Avaliação De Um Objeto De Aprendizagem Com Base Nas
Pesquisas Acadêmicas: Avaliação De Um Objeto De Aprendizagem Com Base Nas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JeaneMaia • 18/2/2014 • 3.252 Palavras (14 Páginas) • 457 Visualizações
Avaliação de um Objeto de Aprendizagem com Base nas
Teorias Cognitivas
Laécio Nobre de Macêdo 1, Ana Angélica Mathias Macêdo 2, José Aires de Castro 2
Filho 2
1Departamento de Psicologia - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
50670-901 – Recife – PE – Brasil
2 Instituto UFC Virtual – Grupo Proativa - Universidade Federal do Ceará (UFC)
60455-760 – Fortaleza – CE – Brasil
laécio_ufc@yahoo.com.br, anaangellica@yahoo.com.br e j.castro@ufc.br
Abstract. In the present article we approach the conceptions of learning and
we show as the teacher can use the knowledge of the same ones to evaluate an
Learning Object . Moreover, we show the advantages of the Learning Object
use for the understanding of mathematical concepts. To the end, we carry
through an evaluation of three Learning Objects to know in which conception
of learning they are based.
Resumo. No presente artigo abordamos as concepções de aprendizagem e
mostramos como o professor pode utilizar o conhecimento das mesmas para
avaliar um Objeto de Aprendizagem. Além disso, mostramos as vantagens da
utilização de Objetos de Aprendizagem para a compreensão de conceitos
matemáticos. Ao final, realizamos uma avaliação de três Objetos de
Aprendizagem para saber em qual concepção de aprendizagem eles se
fundamentam.
1. Introdução
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) deram um novo suporte ao ato de
ensinar e aprender. O uso de diferentes softwares educacionais, as pesquisas na internet
e a pedagogia de projetos podem ser utilizados pelo professor como ferramentas de
apoio ao ensino. Esses recursos aliados à mediação eficaz do professor ajudam os
alunos na resolução de problemas, na análise de hipóteses, na experimentação e na
busca das melhores soluções, constituindo-se assim em um novo paradigma educacional
(OLIVEIRA; COSTA; MOREIRA, 2001).
Entretanto, historicamente a escola tem se mostrado muito relutante em adotar as
inovações advindas das descobertas tecnológicas. Por vezes, somente após essas
inovações terem sido adotadas no comércio e na indústria, é que a escola, por uma
imposição da sociedade, passa a adotá-las. Não podemos cair no extremo de deificar ou
diabolizar as novas tecnologias. Uma das primeiras coisas que se dever fazer é capacitar
os professores para a utilização dessas ferramentas em sua prática pedagógica.
Dessa forma, torna-se fundamental aprofundar estudos nessa área para
fundamentar a prática pedagógica dos professores; a fim de que, eles possam utilizar o
computador de forma crítica e sem nenhuma crença alienada que vá além das
possibilidades dessa máquina (KENSKY, 2003).
Na primeira parte desse artigo, apresentamos uma breve revisão sobre as
concepções de aprendizagem que envolvem a construção, avaliação e utilização de um
Objeto de Aprendizagem (OA). Entendemos que o conhecimento dessas concepções é
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muito importante para fundamentar a prática pedagógica do professor seja no ensino
presencial, semipresencial ou à distância.
Na segunda parte, criamos algumas categorizações para que o professor possa
utilizá-las na hora de avaliar um Objeto de Aprendizagem do ponto de vista pedagógico.
Na terceira e última parte mostramos o resultado de uma avaliação realizada
com alguns Objetos de Aprendizagem com o objetivo de identificar a concepção de
aprendizagem que fundamentou a construção desses OA. Dessa forma, o professor
poderá verificar se o OA é compatível com a concepção pedagógica adotada pela escola
em seu Projeto Político Pedagógico - PPP.
2. As Concepções de Aprendizagem
Antes de nos determos no estudo sobre a utilização dos Objetos de Aprendizagem como
ferramentas interativas de apoio ao ensino, faz-se necessário uma pequena abordagem
sobre as concepções de aprendizagem que norteiam o processo de ensino. O
conhecimento dessas concepções é que vão embasar a prática do professor e lhe dar
condições para uma tomada de posição consciente na hora de avaliar e escolher um
Objeto de Aprendizagem. Borges Neto (1998) afirma que, em muitos casos, a escolha
do software educacional é feita por catálogos; ou por indicação de alguém ou porque a
escola concorrente também o utiliza e não por critérios pedagógicos.
2.1. Concepção Empirista
A crença que muitos professores possuem de que ensinar é transmitir conhecimentos é
fruto da concepção empirista de aprendizagem. Por esta concepção, a aprendizagem é
algo que ocorre de fora para dentro e a principal responsabilidade
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