Felicidade no mercado de trabalho
Por: Débora Pereira • 4/4/2022 • Projeto de pesquisa • 1.343 Palavras (6 Páginas) • 88 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
DÉBORA PEREIRA JEREMIAS BARROS
ESCOLA INCLUSIVA
Volta Redonda
2022
Sumário
1. Introdução......................................................................................................................3
2. Desenvolvimento...........................................................................................................3
3. Considerações finais......................................................................................................6
4. Referências....................................................................................................................7
1. Introdução
O Plano Decenal de Educação para Todos documento elaborado em 1993 pelo Ministério da
Educação (MEC) destinado a cumprir, as resoluções da Conferência Mundial de Educação Para
Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, pela Unesco, Unicef, PNUD e Banco
Mundial. Esse documento é considerado “um conjunto de diretrizes políticas voltado para a
recuperação da escola fundamental no país”. São exemplos de documentos que defendem e
asseguram o direito de todos à educação, independentemente das suas condições físicas,
intelectuais, socias e emocionais. No entanto a tarefa não é fácil. O panorama nacional da práxis
educativa exibe ações atitudinais que não correspondem às pautas das legislações e das
declarações universais. Por tais motivos, a inclusão escolar da pessoa com necessidades
educacionais especiais é tema de relevante status, que ganha lugar cada vez maior, através de
debates que explicam a necessidades da escola acolher as diferenças essenciais à condição
humana.
Vygotsky (1987) afirma, a respeito:
É consenso que a pessoa com necessidades educacionais especiais se beneficia das interações
sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de
maneira adequada, serão propulsoras de mediações e conflitos necessários ao desenvolvimento
pleno do indivíduo e à construção dos processos mentais superiores.
2. Desenvolvimento
A escola inclusiva com equidade é um desafio que implica e rever alguns aspectos, que
envolvem desde o setor administrativo até o pedagógico. As Unidades Escolares de Ensino
Regular devem oferecer vagas e matricular todos os alunos, organizando-se para o atendimento
com equidade aos educandos com necessidades educacionais especiais e assegurar-lhes
condições necessárias para a permanência e aprendizagem. Em relação à educação especial, o
artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 especifica que:
Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo educacional
definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e
especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades
educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASILMEC/SEESP, 2001, p. 1)
A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede
regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais
educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver
o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças.
O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em
classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica. De
acordo com o artigo 4º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11de setembro de 2001, a educação
especial considera as situações singulares, os perfis dos estudantes, as características
biopsicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pauta em princípios éticos, políticos e
estéticos de modo a assegurar:
I - A dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de
estudo, de trabalho e de inserção na vida social;
II - A busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas
diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no
processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores,
atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;
III – O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social,
política
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