MINHA SALA DE AULA DO FUTURO

MINHA SALA DE AULA DO FUTURO

Ao olhar para trás, posso recordar-me de várias fases da minha vida e várias experiências que tive com a matemática, algumas boas, outras nem tanto, mas de certa forma, construtivas e que me fizeram dedicar-me à matemática.

Lembro-me de quando estudava no ensino fundamental, tive uma professora bem rígida (era uma ótima professora), ela impôs uma regra, bem simples, mas que fazia nós alunos nos dedicar mais em aprender a matéria. Só podíamos participar da aula de Educação Física se soubéssemos toda a tabuada. Hoje, caio na risada ao lembra-me desse episódio, pois todos achávamos ruim o que ela fazia (coisas que todo aluno faz) mas depois de um tempo a gente entende e percebe o quão tal atitude ajuda na caminhada de quem se empenha.

Foi um ótimo tirocínio, entretanto, foi no Ensino Médio que obtive a melhor experiência com a matemática. Tive uma professora maravilhosa, ela fazia com que a matemática se tornasse mais divertida, com aulas dinâmicas e proveitosas. Na escola havia vários jogos matemáticos e ela ensinava várias coisas com eles; formas geométricas, área, volume, entre outros. Fazíamos também gincanas matemáticas a cada trimestre, era muito bom.

Hoje em dia não precisa ser diferente. Muitos defendem a hipótese de que os alunos só aprendem com rigidez, mas não é bem assim. Uma sala de aula deve haver sim a autoridade do professor, porém, deve haver também afetividade, atitudes e palavras, onde professores e alunos podem interagir na diversidade, uma sala diversa é uma fonte de riqueza.

Na sala de aula do futuro não precisa haver um carrasco como professor, não se faz necessário sufocar o lúdico nem tão pouco privar os alunos da dinâmica durante a aula para que haja disciplina.

Para ser um bom educador é preciso ensinar por gostar, é transmitir aos alunos a alegria do conhecimento, a vontade de aprender e fazê-los ver que para o saber não há limitações. - ÉRIKA MUNIZ DA SILVA