MINHAS PRIMEIRAS VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS: CONHECENDO AS PESSOAS E DESCOBRINDO O MUNDO
Por: 052.2217 • 15/9/2020 • Trabalho acadêmico • 1.469 Palavras (6 Páginas) • 219 Visualizações
MINHAS PRIMEIRAS VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS: CONHECENDO AS PESSOAS E DESCOBRINDO O MUNDO
¹Carolina Sanches Rodrigues; ¹Joelma Patrícia de S. C. Pereira.
¹Academicas do 4º semestre curso pedagogia UNIGRAN. Bolsistas PIBID/CAPES
joelma.pereira@outlook.com
Introdução
O projeto, “minhas primeiras vivências e experiências: conhecendo as pessoas e descobrindo o mundo” este, foi desenvolvido com as crianças na educação infantil[1] do maternal I crianças de 02 a 3 anos, que frequentam o CEIM[2] Ivo Benedito Carneiro. Esta instituição de educação é parte da rede municipal de educação em Dourados MS, localiza-se á Rua Clovis Cersósimo, S/N - Jardim Monte Líbano.
Esta proposta se justifica na perspectiva de por meio das atividades, possibilitar o desenvolvimento de conceitos de cidadania e diversidade com as crianças pequenas.
O CEIM enquanto espaço institucional não doméstico atende as crianças nos aspectos do cuidar e educar, é um dos primeiros lugares que as crianças têm contato e interações com outras crianças e adultos que não os da família.
Nesse sentido, buscou-se aqui, trabalhar com as primeiras vivências, buscando apresentar as crianças elementos que lhes proporcionem novas experiências além da socialização por meio das atividades em artes. O projeto traz atividades de arte que possibilita experiências com novas texturas e exploração dos sentidos, que também são formas de interação e de descobrir mais sobre si e o mundo.
Para corroborar com a proposta, a BNCC (2017, p.36), documento normativo, que discute e define o conjunto de aprendizagens para todas as etapas e modalidade da Educação, apontando que nas convivências e interações é possível ampliar as potencialidades de aprendizagens das crianças, assim segundo o documento “conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação á cultura e as diferenças entre as pessoas“.
Desse modo, podemos aqui compreender que a Educação Infantil vem se consolidando, nas suas práticas, potencializando o cuidar e educar das crianças pequenas, e ainda, busca uma proposta que não desvincule este no processo educativo e de desenvolvimento dos sujeitos crianças que são atendidos na Educação Infantil.
Ainda sobre as experiências e as vivencias na educação, Barros (2017) destaca que; “A formação de um sujeito, enquanto cidadão deve ultrapassar as expectativas do professor, levar o sujeito a alavancar nas atitudes do cotidiano em prol dos interesses sociais”.
Assim este projeto que foi desenvolvido, teve por objetivo, possibilitar as práticas de interações com as crianças por meio das atividades de artes, e ainda potencializar as capacidades cognitivas, de movimentos e gestos na apropriação de conhecimentos, capazes de contribuir e ampliar o universo de experiências consolidando novas aprendizagens.
Métodos
Buscamos, por meio da análise documental tendo como referencia a BNCC, e ainda, a RESOLUÇÃO Nº 05, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009, que fixa as diretrizes para a Educação Infantil, aporte teórico para a organização da proposta que foi desenvolvida. Assim realizada pesquisa bibliográfica, a partir de material já publicado constituído principalmente pelos documentos oficias e livros.
Segundo Severino (2007 p. 122), a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza, a partir do:
[...] registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos.
Assim a coleta de dados parte dos documentos oficiais, oferecendo suporte teórico e metodológico para realização das atividades proposta no projeto.
Para que as crianças conhecessem diferentes texturas, (macio, ásperas, onduladas, moles, duro), na realização e desenvolvimento das atividades de pintura, recorte e colagem, foram utilizados como recurso, materiais diversos: plástico, cola, pincéis, cola colorida, cola quente e ainda, lã, barbante colorido, bar tintas com cores variadas.
As atividades aconteciam sempre por meio de uma roda de conversa, explicando as crianças de que modo iriamos realizar as atividades e ainda o que seria confeccionado por elas.
Os registros das atividades e consequentemente sua contribuição pata o processo avaliativo, este se fez, por meio de formas múltiplas (fotos, vídeos, gravação da oralidade das crianças e anotações no caderno de planejamento), estes registros nos possibilitam avaliar o desenvolvimento das crianças numa perspectivas sociointeracionista.
Sobre as formas de registos na Educação Infantil, Ostetto (2013, p. 2005) afirma;
Por meio da documentação, aquele que documenta dá a conhecer o seu olhar, o seu pensamento e, ao mesmo tempo em que materializa sua interpretação sobre fatos, acontecimentos e experiências, transforma a memória em dados abertos à interpretação de outros.
Nesse sentido, compreendemos que se faz necessário a prática do registro, isto porque este auxilia a prática do professor.
Ainda sobre esta importância, outro trecho da fala da autora discute que;
Falando especificamente do registro diário, marcado na escrita do professor, veremos que é um instrumento potente para efetivar a articulação de saberes, alimentando a ligação entre teoria e prática, entre as aprendizagens já realizadas e os novos conhecimentos. Seja descrevendo fatos, atividades e comportamentos do professor e das crianças, seja analisando o vivido, pensando e refletindo sobre o acontecido, o registro conta histórias, transforma-se em documentação de uma história construída no espaço educativo e compartilhado entre profissionais, crianças e famílias (OSTETTO, 2008).
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