Ao Jogo E Suas Regras. Capítulo 3 – Em Busca Da Ordem.
Por: ELIVANIO CARNEIRO DO NASCIMENTO JUNIOR • 23/3/2023 • Resenha • 1.020 Palavras (5 Páginas) • 123 Visualizações
[pic 1]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS - CMPF CURSO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DISCIPLINA FILOSOFIA DA CIÊNCIA E MET. CIENTIFICA PROFESSOR: CLAUDIO ROCHA
Semestre 2020.1
Aluno: Elivanio Carneiro do Nascimento Junior
FICHA DE LEITURA TEMÁTICA DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO FILOSOFIA DA CIENCIA, INTRODUÇÃO AO JOGO E SUAS REGRAS. CAPÍTULO 3 – EM BUSCA DA ORDEM.
Pau dos Ferros – RN 27/10/2020
Capítulo 3: EM BUSCA DE ORDEM
“Para responder a esta pergunta temos de sair dos domínios da filosofia da ciência e entrar no mundo fascinante do comportamento dos organismos e das pessoas. E aí descobrimos que a exigência de ordem se fundamenta na própria necessidade de sobrevivência. Não existe vida sem ordem nem comportamento inteligente sem ela. Pense sobre as seguintes afirmações de Prescott Lecky: ”. (p.28) | O autor tenta explanar que é necessário a existência de uma ordem para que venha regulamentar e cuidadosamente controlar a natureza, assim a busca pela ordem se torna algo essencial para que o conhecimento seja um “guia” para que o homem passe ou tente lidar com as coisas do mundo. |
“O que separa a ordem científica da ordem do senso comum? Uma resposta fácil e simplista é a seguinte: os esquemas do senso comum são absurdos, enquanto isto não acontece com a ciência. Religião, milagres, astrologia, magia: não são todos absurdos que as pessoas de senso comum frequentemente aceitam? ” ( p.30) | Nessa passagem, o autor expressa a diferença entre ordem científica e a ordem do senso comum. Enquanto na ordem científica, o mesmo afirma que é uma ordem que busca ver acepção no invisível, se baseando em coisas mais realistas e que conjugue com a realidade, tendo como base, fatos. Já se referindo a ordem do senso comum, o mesmo menciona que essa ordem apesar de seu ideal inicial ter essa busca, essa tentativa de encontrar um sentido no invisível, a mesma, porém, tende atribuir esse sentido à fatores abstratos, teológicos e espirituais, indo de contramão ao modelo científico. |
“O místico crê num Deus desconhecido. O pensador e o cientista crêem numa ordem desconhecida. É difícil dizer qual deles sobrepuja o outro em sua devoção não racional. (L. L. Whyte, cit. por A. Koestler. The Act of Creation. p. 260) ”. (p.31) | O autor explana que a ciência e a religião, tentam buscar uma explicação para as coisas que acontecem no mundo. Ambos enxergam no invisível algo que é essencial, uma ordem para ser entendida, sendo que essa tal ordem é específica para cada individualidade, tanto de uma forma realista baseada em fatos, quanto de uma forma mais teológica baseada em crenças. |
“Um fato só tem significação na medida em que acrescenta ou diminui a plausibilidade de uma teoria. Os cientistas que fotografaram as estrelas próximas do Sol, durante um eclipse, não fotografaram pelo prazer de colecionar fotos. O que estava em jogo era a teoria da relatividade, e os fatos obtidos pelas fotografias poderiam corroborá-la ou negá-la”. (p.33) | Percebemos nesse trecho que os fatos são fatores oriundos da problemática, eles não são autônomos para nos ajudar a solucionar o problema de fato, eles constituem, podendo apenas nos auxiliar a tirarmos nossas próprias conclusões do problema mediante a sua utilização. |
“Os dados estabelecem um problema que, para ser resolvido, exige um pulo mental do observador. Ele deve, pela imaginação, construir mentalmente coisas que nunca viu para explicar aquelas que vê”. (p.34) | Novamente o autor menciona que os fatos existentes em qualquer problema do mundo, (que precisa ser resolvido) são apenas as condições primordiais para a solução de qualquer indagação. Partindo desse embasamento, nós como pensadores, temos que buscar através da nossa idealização (imaginação) auxiliados pelos fatos, um modelo racional que venha à explicar os problemas. |
...