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História da educacao

Por:   •  19/5/2015  •  Dissertação  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  241 Visualizações

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Império: os três níveis de ensino – elementar, secundário e o superior.

Durante o 1° e o 2° Império – houve uma grande dificuldade de sistematizar os dois primeiros níveis de ensino no Elementar o seu principal foco era a educação da elite

Mesmo ocorrendo a Revolução Industrial ( onde houve o crescimento do comercio e o pequeno surto de industrialização), o modelo econômico da época, era de predomínio agrário ( composto de escravos e uma grande população rural). E esse modelo não favorecia em nada a educação, pois o ensino era voltado para a elite.

Na Assembleia Constituinte (1823), os deputados se inspiraram nos princípios da Revolução Francesa, onde se partiram na defensoria do homem no quesito liberdade, igualdade, fraternidade...) e desejaram que houvesse um sistema nacional de instrução pública, porém, essa lei nunca saiu do papel (não foi cumprida)

A Constituição foi outorgada pela Coroa (que manteve o principio, de liberdade de ensino sem restrições e a intenção de “instrução primária” a todos os cidadãos), dando fim a Assembleia Constituinte. Com isso foi instituído o Decreto Imperial de 1827, onde determinava a criação de escolas primárias em todas as cidades, vilas e lugarejos, e escolas de meninas nas cidades e vilas mais populosas. Porém o resultado foi um fracasso.

O fracasso se deu por que argumentaram que para executar esse projeto haveria a necessidade de haver um melhor conhecimento de nossa realidade, além de uma base teórica, que exigia a redação de um Tratado da Educação Brasileira.

De acordo com Maria Elizabete S P Xavier, a necessidade e urgência da sistematização do ensino elementar público, foram associadas ao caráter político nacional e liberal, que queria educar os homens livres em prol da sua própria política.

A educação como não era obrigatório a conclusão do primário para ingressar nos demais níveis, os pais (elite) educava os seus filhos em casa, com os preceptores, ou, os pais se reuniam e contratavam um professor para dar aulas para o grupo de estudo, o qual não possuia vínculo com o Estado.

A experiência de 1827 e o seu fracasso foi decretada a implantação do método de ensino mutuo ou monitorial, que acontecia em edifícios, o principal objetivo era ensinar muitos alunos com pouco gasto. Fracassou devido a falta de de estrutura e material adequada (lousa, cadeiras, carteiras, etc), pelo descontentameto do professor diante da sua remuneração e o despreparo dele. Essa experiência se firmava através da ajuda de monitores e dos coleguinhas mais velhos (10 ou 12 anos), encarregados de repassar o conteúdo aprendido anteriormente para os demais.

A descentralização de 1834 o ensino elementar, o ensino secundário e a formação de professores, passarm a ser de responsabilidade das províncias e o nível superior do poder central (a elite).

As décadas após 1870 discutiu-se sobre prédios adequados; houve críticas em jornais devido as instalações precárias, debate sobre novos métodos, construção de grupos escolares (após a proclamação da Republica) e intensificaram as discussões pedagógicas.

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