Fichamento de Estratégias de ensino-aprendizagem
Por: Jucy Santos • 21/3/2017 • Trabalho acadêmico • 2.004 Palavras (9 Páginas) • 2.561 Visualizações
DIAZ Bordenave, Juan, 2010. Estratégias de ensino-aprendizagem / Juan Diaz Bordenave, Adair Martins Pereira. 30. Ed. – Petrópolis.RJ: Vozes.
Josefa Jucineide Pinto[1]
RESUMO
Juan Dias Bordenave nasceu no Paraguai, se formou em Agronomia na Argentina, Master em Jornalismo Agrícola pela Universidade de Wisconsio, USA, e Doutorado em Comunicação pela Universidade do Estado de Michigan. Trabalha com Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas (Iica OEA), desde 1956. E Adair Martins Pereira, nasceu em Minas Gerais, graduou-se em Pedagogia em Belo Horizonte. Seus estudos de Pós-Graduação em Planejamento Educacional foram feitos na PUC-Rio. É Professora de Metodologia de Ensino na Universidade Federal de Minas Gerais. Na obra “Estratégias de ensino-aprendizagem” os autores apresentam um contexto a partir do dialogo com professores universitários que participaram de cursos de Metodologia de Ensino Superior. A obra traz questões referentes ao ensino, de acordo com orientação problematizadora, os autores iniciam seus capítulos, apresentando o problema, em seguida identifica os pontos chaves, procurando com eles, construir um modelo conceitual, com a finalidade de relacionar as partes, e o todo para um entendimento do problema, com o problema definido, se elabora uma teoria própria, buscando contribuições de teóricos e pesquisadores para explicar a teoria, que necessariamente formará uma hipótese de solução, das quais procedem nas aplicações práticas. Todo esse processo define estratégias de ensino. Na perspectiva de melhorar os métodos de ensino que influencia na transformação da sociedade.
CAP. I – PRINCIPAIS PROBLEMAS DO ENSINO SUPERIOR
Citações:
“A lista de deficiência identificada varia de instituição a instituição, mas certos problemas estão quase sempre presentes. [...]” (p. 15)
“Entretanto, os professores acreditam não conhecer realmente os alunos, isto é, não compreender bem suas verdadeiras aspirações e problemas.” (p.18)
“A instituição não promove o adequado funcionamento dos mecanismos de comunicação. Coordenação e integração da escola e ate mesmo do departamento. Como consequência, prevalece um serio individualismo. (p. 19)
Parecer:
No capitulo “Principais problemas do ensino superior”, foi colocado a fragilidade da educação, com um olhar voltado ao ensino e seus aspectos institucionais, professor, aluno, métodos, avaliações, destacando os problemas mais comuns, encontrados também no ensino atual. Isso nos leva a refletir sobre o nosso papel na educação como discutirmos melhorias para o ensino.
CAP. II – O QUE É APRENDER
Citações:
“[...] a aprendizagem é um processo qualitativo, pelo qual a pessoa melhor preparada para novas aprendizagens. Não se trata, pois, de um aumento quantitativo de conhecimentos, mas de uma transformação estrutural da inteligência da pessoa.” (p. 25)
CAP.III – O QUE É ENSINAR
Citações:
Grande quantidade experimentos demonstram que a aprendizagem será efetiva apenas se o aprendiz realmente emitir as respostas que estamos tentando ensinar-lhe. A utilização dessa noção requer que planejemos pzcatividades, mas que o estudante se envolva ativamente em seu próprio processo de aprendizagem. [...]. (p. 46)
Para Rogers, ensinar, na acepção de transmitir conhecimentos, somente tem sentido em um ambiente imutável, tal como o de uma sociedade primitiva, tradicional ou estagnada. No ambiente de hoje, entretanto, em que tudo está constantemente mudando, a função da educação não deveria ser ensinar, mas facilitar a mudança e a aprendizagem. [...] (p. 47)
“[...] O segredo do bom ensino é o entusiasmo pessoal do professor, que vem de seu amo à ciência e aos alunos. [...].” (p. 56)
CAP. IV – O ALUNO E O PROFESSOR COMO PESSOAS
Citações:
“É provável que estudantes de mente fechada ou aberta reajam de forma diferente aos métodos didáticos modernos, que exigem discussões e mudança de idéias, e que os primeiros tenham a aprendizagem dificultada pela sua estrutura mental rígida.” (p. 63)
[...] Não há um método bom para todos. Com a dinâmica interna de cada aluno é diferente da dos demais, uns encontram desafio e satisfação onde outros acham aborrecimento e frustração. Por sua vez, cada professor é um ser humano com crenças e emoções diversas. (p. 68)
Parecer:
Nos capítulos II, III, e IV, o autor procura destacar o sentido de aprender e ensinar, baseadas em teorias que traz contribuições fundamentais para melhor compreensão do que é aprender e o que é ensinar. Assim, ensinar e aprender são ações que diretamente estão integradas ao professor e ao aluno, porém, na aprendizagem acontece no aluno, este sendo o agente essencial para a concretização. E o ensino, é o caminho que leva o aluno a se realizar intelectualmente e moralmente com iniciativas próprias para seu desenvolvimento.
Nessa relação do aprender e ensinar, também se destaca a relação do aluno e professor como pessoas, nesta perspectiva, os teóricos deixa entendido que “só pode desenvolver empatia e simpatia aquele professor que olha e trata seus alunos como pessoas humanas que vivem em uma sociedade específica, neste momento, e não como meras unidades do corpo discente”.
CAP. V – PLANEJAMENTO SISTÊMICO DO ENSINO-APRENDIZAGEM
Citações:
“concluído o planejamento, ele traduz-se por um documento de execução, chamado plano que, conforme o grau de detalhe em relação ao nível considerado, poderá ser denominado de programa, projeto, operação, tarefa ou outro.” (p. 73)
Da parte do professor, à forma de oferecer ao aluno oportunidade para viver as experiências desejadas é estruturar atividades, isto é, estabelecer ou promover situações de ensino-aprendizagem, em que haja uma alta probabilidade de que ditas experiências realmente aconteçam. (p.83)
“[...] A determinação de objeto é importante tanto para o professor como para o aluno.” (p. 84)
“[...] Um conjunto generalizado de valores é uma orientação fundamental que permite a pessoa reduzir e ordenar o mundo complexo a seu redor e agir nele de forma coerente e afetivamente madura.” (p. 92).
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