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O PROFESSOR E A METODOLOGIA UM ELO ENTRE ALUNO/SALA DE AULA/SOCIEDADE: PORTAS PARA O FUTURO.

Por:   •  15/3/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.655 Palavras (7 Páginas)  •  678 Visualizações

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AGES

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

EDVANIO TENÓRIO DA SILVA

O PROFESSOR E A METODOLOGIA UM ELO ENTRE ALUNO/SALA DE AULA/SOCIEDADE: PORTAS PARA O FUTURO.

Dissertação apresentada no curso de Matemática da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial das disciplinas de, Métodos e técnicas de pesquisa (José Reginaldo), Geometria descritiva (Tarciso Eder), Cálculo: duas variáveis reais (Irlan Marques), Tópicos de eletromagnetismo e física moderna (Adelmo Saturnino), no 6° período.

Sob Orientação da professora: Amanda Maria Rabelo Souza.

       Paripiranga-BA

       Novembro de 2015

Em meio ao fim do século XX e início do século XXI podemos perceber diversos fatores sociais, tecnológicos, políticos, econômicos, sustentáveis e muitos outros que influenciam direta ou indiretamente no ensino. Fenômenos pertinentes de discursão no âmbito educacional, quanto à influência destes no ensino, assim como mediar sobre as práticas pedagógicas do professor em sala de aula. Pressupondo que o professor precisa moldar/transformar sua prática, ou melhor, adaptar-se a uma prática pedagógica que enfatize as diversas relações do conteúdo ministrado com as demais disciplinas satisfazendo o aluno no seu convívio diário.

As pesquisas sobre a interdisciplinaridade em sala de aula feitas em algumas instituições de ensino pela turma do 6º período de licenciatura em matemática da faculdade AGES, trazem elementos acerca da má formação docente, como também amostras da realidade do ensino do nosso país. Aborda ainda de maneira mais satisfatória: o papel do professor na construção do projeto politico pedagógico e da suma importância que o mesmo tem na tomada de decisões coletivas e diretas, pautadas em valores éticos na construção de um espaço social digno que valorize o ser nas suas concepções históricas de cultura e sociedade.

A educação do nosso país, vigoradas pela LDB de 1996 e a constituição Federal de 1988 regentes em todo território nacional, primórdios nas construções de metas para o desenvolvimento da educação no país, são horizontes para o plano nacional de educação e seus derivados, ou seja, os planos municipais de educação uma medida necessária para atender aos fenômenos de cada região, desde sociais, culturais, econômicos, políticos, etc.

Mas mesmo assim com todos esses aparatos legais esqueceram-se do essencial para com o ser humano: sua essência, suas angustias, suas emoções, seus conflitos!

Ao se pensar na organização do sistema educativo, na universidade, nos currículos, nas modernas técnicas de aprendizagem, nos sistemas de avaliação, enfim, em tudo aquilo que constitui o aparato educativo do país, provavelmente se esquecerá, […] de que as crianças e os adolescentes têm sentimentos. Sim, eles sentem, têm sentimentos e precisam expressá-los (BENETTI, 1996, p.11).

Devem-se respeitar os espaços da criança e do adolescente quanto ao sentir, pensar e fazer, valorizando a curiosidade no ser humano, construindo seres que entendam os processos de construção e não o seu funcionamento! (BENETTI, 1996).

Mediante uma capacidade do ser humano que é designada aos professores, pessoa artística que engloba os elos teóricos e práticos com extrema capacidade cognitiva de se relacionar e interagir em comum as vontades e sentimentos do outro. Atualmente, designamos a educação a estes celebres profissionais capazes de construírem uma história nova com personagens críticas. “Educação é o lugar e o tempo, em que todos fazem pergunta e todos buscam respostas […] a pergunta é a expressão de um conflito. Onde não há conflito, não há perguntas” (BENETTI, 1996, p. 32).

Logo, este profissional deve ser visto com um novo olhar pela sociedade que segundo OLIVEIRA (2013), é uma associação amigável entre pessoas visando à sobrevivência, sendo que deste modo surgem às instituições sociais com a função de padronizar e coagir os indivíduos as normas. A Família e a escola são instituições fundamentais para que se forme uma pessoa com moral e ética na sociedade visto que a família tem que ser à base de toda a educação onde daí entra em ação o papel da escola, que deve sempre conduzir o indivíduo a uma orientação ética, padronizada a cultura de seu país. Onde Professores com práticas de transmissão e condicionamento oriundos duma sociedade tradicional veem sofrendo em relação às novas práticas que são exigidas para uma boa contextualização entre docente e discente com referência à realidade de cada um.                                                                                

O professor hoje pode ser considerado um aluno porque em suas práticas pedagógicas vindas de metas tradicionais que não trazem a convivência do aluno para sala de aula, têm sofrido alterações no contexto de relações entre conhecimento e aplicações na sociedade, ou seja, onde isto é aplicável? Isso porque os avanços nos meios de comunicação vêm crescendo com muita frequência na sociedade, refletindo na sala de aula e nas práticas docentes.

 Motivo que nos faz refletir a cerca da informação em sala de aula por meios digitais de comunicação. Como nos relata FREIRE (2006), a informação é a mais poderosa força de transformação do homem, onde o poder da informação, aliado aos modernos meios de comunicação de massa, tem capacidade ilimitada de transformar culturalmente o homem, a sociedade e a própria humanidade como um todo. O que nos permite entender que os avanços das tecnologias no campo da informação conduzem os indivíduos a se tornarem mais críticos e a correlacionarem fatos sociais a realidade dos mesmos no seu meio de vivência: cultural, econômico, politico, etc.

Os meios de informações são orientadores fundamentais para um bom trabalho do docente visto que

Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais do que informar. Neste novo cenário muda o papel do professor: ele é o orientador e precisa ter uma boa base teórica, saber comunicar-se, estar sempre atualizado, refletir sobre as informações trazidas pelos alunos, aprender e interagir com o aluno. (BARBOSA, 2004, p. 189).

Como também entender que o professor deve estar sempre atualizado e pronto a qualquer interferência crítica por parte dos alunos que hoje são mais críticos, fato que se dá, não por eles não terem mais medo, mas sim por hoje estarem muitas vezes mais informados que o próprio professor com relação a diversos temas.

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