História do professor na educação
Por: TaciKaciava • 12/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 263 Visualizações
INTRODUÇÃO
É de fundamental importância a escolha do ser professor perante a sociedade, pois diante da nossa realidade vivenciada atualmente em sala de aula, podemos afirmar que essa função ultrapassa os muros da escola. Esse documento tem por objetivo apresentar a figura do educador perante a sociedade, mostrar a real função social da escola, as dificuldades que o professor passa no seu dia-a-dia para por em prática a sua profissão, visando o trabalho do profissional da área na formação de um cidadão ético e político como também ressaltar o compromisso do Estado na valorização do docente.
Quando paramos para pensar na figura tão maravilhosa que é o professor, vemos que é uma das profissões mais antigas e que a partir dela que se originam todas as outras, que para chegar à profissão mais elevada terá que passar pelas suas mãos magníficas, e aí nos perguntou o professor está sendo visto e reconhecido pela profissão que exerce? Frente aos questionamentos nos resta analisar, possíveis causas desses desconfortos enfrentados pelo professor na prática de sua profissão.
DESENVOLVIMENTO
Os educadores que estão em nossas escolas devem continuadamente olhar para a própria trajetória profissional, perceber falhas, buscar o aprender e assumir o desafio de ser melhor a cada dia, pois eles já agem nos primeiros anos de vida, buscando o despertar desde cedo do gosto do aluno pelo aprender. Sendo também a sociedade no seu processo de auxiliadora, ter consciência de que o papel do docente merece além da atenção, admiração, muito respeito tendo em vista uma melhor remuneração, pois a profissão aparenta ser cada vez menos popular e fragilizada.
Antes achávamos que a função do docente era apenas de repassar o conhecimento dos livros, mas não, de suma importância hoje sua evolução. Transformou-se em um facilitador de conhecimento aos alunos, gerador de reflexão e contestação, além de harmonizar, o ambiente que antes ficava apenas com os papéis, agora se inclui as chamadas tecnologias tanto de informação como de comunicação e isso lança desafios cada vez maiores aos educadores como educando construindo uma busca constante de informação, aprendizagem e atualização nessa nova era que chamamos de "digital". Para educadores ainda receosos em relações às tecnologias de informação e comunicação o ideal é começar a usá-las na própria prática, sugerindo inserir a tecnologia para trocar informações e reflexões com seus pares e com o coordenador pedagógico; pesquisar temas que o ajudem a avançar em suas reflexões como educador; para se integrar a comunidades virtuais de professores e compartilhar questões; para organizar ideias de aula em bases e arquivos online, abertos para colaboração.
O seu papel tem em vista um profissional dinâmico, criativo, dedicado, sensível, flexível, consciente para lidar com as diferenças, inteiramente comprometido com o aprender e ensinar, um emancipador do saber. Uma profissão que exige conhecimento específico e que trabalha o ser humano em todos os aspectos de sua essência, tanto étnicos, culturais como sociais. Um ser de visão, um mestre que assume seu papel de promotor, mediador, orientador, que executa e avalia projetos para a construção do conhecimento e do desenvolvimento do aluno como também de um cidadão consciente.
Um bom professor deve ter conhecimento da realidade, transmitir conhecimento não é tarefa fácil, é uma filosofia de vida, tem que ser algo motivador, prazeroso para que o seu melhor seja bem explorado. Uma sociedade como a nossa, com tantos recursos disponíveis fica difícil de acreditar que o profissional da docência sofra tanto com a sua desvalorização, dentro das escolas enfrentando dificuldades de um ensino escamoteado extremamente carregado com carga horária excessiva, sem incentivo moral e financeiro, perda de autonomia salas de aula superlotadas, prédios mal cuidados, conteúdos que fogem da realidade dos alunos, a sociedade da informação e tecnologia cada vez mais exigentes, portarias e políticas conflitantes com as orientações pedagógicas, falta de respeito dos alunos, incluindo muitas vezes atos de violência por parte dos mesmos e dois pais ignorantes que falham na educação e formação dos filhos, jogando a culpa do fracasso pessoal e moral em cima do professor.
Noticiários chegam constantemente denunciando a violência, a apatia o descaso, a indisciplina vistos em escolas de todo país, adolescentes e crianças que não sentem e não vêem mais o sentido e o encanto de estudar, de ir à escola. Causas que vem muitas vezes de famílias desestruturadas, lares onde as crianças ficam abandonadas enfrente a uma televisão enquanto os pais correm atrás do dinheiro para dar bens materiais, do superconsumismo deixando assim de lado o que realmente importa o afeto, a atenção, o amor, o carinho de pai e mãe.
Quem escolhe essa profissão, certamente é por amor a camisa, apenas um percentual mínimo de 2% dos alunos do segundo grau pensam em ser professor um dia. Uma minoria que acredita no que faz e no que é capaz de fazer para ajudar a sociedade, uma paixão pelo aprender, pelo transmitir, pelo buscar, uma descoberta, um sorriso, enfim uma busca incessante do novo, do imaginário, do real. Uma profissão que exige entrega paciência e doação, essa motivação de transformar a realidade é o que move para a profissão. Do contrário se fosse por parte financeira, as pessoas migrariam para outra profissão que o retorno fosse mais gratificante.
E mesmo que de inicio nem tudo saia como esperado a persistência também faz parte do professor, cabe a ele a função social de socializar o saber a todos os alunos, conhecer a realidade de cada um, lutando pela garantia e permanência de todos na escola, independente da classe social. Para assegurar essa postura a vários caminhos para ensinar normas, valores e atitudes passivem de organizar relações para uma convivência justa. Atividades pedagógicas, metodologias participativas e desafiadoras que estimulem o pensamento crítico dos alunos. Exemplos: Leitura de textos literários favorece a discussão de temas transversais (trabalho, consumo, meio ambiente.) e aposta na identificação dos alunos com personagens narrativos.
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