Interação pela linguagem: O discurso do Professor
Por: reisraaf • 9/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.935 Palavras (8 Páginas) • 264 Visualizações
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Curso de Licenciatura em Pedagogia
VI Encontro com Autores
Vanda Maria da Silva Elias – Ensino de Língua Portuguesa
Manaus – Am
2018
Rafaele Pereira Reis - 18220576
Raicleane Ribeiro Brazão - 18238165
Raimunda Brito de Oliveira - 18086861
Raimunda do Bom Parto Pereira Barbosa - 18110274
Turma – PGM01S1
Linguagem
Interação pela linguagem: O discurso do Professor.
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Manaus – Am
2018
Introdução
A qualidade de interação entre o professor e o aluno dentro de sala de aula, deve ser fundamental para o desenvolvimento da competência dos mesmos, não cabendo somente ao professor buscar meios para uma boa interação social. Um dos motivos que afetam essa interação, são conteúdos, técnicas pedagógicas, onde elas são levadas como pontos de maior importância, atrapalhando dessa forma o entrosamento linguístico.
Em geral, os professores tendem a seguir um livro ou as instruções dadas por um coordenador, o qual normalmente acaba por passar para os professores aquilo que eles podem ou não fazer de acordo com as crenças da escola, os deixando dessa maneira muito dependente de livros, métodos ou abordagens, tirando do aluno qualquer interesse de aprendizagem e comunicação.
Para saber de fato como ocorre essa interação linguista dentro de sala de aula, objetivos foram traçados, buscando saber qual método o professor usaria para chamar a atenção dos alunos e quais seriam suas respostas diante daquilo. O objetivo é fazer com que o professor tenha um papel mais atuante em relação à sua própria aprendizagem e desenvolvimento profissional, sendo levado a questionar e examinar suas posições em relação ao ensino, para poder estar aberto para a possibilidade de mudanças na vida cotidiana da sala de aula.
Dessa forma, são vários os fatores que interferem no processo de interação entre professor e aluno, fazendo com que professor busque desenvolver estratégias para atrair o interesses de seus alunos pela linguagem, influindo no processo de aprendizagem, tendo em vista uma relação de trocas de experiências e estabelecendo uma relação de confiança, pois assim os alunos procuram mais disposições para aprender e o professor se sente mais motivado a querer ensinar.
A Enunciação
É a partir da sala de aula que é feita a análise de interação entre professor/aluno, onde entre eles, muita das vezes a um diálogo desigual. Para que isso não ocorra, o professor deve passar o conhecimento obtido por ele, de modo que os alunos aprendam de forma clara, criando assim o contexto escolar. A cada dia, uma configuração diferente, ou seja, um aprendizado, onde não se pode ser estudado o enunciado duas vezes ou mais, e ne tirar conclusões a partir delas, porém, isso não deve ser levado como regra, pois é apenas uma observação feita em cima de alguns trabalhos sobre a prática da linguagem.
Sendo possível ver que o professor dentro do seu ambiente de trabalho, é uma figura vista de autoridade maior, onde tudo o que pode e o que não pode fazer, é de sua responsabilidade. Por vez o aluno deve se manter no seu lugar, aquele que dizem ser expectador e ouvinte. Desse modo, percebemos que cabe ao professor estabelecer uma conexão com seus alunos, favorecendo um aprendizado de forma correta. Isso tudo ocorre pois na interação, dirigem-se enunciados com certos aspectos, segundo FIORIN (1996: 32-5): “as competências necessárias à produção do enunciado; a ética da informação; o acordo fiduciário entre o enunciador e o enunciatário”.
As competências – linguística, discursiva, textual, interdiscursivas, intertextual, pragmática e situacional – possibilitam boa interação, onde a falta delas acabam causando problemas entre falante e ouvinte. Dentro dela, as interações, comportamentos, são dadas de acordo como o sujeito se encontra na sala de aula, chamado de situacional, assim o professor fornece as informações devidas e o aluno se comporta de maneira à obedece-las.
A ética das informações, cabe ao professor regrar suas palavras e saber dizer somente aquilo que for interesse de seus alunos, buscando não sobrecarregá-los, de forma que não deixe suas aulas desinteressantes.
“O professor que costumeiramente “conta casos” em vez de discutir os pontos da matéria a ser estudada logo cai no ridículo diante da classe. Do mesmo modo, o professor que não sabe dosar o conteúdo a ser trabalhado no limite de uma aula é tachado de cansativo e desinteressante.” (ELLIAS, 2014, p57)
Assim, é preciso que o professor reveja seus conceitos sobre a maneira que ele se impõe diante da sua turma, dentro da sala de aula.
E por último, o acordo fiduciário, que nada mais é a confiança que precisa existir entre o professor e o aluno, para que dessa forma possa haver uma boa interação e desenvolvimento de conteúdo. O aluno passa a ver seu professor como o saber maior da sala de aula onde ele acredita que tudo o que ele vá falar esteja certo e sempre será o certo, a verdade. A quebra desse ponto de vista pode vim afetar a relação de alunos até mesmo com a escola inteira.
A enunciação enunciada: análise de enunciados de aula
Professores usam suas estratégias linguísticas, ou seja, um modo de se comunicar com seus alunos, para que ganhem sua confiança e ao mesmo tempo os façam entender e compreender melhor o conteúdo a ser estudado. Isso tudo vem sendo analisado de forma que traga resultado para dentro da sala de aula.
“O professor autoritário; o professor silencioso; o professor competente, sério; o professor incompetente, irresponsável; o professor amoroso da vida e das gentes; o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”. (FREIRE, 1996, p.73)
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