Etapas da Avaliação Dialógica

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

DOCENTE: ISOLDA AYRES VIANA RAMOS

DISCENTE: ELISA MARIA MUNIZ DA SILVA

PEDAGOGIA – 4º PERÍODO – MANHÃ

CAPÍTULO III

ETAPAS DA AVALIAÇÃO DIALÓGICA

(José Eustáquio Romão)

Resumo

A avaliação de aprendizagem dialógica, se dá no momento em que o educando em sua face inicial de aprendizagem propicia ao educador uma revisão de seus procedimentos na sua forma de agir e ensinar seus conhecimentos. Nesse momento ocorre um processor de mútua aprendizagem, e que nesse processo a avaliação de aprendizagem se torne um verdadeiro “círculo de investigação” e não em resultados de construção de monografia ou uma dissertação.

Os passos necessários para uma avaliação dialógica são:

• Identificação do que vai ser avaliado;
• Negociação e estabelecimento dos padrões;
• Construção dos instrumentos de medida e avaliação;
• Procedimentos da medida e da avaliação;
• Análise dos resultados e tomada de decisão quanto aos passos seguintes no processo de aprendizagem.
• Cada um desses passos merece um comentário.

1. Identificação do que vai ser avaliado: No primeiro momento se deparamos já com os objetivos dos “planos de curso” que são elaborados com a participação dos professores e dos “especialistas”.  Em outro momento sobre avaliar o autor fala que não é possível estabelecer com relativa precisão o que se pretende avaliar, se não se determina, com a mesma precisão, o que se pretende atingir com o planejamento. Sendo assim, o plano de curso é um instrumento importante que deverá estar na mão dos professores e dos alunos, para que ambos se permitam seguir um caminho para a descoberta do conhecimento. A Taxonomia de Bloom do Domínio Cognitivo é estruturada em níveis de complexidade crescente, do mais simples ao mais complexo, e isso significa que, para adquirir uma nova habilidade pertencente ao próximo nível, o aluno deve ter dominado e adquirido a habilidade do nível anterior. (Conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese, avaliação). 2.Construção, Negociação e Estabelecimento de Padrões: Na chamada “avaliação construtivista” os avanços dos alunos em relação a seus desempenhos ou posições anteriores implicará numa comparação qualitativa, uma vez que, para determinar tais avanços, é necessário determinar seu sentido. Ao estabelecer padrões e a escola inserida em uma estrutural educacional adota um sistema de promoção com escala de zero a dez, teríamos então, nesta avaliação específica os seguintes padrões:

1) Nota de 1 a 4, para quem resolver todas as questões de conhecimento
2) Nota de 4 a 8, para quem resolver todas as questões de compreensão
3) Nota de 8 a 9, para quem resolver todas as questões de aplicação
4) 10, para quem resolver tudo.

As avaliações deveriam ser negociadas e avaliadas com diálogo entre o educador e o educando. No 3. Construção dos instrumentos de Medida e de Avaliação: quando se fala de “instrumento de medida”, está se falando “instrumento de avaliação”. Assim quando o professor constrói, por exemplo, uma prova, está, ao mesmo tempo, construindo um instrumento de medida e um instrumento de avaliação, o que nos faz retomar ao ponto “2” sobre os padrões. No 4. Procedimento da Medida e da Avaliação: sendo aqui no texto “procedimento” significa medir e avaliar – no exemplo dado, significa aplicar a prova e corrigi-la, registrando os resultados. 5. Análise dos Resultados: na praxe das avaliações correntes, o processo se conclui na “correção”, registro e publicação dos resultados. No nosso modo de entender, a parte mais importante da avaliação é, exatamente, a análise dos resultados pelo professor e pelos alunos, no sentido de nortear as decisões a respeito dos passos curriculares ou didático-pedagógicos subsequentes.

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