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Estágio Curricular Obrigatório Ii: Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Por:   •  26/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.390 Palavras (14 Páginas)  •  122 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        6

1        LEITURAS OBRIGATÓRIAS        7

2        PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)        8

3        ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC        9

4        ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA        10

5        METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS        11

6        PLANOS DE AULA        12

CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

REFERÊNCIAS        14

INTRODUÇÃO

O estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, pois facilita a oportunidade de vivenciar o conteúdo acadêmico na prática, proporcionando conhecimentos e atitudes pertinentes ao curso escolhido pelo estagiário.

O objetivo principal do estágio é fornecer aos alunos as ferramentas para se prepararem para a introdução e inserção no mercado de trabalho através de um ambiente de aprendizagem adequado e supervisão instrucional supervisionada por professores em sala de aula. Dessa forma, o professor contribui como facilitador do processo de aprendizagem e especialização desse aluno, e por meio do estágio ele é preparado para desempenhar um papel importante na sociedade como protagonista e profissional qualificado.

Considerando a impossibilidade de ir a campo para compreender o trabalho real, foi realizado um estudo no PPP (Projeto Político Pedagógico) com base na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) com apoio das unidades educacionais, também foi realizado um estudo sobre a interdisciplinaridade.

  1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O desenvolvimento interdisciplinar é visto como uma técnica atual que busca algum tipo de interação com o conhecimento racional e sensível por meio da relação entre saberes diferenciados, mas é essencial para a construção de um conhecimento amplo e sistemático.

A interdisciplinaridade surgiu na segunda metade do século passado pela necessidade de se encontrar em campos voltados para a educação e as humanidades, com o objetivo de superar a fragmentação e todas as especializações dos saberes praticados. A interdisciplinaridade é, portanto, uma alternativa válida às práticas padronizadas no ensino e até na pesquisa em todos os campos de estudo (THIESEN, 2008).

O principal objetivo da interdisciplinaridade é unificar o conhecimento em um aspecto, opondo-se, assim, à fragmentação do conhecimento. Dessa forma, a integração do conhecimento produz uma profissão mais clara e permite que os indivíduos vejam o conhecimento científico estabelecido e outros de uma perspectiva diferente (OLIVEIRA, 2010).

A partir de análises teóricas de diferentes autores, fica claro que a prática interdisciplinar da educação e de outras ciências não define e demonstra toda a dimensão do conhecimento existente no processo de investigação, produção, ou mesmo interação ou socialização. Nesse sentido, a interdisciplinaridade visa fortalecer todas as trocas e diálogos, integrando conceitos e métodos das mais diversas áreas do conhecimento.

Vale destacar que ainda há muita discussão interdisciplinar nas instituições formadoras e nos ambientes escolares, principalmente no planejamento e avaliação dos projetos políticos pedagógicos (PPPs), e ainda há muitas dificuldades que precisam ser superadas e reinventadas.

Para Japiassu (1976), a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade da comunicação entre especialistas e pela verdadeira integração das disciplinas dentro de um mesmo projeto. Portanto, é preciso entender que a interdisciplinaridade não é fácil, exige tempo e empenho das escolas e dos professores que têm medo de errar e perder os direitos e privilégios que merecem. A interdisciplinaridade é um desafio, pois tenta romper com as práticas de ensino convencionais, os hábitos existentes e a insistência em coisas novas que exigem dedicação.

Claramente, existem muitas limitações ao processo de ensino e aprendizagem, porém, a interdisciplinaridade é condição necessária para a ocorrência e formação de um bom processo de ensino e aprendizagem na atualidade. Os processos educativos baseados em perspectivas interdisciplinares podem fomentar a relação entre teoria e prática, buscando uma forma mais crítica, responsável e criativa de colocar os próprios educadores e escolas em um ambiente de contexto novo e desafiador, com foco tanto em aspectos ontológicos quanto epistemológicos.

Dessa forma, é necessário que educadores e educandos busquem integrar tudo o que foi dicotomizado, conectar o que foi desconectado e até mesmo questionar o que foi imposto à verdade mais alta e absoluta, para que possamos nos tornar uma pessoa mais crítica e pessoa reflexiva. Os alunos lidam com a era atual de extrema complexidade e inteligências múltiplas. Todo o movimento é uma tarefa árdua e um desafio para a unidade escolar.

Por meio da escola, um indivíduo pode aprender sobre seu ambiente, conhecer a amplitude de sua vida e, assim, adquirir cidadania. No ambiente escolar, os alunos são treinados e desenvolvidos para alcançar a criatividade e até a autonomia. O foco da escola está no processo da vida, não apenas na estrutura que a prepara para a vida. Cada escola deve levar em consideração ensino, currículos e organizações instrucionais específicas, buscando compreender e agregar todos os conceitos, experiências, ritmos, valores e culturas. Portanto, em sua natureza ampla, a escola deve ser construída como uma instituição interdisciplinar, levando em conta todas as suas complexidades e toda a sua convivência com o estabelecimento da idade humana.

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