Fundamentos de lingua portuguesa
Por: Eugeniasm • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.186 Palavras (9 Páginas) • 391 Visualizações
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Centro de Educação a Distância - Universidade Anhanguera – UNIDERP
Pólo: Barretos /SP
Curso: Pedagogia
Disciplina: Organização e Metodologia do Ensino Fundamental
PROPOSTA CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO FUNDAMENTAL: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL
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A ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL E AS ATRIBUIÇÕES DO MEC
A educação infantil e a educação fundamental são consideradas como ensino básico, pois possuem o objetivo do direito a formação comum básica para o exercício da cidadania, e futuramente uma seqüência de ensinos superiores e conseqüentemente progressão no mercado de trabalho. Porém, para que esse ciclo ocorra, são necessárias as diretrizes de ensino. É nesse momento que o MEC comparece com suas atribuições, para que o sistema de ensino brasileiro funcione de modo suficiente e igualitário. Apesar disso, inúmeras vezes não é o que ocorre.
De forma resumida, a educação infantil tem como principal função desenvolver a criança no seu intelecto social, conhecimento físico e psicológico, que é oferecido de três a quatro anos nas creches, e de cinco a seis anos nas pré-escolas, acompanhado de apenas um (uma) professor (a). Já o ensino fundamental é dividido em duas etapas: os fundamentais I (1º ao 5º ano) e fundamentais II (6º ao 9º ano), compostos pelas matérias de língua portuguesa, matemática, geografia, ciências, história, educação física, artes e língua estrangeira (inglês e espanhol), além da inserção da informática, sendo todas aplicadas por professores de acordo com a especialidade. Todas essas características foram estabelecidas pelo MEC, para que ocorra o funcionamento da alfabetização, de maneira inteligente e satisfatória, que alcance todas as crianças. Porém, muitas vezes esse sistema é falho. Diversas crianças não passam pela educação infantil, perdendo uma fase muito importante para seu desenvolvimento educacional. Alunos são aprovados de série pra série, sem estarem completamente alfabetizados, comprometendo assim sua continuação no ensino médio e na não realização do ensino superior. Realidades que, por sua vez poderiam ser evitadas se as escolas seguissem corretamente as normas estabelecidas pelo MEC.
Além do Ministério da Educação estabelecer a seqüência de como deve ser aplicada as fases do ensino básico, também possuem atribuições que asseguram o desenvolvimento com qualidade do aprendizado nas escolas. Essas atribuições são para o espaço físico da escola, disponibilidade de material didático que instiguem as crianças a aprenderem, capacitação curricular para o aprimoramento dos professores, alimentação, transporte para os alunos que moram longe das escolas, disseminação de tecnologias educacionais e de processos de qualidades, que nada mais são do que avaliações para o andamento do aprendizado nas escolas públicas. É claro, que nem sempre essas atribuições acontecem de maneira igualitária para todas as escolas. Nesses casos é importante, que toda a comunidade esteja envolvida com as escolas. Pois o ambiente escolar é composto por alunos, professores, educadores, funcionários, pais e principalmente a comunidade. As escolas públicas só serão bem sucedidas quando todos esses integrantes entenderem que essa junção fará o bom desenvolvimento das instituições de ensino, e conseqüentemente, gerar estudantes que elevarão com competência os índices de ensino de qualidade no Brasil.
O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
Essa discussão se iniciou em 2004 com a proposta de que o MEC fizesse a implantação do ensino fundamental de nove anos, para que as crianças com seis anos dêem inicio ao ensino fundamental, e conclua essa fase com quatorze anos. Acredita-se que para uma implantação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1980, no Brasil.
Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos de diversas áreas do conhecimento contribuíram para o questionamento da criação de naturalização das
desigualdades sociais e educacionais, até então, predominantes para o reconhecimento de que as condições de desigualdade das crianças eram determinadas por fatores econômicos, culturais e sociais. Esta concepção orientará os conceitos sobre ensino, aprendizagem e desenvolvimento, seleção dos conteúdos, metodologia, avaliação, organização de espaços e tempos com atividades desafiadoras, e enfim, o planejamento do trabalho organizado não apenas pelo professor, mas por todos os profissionais da instituição. Para uma implantação qualitativa do ensino fundamental de nove anos, é importante compreender que a percepção de infância sofreu transformações, o que se demonstra tanto na literatura pedagógica, quanto na legislação e nos debates educacionais. Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se inserem. Portanto, não há um conceito infantil semelhante, uma vez que as crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos da Educação Infantil como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a peculiaridade da infância.
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AS ORGANIZAÇÕES AUXILIARES NA ESCOLA
Organização é o produto de esforços individuais, visando a realização de propósitos coletivos. Por meio de uma organização, torna-se possível alcançar objetivos que seriam difíceis de ser atingidos por uma só pessoa. Todas as atividades, que visem prestar ajuda para escola, quer de forma direta, quer incentivando participação dos pais, professores, alunos ou funcionários no processo educativo, são consideradas organizações auxiliares da escola.
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