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Formação e Capacitação Continuada do Docente

Por:   •  26/11/2021  •  Projeto de pesquisa  •  2.069 Palavras (9 Páginas)  •  168 Visualizações

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FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DO DOCENTE

Autor: Arnold Wendell da Silva Coelho // Nazaré de Fátima de Melo Teixeira

Tutor externo: Rita do Socorro Osório Epifane

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso (PEDAGOGIA) – Estágio

20/11/2021

RESUMO

O Esse trabalho se constitui em uma pesquisa baseada na importância da formação continuada do docente, pautando na preocupação com um ensino-aprendizagem de qualidade para os alunos, destacando o avanço da educação no meio tecnológico, e a importância de uma gestão educacional compromissada, que contribua para o incentivo da capacitação contínua dos docentes. Vamos falar também sobre os desafios encontrados no cotidiano, devido a pandemia, essa mudança drástica que a educação teve que tomar. A reinvenção dos professores, da gestão e dos alunos, mediante a um ensino a distância, através de plataformas online. A educação precisa ser repensada com base em todos os aspectos que envolvem a sociedade contemporânea.

Palavras-chave: Capacitação. Reinvenção. Ensino-aprendizagem.

 1 INTRODUÇÃO

Nesta pesquisa, será abordado os temas, sobre a importância, da formação continuada, qual a importância da gestão escolar, nesse incentivo, a reinvenção do docente em tempos de pandemia. Buscando uma análise geral e crítica para tais assuntos referentes ao nosso cotidiano.

No âmbito do presente trabalho, é relevante destacar que a formação continuada de professores é uma preocupação antiga, como demonstra GATTI et al. (1972), ANDALÓ (1995) e CANDAU (1997). Segundo Andaló (1995), as experiências mais antigas de que se tem notícia datam do início dos anos 60, sendo que foi nesta época que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP promoveu, em colaboração com a direção dos Cursos de Aperfeiçoamento do Instituto de Educação do Rio de Janeiro, um estudo sobre o tema do aperfeiçoamento docente, realizando questionamentos junto aos professores, com o objetivo de verificar o que pensavam dos cursos. Verificou-se que os docentes consideravam os cursos de aperfeiçoamento pouco satisfatórios.

A partir do entendimento da construção histórica, conseguimos compreender a conjuntura atual, nesse sentido, iremos explanar um pouco sobre formação e a capacitação do docente.

2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FORMAÇÃO CONTINUADA

O tema abordado busca enfatizar a formação continuada dos docentes e gestores da educação, promovendo melhor eficácia e desenvolvimento na área, a cada dia que passa, a inovação toma mais espaço, vivemos em constantes mudanças e evoluções, portanto, buscar atualizar os conhecimentos e acompanhar o processo de evolução é um dever de todo educador, para que tenhamos uma educação inovadora e de excelência para todos.

A formação continuada, nunca foi tão importante quanto na atualidade, vivemos na era da informação, onde quem trabalha na área da educação é obrigado a buscar uma contínua capacitação, para que ele esteja preparado para os novos desafios, buscando fazer a diferença no meio em que ele atua. No momento em que vivemos em meio a uma pandemia, onde a educação viveu uma grande transformação, saindo do presencial para o modo flexível (aula online), pegou todos de surpresa, então veio a adaptação, a educação brasileira teve que se reinventar, buscando trabalhar por meio de plataformas online, logo foi preciso ser feito um novo projeto pedagógico onde envolveu a todos, com isso a gestão junto com os docentes precisaram ser treinados para esse novo modo de lecionar, através de vídeos aulas, grupos de aplicativos de conversas etc... para isso teve também que contar com o apoio doa pais, dos alunos e da comunidade, pois a gestão educacional engloba a todos.

Os desafios são muitos, foi encontrada uma grande dificuldade referente ao novo cenário, pois foi um grande salto para a educação, ficou perceptível que o incentivo para a continuação da formação deveria ser levada mais a sério, tem que haver uma cooperação de todos, desde o governo, até a coordenação pedagógica, para que haja incentivo, suporte e autonomia para esses profissionais, melhores condições para que venha ocorrer uma melhor atuação. Os docentes devem expor as suas dificuldades, para que possa ser feita uma revisão na educação, e uma busca por soluções junto com coordenação e a comunidade para um real avanço.

A partir desse princípio, abandona-se o conceito de formação docente como processos de atualização que se dão através da aquisição de informações científicas, didáticas e psicopedagógicas, descontextualizadas da prática educativa do professor, para adotar um conceito de formação que consiste em construir conhecimentos e teorias sobre uma prática docente mais cotidiana, a partir da reflexão crítica. Sobre esta orientação, Imbernón afirma:

 A formação terá como base uma reflexão dos sujeitos sobre sua prática docente, de modo a permitir que examinem suas teorias implícitas, seus esquemas de funcionamento, suas atitudes etc., realizando um processo constante de autoavaliação que oriente seu trabalho. A orientação para esse processo de reflexão exige uma proposta crítica da intervenção educativa, uma análise da pratica do ponto de vista dos pressupostos ideológicos e comportamentais subjacentes. (2001 p.48-49).

Os avanços científicos e tecnológicos e tantos outros fenômenos que estão penetrando a nossa sociedade trazem exigências na formação de professores de todo o Brasil; os professores necessitam estar em constante aperfeiçoamento. A tecnologia tem sido grande aliada da educação principalmente nesse período de isolamento social onde os educadores tiveram que se reinventar e se adaptar a educação a distância. A formação teórica e prática do professor são apenas alguns dos subsídios que contribuem para melhorar a qualidade do ensino. Com isso, fica claro que para uma educação de qualidade será preciso mudar essa realidade atual em que a escola se encontra. Se quisermos obter resultados positivos, muita coisa, ainda, precisa mudar nas escolas, como por exemplo, se queremos uma escola e/ou uma educação de cunho igualitário, será preciso permitir que todos os atores envolvidos tenham voz e vez dentro e fora do âmbito educacional. Em outras palavras, é por meio da permissão da linguagem (fala) de todos os atores é que conseguiremos ouvir o outro e com isso, procurar mudanças, para entendermos o contexto social da escola de uma forma geral. Ainda em relação a esse contexto, Silva, (s.d. p.3) destaca que “a função da escola não é apenas ensinar, mas levar seus alunos ao reino da contemplação do saber”.

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