FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DO ENSINO DA NATUREZA E SOCIEDADE
Por: 2927 • 11/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.460 Palavras (14 Páginas) • 530 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA.
KEILA SOARES SILVA
FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DO ENSINO DA NATUREZA E SOCIEDADE.
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Brasília de Minas– MG
2012.
KEILA SOARES SILVA
FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DO ENSINO DA NATUREZA E SOCIEDADE.
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Processo Educativo no contexto Histórico, Psicologia da Educação I, Teoria Geral do Conhecimento, Sociologia da Educação.].
Orientador: Profª.
Tutor Eletrônico:
Tutor de Sala:
Brasília de Minas – MG
2012.
De acordo com os textos apresentados foi possível destacar a preocupação com a aquisição do conhecimento científico, sua implementação e maneiras de ser trabalhada dentro da educação infantil, entendendo que o conhecimento científico envolve a vida do ser humano. Segundo Hurd (1998) “ a alfabetização científica envolve a produção e utilização da ciência na vida do homem, provocando mudanças revolucionárias na ciência com dimensões na democracia, no processo social e nas necessidades de adaptação do ser humano.” Um momento oportuno na vida escolar, para que os alunos possam ser chamados à solucionar problemas, à realizar investigações, à desenvolver projetos dentro ou fora de laboratórios de apoio e a realização de experiências em aulas de campo, desenvolvendo assim, a compreensão do exercício da cidadania, desempenhando a desmitificação do conhecimento científico, para que o leigo possa utilizá-lo na sua vida cotidiana, visto também, que os meios que são utilizados para a comunicação e principalmente a escola, contribuem da melhor forma para que haja um entendimento público da ciência presente em nosso dia-a-dia. O fato de uma pessoa ter pelo menos conhecimentos mínimos sobre prática científica, ajuda muito nas questões decisórias de forma consciente, mudando hábitos, preservando a saúde e a exigir condições dignas para própria sobrevivência e dos demais seres vivos, tornando-se um cidadão atento para ciência e seus problemas, para as decisões bem informadas. Segundo Shen (1975:266)
“ tornar-se mais informado sobre a ciência e as questões relacionadas a ela, tanto que ele e seus representantes possam trazer seu senso comum para apreciá-lo e, desta forma , participar mais intensamente no processo democrático de uma sociedade crescentemente tecnológica”.
O que é fundamental, para que seja compreendido por todos a responsábilidade que cada ser tem sobre o meio em que se está situado, lembrando que, o mundo que somos responsáveis hoje, será o mundo vivido pelas gerações de um futuro amanhã. A preocupação com o conhecimento científico e sua respectiva abordagem, que sendo veiculados nas primeiras séries do ensino fundamental, é que se constituam num aliado para que o aluno possa ler e compreender o seu universo, que pense e transforme o mundo que nos rodeia, no pressuposto de conhecer os aportes científicos, tecnológicos, assim como a realidade social e política.
Visto que, no primeiro artigo nos é permitido conhecer as concepções sobre educação em ciências como complemento de formação científica e pedagógica de educadores, pois de acordo com o papel do educador, o desenvolvimento do conhecimento cientifico será alcançado pelas crianças, quando for investido na reformulação e na sua formação continuada. Segundo Aikenhead (2002) apud Pereira; Torres; Martins 2005, “a compreensão do professor é a componente mais determinante no desenvolvimento bem sucedido dos curriculos”. O professor é parte fundamental para que os alunos sintam-se motivados para aprender, despertando a curiosidade natural sobre fenômenos; Esta atuação docente, é papel de um agente transformador , que além das novas competências técnicas e instrumentais para desempenhar adequadamente a sua função educativa em sintonia com as demandas desta perspectiva alfabetizadora, o professor precisa tanto desenvolver o espírito crítico e a criatividade, como envolver-se ativamente com a sua comunidade, sendo um formador de opiniões o que exige do professor uma formação continuada para que seja suprida as necessidades das crianças, fazendo com que perguntem, reflitam e compartilhem idéias, ou seja, estimular o interesse de cada um. Vale refletir, que muitas vezes o processo de formação de educadores com relação a ciência tem faltado investimentos, principalmente no que se refere a determinadas regiões onde os recursos didáticos são dificeis, quando até mesmo falta, para que haja realização e validação da ciência na educação, o que tem reflexo na prática docente, cabendo ao educador diante de tal fato uma motivação para uma busca constante de trabalhos práticos investigativos desenvolvendo atividades experimentais em ciências, de acordo com a realidade em que se está situado desenvolvendo apartir daí o comprometimento de todos na busca ativa , construção e validação desse conhecimento científico.
Outro fator visto no segundo artigo, além da formação complementar de educadores, refletida no primeiro; é o papel da escola no processo de socialização infantil, também importante, já que, educadores e escola num todo são indissociáveis, pois um está ligado ao outro, a escola não caminha sozinha, ela depende do engajamento de todos para que seja alcançado os objetivos nela proposto.
O processo de socialização infantil, tem a escola como parte fundamental no desenvolvimento da criança, na aquisição de valores éticos, morais, bem como a capacidade de relacionar-se e interagir, estabelecendo vínculos afetivos e de trocas com adultos e outras crianças, fortalecendo cada dia neste ambiente a autoestima, ampliando de forma gradativa suas possibilidades de comunicação, interação social, exploração e observação do ambiente. Segundo coll, 1999; Palacios 1995 apud Juliane Borsa, 2007. “Assim, o processo de socialização é uma interação entre a criança e seu meio. Esta interação e seu resultado, depende das características da própria criança e da forma de agir dos agentes sociais”.
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