Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Básica
Por: jali82 • 1/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.055 Palavras (5 Páginas) • 1.979 Visualizações
Atividade no Portfólio - Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Básica
A Educação Brasileira precisa avançar em todos os níveis e esta reivindicação é histórica; é feita pela comunidade acadêmica, órgãos colegiados presentes em todos os sistemas de ensino e pela população de uma forma geral. O acesso, permanência e educação de qualidade ainda permanece no centro do debate educacional do nosso país. A Educação Infantil ocupa um lugar de destaque, pelo fato de ter sido oficialmente implantada e tardiamente expandida no sistema educacional público, que priorizou durante quase um século o ensino Fundamental, com o argumento de que o país precisava de mão de obra alfabetizada (LDB 4024/61), escolarizada e técnica (LDB 5692/71) para atuar na indústria nacional e demais setores da economia.
Após a leitura dos textos indicados para esta semana e reflexão desse pequeno excerto, elabore um texto reflexivo a partir das seguintes questões:
- Quais são as principais concepções práticas que devem ser consideradas na gestão da escola da educação Infantil?
- As Escolas de Educação Infantil nos municípios de pequeno porte garantem o acesso, permanência e qualidade no ensino para todas as crianças? Justifique a sua resposta.
A legislação vigente estabelece um referencial de objetivos gerais que devem ser abordados nas práticas pedagógicas da Educação Infantil e organizados de modo que as crianças desenvolvam as capacidades de desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, confiante em suas capacidades e percepção de suas limitações; que possam descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar; que estabeleçam vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; que possam estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo, aos poucos, a articular seus interesses e pontos de vista, interagindo com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; que possam observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizando atitudes que contribuem para sua conservação; Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade. (BRASIL, 1998a). Tudo isso promove na criança a compreensão de regras de convívio e seu papel social. E quem deve cuidar desta gestão são os professores, diretores, enfim, a comunidade escolar, num processo coletivo que possa definir as metas de aprendizagem e desenvolvimento a serem alcançados pelas crianças.
Resumindo, acredito que a Concepção de infância, ou seja, a criança como sujeito da educação, sendo um indivíduo social e histórico que será inserido em uma sociedade com determinado tipo de cultura, seja o primeiro pensamento de um gestor pedagógico.
O gestor deve priorizar as questões metodológicas e as relações humanas, de maneira que as demais questões se adequem a elas. E como resultado desta gestão o aluno deve se desenvolver intelectualmente com autonomia. E o professor deve ser o mediador dessas aprendizagens.
E em uma concepção democrático-participativa a busca de objetivos comuns para todos.
A gestão pedagógica deverá entender as interações, as práticas cotidianas do aluno e oferecer propostas que possam contribuir com a construção da vida social e coletiva da criança. Deverá garantir a participação, o diálogo entre a escola e a família.
Segundo (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2009, p. 308). Deve haver “a possibilidade da organização do CEI tornar-se um espaço de compartilhamento de significados, de aprendizagens mediatizadas pela reflexão conjunta sobre “planos de trabalho, problemas e soluções relacionados à aprendizagem dos alunos e ao funcionamento da instituição”. Deve ser promovida uma educação infantil que supere o paradigma assistencialista para se tornar transformadora e de qualidade.
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