O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO RURAL DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

REDE FUTURA DE ENSINO

CAMILA VALDOMIRO MARIANO

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO RURAL DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

UBERLÂNDIA

2019

---

CAMILA VALDOMIRO MARIANO

REDE FUTURA DE ENSINO

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO RURAL DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

 

[pic 1]

UBERLÂNDIA

2019

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO RURAL DA CIDADE DE UBERLÂNDIA

Autora Camila Valdomiro Mariano^[1] 

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo relatar a rotina e estrutura de Educação Especial na Escola rural da cidade de Uberlândia, Escola Municipal Freitas Azevedo. A cidade de Uberlândia conta hoje com 12 escolas municipais em regiões rurais. As escolas estaduais seguem em áreas urbanas e parte dessas escolas recebem alunos que moram na zona rural. A Educação Especial, sendo em região urbana ou rural, tem as mesmas leis que a regem e deve ser cumpridas, já que temos a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que garante em seu Capítulo V, nos artigos 59 e 60 o seu reconhecimento como modalidade escolar em todos os níveis de ensino, em instituições públicas e privadas.

 

PALAVRAS-CHAVE: Atendimento Educacional Especializado; Escola Rural; Uberlândia. 

1. INTRODUÇÃO

 A escola é a segunda comunidade que o ser humano geralmente passa a fazer parte. Antes dela, tem a família, onde se é adquirida uma educação não formal, mas de princípios em acordo com a sociedade que o indivíduo vive. Importante é saber que o nosso mundo é um só. Que se estamos aqui é porque de alguma maneira nos foi dado o direito de viver nele. A diversidade existe para equilibrar, harmonizar e trazer diferentes faces ao mundo que vivemos. Antigamente não era assim a visão de estudiosos da educação em relação as pessoas deficientes. Os deficientes eram separados para seguirem em instituições e escolas especiais ou ficavam dentro de casa, logo não podem seguir com seus estudos além, poucas vezes, do ensino básico. Com políticas educacionais e públicas que privilegiam essas pessoas, o acesso à escola pôde ser garantido e a possibilidade de atuação no ensino superior e no mercado de trabalho se tornou real. A LDB é clara sobre a Educação Especial e sua atuação:

“Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.  (BRASIL, 1988)

Devemos, portanto, considerar que a escola é um ambiente que trabalha com a diversidade, logo, o Atendimento Educacional Especializado tem que ter seu espaço garantido no ambiente escolar. O Estatuto da Criança e do adolescente (ECA) também nos mostra a garantia do Atendimento Especializado Escolar para a criança e o adolescente:

“Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.  (BRASIL, 1988)

A escola rural se enquadra nas definições de escolas do campo, pois está fora da região urbana das cidades, logo temos como educação do campo, qualquer escola que esteja fora da urbanização:

“A educação do campo destina-se à população rural como: agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da Reforma Agrária, quilombolas, caiçaras, indígenas e outros. Tem como objetivo a universalização do acesso, da permanência e do sucesso escolar com qualidade em todo o nível da Educação Básica. Assim como, estar vinculada às peculiaridades da vida rural de cada região do país.

(BRASIL, 1996; 2008b)

Toda escola, seja ela de Educação urbana ou do campo, de acordo com as políticas públicas, diretrizes, leis e decretos brasileiros, tem o dever de oferecer o Atendimento Educacional Especializado.

2- MATERIAL E MÉTODOS

A escola precisa ser um ambiente que agrega conhecimentos e aceita seus indivíduos com sua bagagem de vida e suas características sem obrigá-los a mudar aquilo que lhes é pessoal.

Os professores enquanto intermediadores do processo educacional podem propiciar um ambiente mais democrático do que o que se tem praticado de forma geral. Através de projetos interdisciplinares, trabalhos em grupo que facilitem a comunicação. O aluno que precisa de cuidados especializados tem por direito ser incluído no âmbito escolar e ser orientado de acordo com suas habilidades.

A Escola Municipal Freitas Azevedo é localizada no Distrito de Miraporanga na região do Triângulo Mineiro, na cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais. Tendo como características uma região de bairros periféricos em sua maioria, atende alunos filhos de trabalhadores rurais, assentados e acampados. Sua zona de abrangência citamos Chácaras Arco-Íris, Chácaras Bonanza, Chácaras Douradinho, Chácaras Panorama, Chácaras Uirapuru, Chácaras Oliveira, Rancho Alegre, Morada Nova, Assentamento Prosperidade e movimento Sem teto. Iniciou em 1979 como uma escola de séries multiseriadas, uma característica de escola do campo.