MEMÓRIAS ESCOLARES DA EQUIPE

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO

CAMILA DA COSTA LIMA RA: 405410

GÉSSICA SÊLL DE ALMEIDA COSTA RA: 411186

MAGHNA ADÁCYA BISPO DA SILVA RA: 422170

RAISA PEREIRA SOBREIRA RA: 430328

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Textos”, sob orientação do Professor-Tutor à distância Rosimar Pinheiro de Souza.

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Polo. Uni educação 7109

Goiânia 27 de setembro de 2015.

INTRODUÇÃO

Neste trabalho é possível fazer uma viagem através das memórias escolares, traçar um paralelo e perceber as mudanças que ocorreram na educação infantil nos últimos anos. Onde a Arte ganha um papel importante na educação contemporânea, sendo vista como um meio de prazer que propicia o desenvolvimento de sentidos. A escola abre as portas da educação infantil para apreciação artística e trabalho com obras de artes buscando assim o desenvolvimento da criatividade e da sensibilidade infantil. Compreender a grandeza da arte, provocar interesse por novas criações, pela reflexão e pelo desenvolvimento de uma capacidade crítica.

MEMÓRIAS ESCOLARES DA EQUIPE

Como a faixa etária das integrantes da equipe é a mesma, encontramos muitas semelhanças nas vivências de uma para outra. Quando se trata de recreação, chegamos à consideração de que, era bem mais utilizada do que a arte pelos professores daquela época. Brincadeiras de roda, músicas, cantigas e danças eram recursos muito utilizados. Pinturas, apenas com lápis de cor, também eram frequentes em sala de aula.

Raisa

Lembro-me que na escola onde iniciei a vida escolar, algo que me marcou muito, eram as atividades cívicas, onde uma vez por semana todos os alunos iam para o pátio, um aluno era escolhido para hastear a bandeira, enquanto todos cantavam o hino nacional. Com isso aprendi a amar e respeitar minha pátria e também ao próximo, a ter disciplina e postura.

Relembrando nossas vivências escolares, observamos que as atividades artísticas tinham o mero objetivo de diversão, descontração. Pelo menos na nossa percepção, pois não era proposta dentro de um contexto ou conceito, nem um assunto exposto. Era apenas um desenho para se pintar, e se havia outro objetivo, certamente, o professor sabia qual era.

Só tivemos um contato com arte (ainda assim bem superficial), na segunda fase do ensino fundamental, quando esta se torna uma disciplina com um professor específico. Mas que na maioria das vezes não nos propunha atividades diferenciadas ou artesanais, nem tão pouco contato com teatro, cinemas entre outras variedades artísticas.

Todavia não podemos deixar de notar que, os recursos que o professor tinha em mãos, eram mínimos, e mesmo que quisessem por seus alunos em contato com a arte, seria muito difícil conseguir, pois até os próprios não tinham esse contato. Como estudávamos em escolas da rede pública a situação era ainda pior, pois o Poder Público não investia na educação, em materiais didáticos, muito menos em materiais artísticos, para que os alunos pudessem fazer uso.

Géssica

Tenho poucas recordações do período em que cursei a educação infantil. Realizava se atividades artísticas simples como pintura (usando lápis de cor, giz ou canetinhas), colagens e recortes. Gostava das aulas de Ensino Religioso, sempre cantávamos músicas católicas tradicionais. Em alguns dias da semana, íamos para o pátio e cantávamos o Hino Nacional enquanto a bandeira do Brasil era hasteada.

No ensino fundamental tive experiências mais interessantes. A professora de Artes trabalhou a customização, onde cada aluno teve que levar uma peça de roupa velha, na época a moda e bordado com pedrarias. O aluno escolhia o método (bordado, pintura, corte ...) e a professora auxiliava. E outras como pintura com tinta guache em pequenas telas, apresentação de dança, teatro sobre os malefícios do tabaco, feiras típicas, passeios a museu e teatro, exposições ...

Na escola tinha uma banda composta por alunos de diversas turmas que costumava cantar em datas especiais e até na hora do intervalo, na maioria das vezes interpretavam músicas do Legião Urbana. Vários alunos se reuniam para assistir e cantar junto.

Com toda certeza, os estímulos foram importantes para me descobrir como pessoa, um ser sociável capaz de fazer parte de um todo. Através das atividades artísticas pude fortalecer laços de amizade, realizar descobertas, amenizar minha timidez...

Camila

A relação entre minha infância e a arte tem poucos registros. As lembranças também são poucas. Recordo dos preparativos do desfile cívico do sete de setembro, onde pintávamos a bandeira do Brasil, todos da escola tinham que ajudar na decoração e roupas para a festa. Eram artesanais e todos os anos compunham um modelo exclusivo, era uma data bastante esperada. Começávamos a nos preparar logo início de fevereiro. Depois de pintarmos as bandeiras, confeccionamos uma grande bandeira no TNT utilizando o formato das mãos. Fizemos a abertura do desfile com essa grande bandeira.

O PAPEL DA ARTE NA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA

A educação através da arte pode converter-se num agente de transformação social, desde que haja certa compreensão dessa amplitude multicultural, valorizando os princípios que fazem parte das estruturas do contexto imaginário das obras de arte de outras culturas.

Percebemos que muitas vezes são propostas atividades equivocadas, nas quais os alunos são levados a criar imagens por meio de materiais que não têm