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Evolução da Didática

Artigo: Evolução da Didática. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/9/2014  •  Artigo  •  583 Palavras (3 Páginas)  •  287 Visualizações

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Entre os anos 20 e 50[editar | editar código-fonte]

Nesse período, a didática praticada era a da Escola Nova, que buscou superar os postulados da escola tradicional, trazendo assim uma reforma interna no ensino. O movimento da escola nova defendia a necessidade de partir dos interesses das crianças, abandonando a visão delas como "adultos em miniatura" e passando a considerá-las capazes de se adaptar a cada fase de seu desenvolvimento. Foi a fase do "aprender fazendo", momento em que os jogos educativos passaram a ter um papel importante no dia-a-dia das escolas. Entre seus principais defensores encontram-se Anisio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Cecília Meireles.

Entre os anos 60 e 80[editar | editar código-fonte]

Nesse período, a didática assumiu o enfoque teórico numa dimensão denominada tecnicista, e deixou o enfoque humanista centrado no processo interpessoal, para uma dimensão técnica do processo ensino-aprendizagem.

A era industrial fez-se presente na escola, e a didática era vista como uma estratégia objetiva, racional e neutra do processo. O referencial principal do ensino era a fábrica, e sobre ela se construiram as práticas educativas e as conceitualizações referentes à educação.

Dos anos 90 até a atualidade[editar | editar código-fonte]

A didática tornou-se um instrumento para a cooperação entre docente e discente, para que realmente ocorresse a evolução dos processos de ensino e aprendizagem. Para isso é importante o comprometimento, o esforço e o exercício de suas técnicas em ambos os lados, para que o conhecimento realmente seja transmitido do professor para o aluno.

Educação Expressiva - Um Novo Paradigma[editar | editar código-fonte]

Segundo a Dra. Marcelli Ferraz, em sua obra Educação Expressiva - um novo Paradigma Educativo, 2011: A Educação Expressiva se define pelo estímulo de expressões não verbais em contexto educativo, socio-educativo, em sala de aula ou em educação comunitária, com a finalidade de promover a formulação do conhecimento e o desenvolvimento de competências humanas.

Por expressão não verbal entendemos ser tudo que não utiliza a palavra falada, a fala estruturada, ou o diálogo consciente, como forma central de expressão e comunicação. Centram-se na expressão não verbal, estimulada através do uso de mediadores e técnicas expressivas, que valorizam o sentir, a emoção, as memórias, os sentidos, e foge da estrutura racional do discurso, da fala e da oratória.

Antes mesmo do surgimento evolutivo do homo sapiens sapiens, e do surgimento da linguagem estruturada, os hominídeos já se comunicavam de maneira muito organizada através da utilização de formas não verbais de comunicação, que se materializavam na pintura, na dança, nos rituais e em outras formas. Desta maneira, podemos observar que a comunicação não verbal, seja ela artística ou de outra dimensão criativa, é um atributo da própria natureza humana.

A introdução do conceito expressivo na educação, por mais disperso que à princípio pareça ser, preconiza a construção de conhecimento, através de um processo ensino-aprendizagem que leva o indivíduo a aprender, a saber

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