Filosofia da educaçao
Por: jo1215 • 2/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.155 Palavras (5 Páginas) • 603 Visualizações
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NOME: Joseane Ramos Pereira
RA: 8429129906
TUTORIA
FUNDAMENTOS DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Professora Orientadora:
Ynayah Souza de Araújo Teixeira
Valinhos
2015
Resumo do Capítulo 1 do PLT “Filosofia da Educação”, de Maria Lucia Arruda Aranha
Capitulo 1 – Filosofia e filosofia da educação
Diferentes olhares
Podemos olhar o mundo por diferentes olhares, entre eles:
1) Mito - Acreditar em algo por intermédio de fé, crença. Normalmente está ligada ao religioso, espiritual. É cultural, então é uma opinião respeitada. Só devemos tomar cuidado para que os mitos não nos façam mal, como por exemplo, os mitos da “raça pura”, no nazismo.
2) Senso Comum – Conhecimento herdado por um grupo social. E cabe ao bom senso questioná-lo ou transforma-lo para que se tornem melhor para o grupo.
3) Ciência – Descoberta de regularidade nos fenômenos naturais, estabelecendo leis e teorias aplicáveis. Mas ela não anula os outros olhares. A arte e a religião, por exemplo, são maneiras fortes de se auto compreender, e compreender o mundo.
4) Arte – Entendimento intuitivo do mundo, usando recursos que “falam” ao sentimento e à imaginação.
5) Filosofia – São indagações, pensamentos sobre os mais diversos atos do nosso cotidiano. Desde as coisas mais simples, até as mais complexas. Mas os pensamentos são diferentes. Nós pensamos diante de filosofias de vida, e os filósofos profissionais se baseiam em conhecimentos e teorias estudadas de maneira metódica: Ele tem acaba por questionar até mesmo o que é convencional, desestabilizando as certezas, é “pensar o já pensado”. A filosofia é radical porque busca conhecer os problemas da raiz. E é rigorosa porque é levada até as ultimas consequências, em busca da verdade até o fim, e não permite ambiguidades. Seu papel não é explicar a realidade mas sim compreendê-la, buscando o sentido das coisas e da vida.
O conceito de sentido refere-se à sensação, direção e significação. Sua compreensão dá sentido ao passado e projeta o futuro. Só é possível aprender a filosofar quando se segue os princípios universais, reservando à razão o direito de investigar princípios, confirmando-os ou rejeitando-os.
Origem da Filosofia
Surgiu na Grécia por volta dos séculos VII e VI a.C., através do matemático Pitágoras que se dizia “amigo da sabedoria” (philo+sophos). E virou um hábito discutir em praça pública, nascendo a reflexão sobre a política, universo e natureza, e no período clássico da filosofia grega esses temas foram se ampliando. O filósofo grego era de certa forma, tido como um “cientista” por um sábio que refletia sobre todos os setores da indagação humana.
Aristóteles e Platão estabelecem uma ligação intima entre a ciência e a filosofia e essa ligação perdura por toda a antiguidade, sendo aderida e adaptada por cristãos.
Após a revolução industrial, filosofia e ciência são separadas. E ficou uma duvida se a filosofia resistiria sem a carga de estudos que a ciência a proporcionava, mas os filósofos pensam em totalidade, e isso acaba não só abrangendo a ciência como diversos assuntos.
Áreas da investigação filosófica
Filósofos Pré-socráticos filosofavam sobre o Cosme. No período clássico da filosofia grega tinham como base pensamentos aristotélicos, e bem mais tarde questões epistemológicas. Atualmente tem sido grande o interesse pela filosofia da linguagem. Todos os campos se modificam com o tempo e sempre há um novo tema a ser discutido e enfrentado por um filósofo.
Podemos definir alguns campos da reflexão filosófica: Lógica, metafísica, teoria do conhecimento, epistemologia, antropologia, axiologia, filosofia política, ética, estética filosofia da linguagem e filosofia da educação, entre outros.
Filosofia da educação
Se a filosofia é radical, rigorosa e de conjunto, vindo de problemas reais do nosso existir, a educação também se enquadra na filosofia.
Cabe ao filósofo analisar o contexto vivido, as necessidades das pessoas e o que a educação deve adotar como método para que a população seja atingida com o conhecimento. Ele avalia os currículos, técnicas e métodos para julgar se são adequados ou não aos fins propostos.
Vivemos em uma sociedade pratica e podemos nos perguntar se a filosofia não “atrapalha” nessa praticidade dos assuntos, mas ela é importante para o desenvolvimento da humanidade.
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