FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA LÚDICO NA ESCOLA

FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA

LÚDICO NA ESCOLA

Acadêmico do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa - FAEL

Orientador:

Biólogo, Mestre em Zoologia e Doutor em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná. Professor das disciplinas de Fundamentos e Metodologia do ensino de Ciências e Metodologia da Pesquisa Científica na FAEL.

Resumo

Este artigo tem como temática a importância do lúdico na educação ressaltando a possibilidade de utilizar o lúdico como uma importante ferramenta pedagógica, na qual os professores podem proporcionar em sala de aula. Este trabalho tem como objetivo analisar as técnicas lúdicas no processo de ensino- aprendizagem, identificando e descobrindo a importância que os professores dão ao lúdico como ferramenta pedagógica. A escolha da temática surgiu do interesse da forma que os jogos e brincadeiras são apresentados às crianças de maneira insatisfatória. Os objetivos e os conteúdos devem estar presentes nas atividades propostas, demonstrando por meio do lúdico que este contribuiu no desenvolvimento da criança , pois é através do brincar que ela inventa, ensina, aprende e desenvolve

habilidades.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil, lúdico, professor, ensino-aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

As brincadeiras fazem parte do desenvolvimento da criança, são elas que lançam os pequenos nas descobertas diárias, as brincadeiras incluem os jogos, os brinquedos, os divertimentos, que vem oportunizar desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Desse modo, as brincadeiras, participam do desenvolvimento da criança em seus aspectos biopsicológicos e sociais, já que desenvolvem livremente a expressão corporal, a criatividade, as estratégias, a oralidade, enfim o desenvolvimento na sua totalidade.

Atualmente o lúdico está ausente de uma proposta pedagógica no ensino de crianças e jovens não atribuindo nenhuma perspectiva social, afetiva, história, cultural e criativa a esses alunos por meio dessas brincadeiras.

Friedmann (1996, p. 120), aponta que:

Devemos reaprender a brincar! [...] com o nosso corpo, o nosso espaço e os nossos objetos, com a imaginação, a criatividade, a inteligência; com a nossa intuição, com as palavras e com o nosso conhecimento, com nós mesmos e com os outros. Assim, estaremos redescobrindo essa linguagem para comunicar-nos e expressar-nos – a linguagem do lúdico.

O movimento da brincadeira possui grande importância, porque desenvolve nos alunos o seu potencial integral, proporciona socialização, liberdade criadora, afetividade, vivenciar e aprender as regras e descobrir o seu próprio mundo de maneira prazerosa. Por isso é necessário valorizar o brincar, a ludicidade. Em todas as áreas de ensino, e principalmente em todas as idades.

Em uma época em que a tecnologia avança aceleradamente inclusive na educação, pois as atividades lúdicas não podem ser esquecidas no cotidiano escolar e também porque a alternativa de trabalhar de maneira lúdica em sala de aula é muito atraente e educativa. Percebendo-se nesse modo que é brincando que a criança aprende com muito mais vontade e prazer, sempre destacando que o brinquedo, é o caminho pelo qual as crianças compreendem o mundo em que vivem e são chamadas a mudar. É a oportunidade de desenvolvimento, pois brincando a criança experimenta, inventa, descobre, exercita, e acaba vivendo assim uma experiência que enriquece a sua sociabilidade e a capacidade de se tornar um ser humano mais criativo a cada descoberta.

Para criança, brincar é algo extremamente vital quanto respirar ou comer. Sobre esse ponto Santos (1999) afirma que:

...a história da humanidade tem nos mostrado que as crianças sempre brincaram e, certamente, continuarão brincando. Brincar faz parte da essência da criança e quando isso não acontece algo pode não estar bem.(Santos, 1999)

Para Chateau (1987, p.14) "Uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar". Já que é nas brincadeiras,