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HISTÓRIAS INFANTIS ATRAVÉS DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM

Por:   •  31/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.559 Palavras (15 Páginas)  •  364 Visualizações

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HISTÓRIAS INFANTIS [a] ATRAVÉS DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM

RESUMO:

Este artigo retrata a definição do que pode ser um objeto de aprendizagem e como este, pode ser utilizado numa proposta pedagógica. A utilização de diferentes mídias como imagens, vídeos e sons, pode servir como suporte para a mediação do processo de aprendizagem entre aluno e professor. A pesquisa foi realizada com o objetivo de relatar as vantagens de utilizar os objetos de aprendizagem em sala de aula para estimular o interesse pela leitura e a escrita dos alunos. Sendo proposta atividades cuja finalidade é a utilização e interação do aluno com o computador. Por fim, apontando a utilização das tecnologias em sala de aula, como um instrumento pedagógico[b]. [c]

Palavras Chave: Objetos de Aprendizagem, Histórias Infantis eTecnologias.

INTRODUÇÃO[d]

Vivemos em um mundo globalizado, onde a tecnologia esta constantemente presente em nossas vidas, e especialmente o computador, se utilizado como instrumento pedagógico, pode oferecer inúmeras possibilidades que podem contribuir para a melhoria e a modernização do ensino. Na atualidade, os livros didáticos, quadro negro e o caderno não são mais os únicos recursos utilizados pelosprofessores em suas aulas, uma vez que os Objetos de Aprendizagem vêm acrescentar nas práticas pedagógicas, tornando as aulas mais atrativas e dinâmicas, despertando assim o interesse dos educandos a aprender.[e]

...[f]

Neste sentido este trabalho tem como principal objetivoanalisar as possibilidadesque os Objetos de Aprendizagem podem oferecer para o ensino, especificamente estimular o gosto dos educandos pela leitura e escrita.

A proposta foi estruturada a partir de uma atividadeproduzida nos programas Emaze e Hot Potatoes, em que o objetivo foi promover o uso da tecnologia em sala de aula não como entretenimento, mas sim como instrumento de aprendizagem, com a finalidade de estimular a leitura e a escrita.

A primeira proposta foi apresentar no programa Emaze, dois pequenos vídeos, os quais, contam a história da Branca de Neve e dos Três Porquinhos, onde foi proposto que os alunos, após assisti-los, reescrevessem as mesmas histórias com finais diferentes, obedecendo aos seguintes critérios: Titulo, inicio, meio e fim.

A segunda proposta foi realizada no Hot Potatoes, com o intuito de trabalhar a interpretação de texto, onde foram elaboradas seis perguntas de múltipla escolha (ANEXO A).[g]

2.        REFERENCIAL TEÓRICO

....[h]

2.1        COMPUTADORES EM SALA DE AULA

O micro computador começou a aparecer nas escolas brasileiras em meados da década de 80, porem sua única finalidade era burocrática. Nesta época ainda não se pensava que o computador poderia ser utilizado na educação, os recursos utilizados em sala de aula eram basicamente lápis, borracha e quadro negro. O professor era o único detentor do conhecimento, alguns anos depois com a revolução tecnológica, o aparecimento da rede mundial de computadores começou-se a se pensar que este aparato tecnológico poderia ser utilizado como recurso pedagógico.

No ensino, o uso desta nova tecnologia causou e ainda causa incerteza e medo por parte de alguns docentes, pois ainda pode não haver embasamento teórico acumulado para utilizar esta tecnologia em suas práticas pedagógicas. Talvez esta insegurança causada pela presença do computador em sala de aula se dê pela ideia equivocada de que o mesmo chega para substituir o papel professor em sala de aula, ou ainda pelo fato de que a maioria destes educadores não nasceu na era da tecnologia.  Este novo recurso não irá substituir esta função, e sim agregar às práticas pedagógicas, servindo como mais um instrumento de aprendizagem.

É importante que se tenha consciência que este aparato tecnológico deve ser utilizado de maneira produtiva em sala de aula, para isto, é preciso planejar atividades, que contribuam significativamente com a aprendizagem e despertem o interesse dos educandos.[i]

Os computadores podem permitir tanto experiências pedagógicas ousadas para o ensino e a aprendizagem quanto seu sentido inverso, que é disponibilizar dados e informações pobres e superficiais e pouco significativas. (DEMARNE,1970,p.50).

Neste sentido, é importante ressaltar que o professor deve ser o mediador entre o aluno e a tecnologia. Se o computador for compreendido como um substituto do caderno, não funcionará como um instrumento pedagógico, e sim como um recurso comum a ser utilizado em aula.

2.2        O QUE SÃO OBJETOS DE APRENDIZAGEM

        Segundo Wiley (2000), Objeto de Aprendizagem é qualquer recurso digital que possa ser reutilizado para assim, dar suporte à aprendizagem, ou seja, uma nova forma do professor desempenhar um papel de mediador das aprendizagens, propiciando a participação ativa do aluno e fazendo com que este tenha um melhor desenvolvimento cognitivo.

        O uso das tecnologias em sala de aula mostra-nos que as mídias podem ser utilizadas como apoio pedagógico, colaborando nas aprendizagens desde que o professor incorpore um material metodológico que efetive a qualidade das aprendizagens direcionadas aos alunos.

Os Objetos de Aprendizagem podem ser:

1 - Do tipo aberto- Quando o aluno tem as ferramentas à sua disposição para poder criar;

2 -  Do tipo instrucionais - quando  mais fechados, sem o poder da interação, do tipo tutoriais;

 3 -Objetos de exploração - quandoo aluno pode explorarexperienciar algum conhecimento;

4 - Objetos que ajudem na resolução de problemas. Assim, entende-se que o Objeto de Aprendizagem pode auxiliar e muito o professor, afinal, com tantas ferramentas de apoio o processo de aprendizagem tornar-se- á mais rico e prazeroso para o aluno já que ao apropriar-se dessas ferramentas ele acessará as informações e acompanhará esses conteúdos de acordo com seu ritmo, mostrando-se cada vez mais autônomo na descoberta das aprendizagens, acaba expressando-se através de várias linguagens, testa hipóteses, aprende novos métodos e, assim, aprende a tornar-se mais crítico.

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