Malba Tahan: A Ficção Como Metodologia de Ensino
Por: anpaulassa • 22/4/2016 • Monografia • 5.852 Palavras (24 Páginas) • 391 Visualizações
Claudia Andrea Vieira de Camargo Albuquerque
Malba Tahan:
a ficção como metodologia de ensino
Capela do Alto / SP
2013
Faculdade Associada Brasil - FAB
Pós-Graduação em Psicopedagogia
Claudia Andrea Vieira de Camargo Albuquerque
Turma B
Malba Tahan:
a ficção como metodologia de ensino
Monografia apresentada à Banca Examinadora do Curso de Pós Graduação “lato sensu” em Psicopedagogia da Faculdade Associada Brasil - FAB, como requisito parcial para obtenção do título de especialista. | |
Orientadora: Profª Suzi Clener R. Ferreira |
Capela do Alto / SP
2013
Claudia Andrea Vieira de Camargo Albuquerque
Malba Tahan:
a ficção como metodologia de ensino
Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia na Faculdade Associada Brasil - FAB, pela Banca Examinadora formada pelos seguintes professores: | |
Presidente: Profª Suzi Clener R. Ferreira | ||
1º Examinador: | ||
2º Examinador: | ||
Nota:
Capela do Alto / SP,
Dedico este trabalho... |
Agradeço, sinceramente, à Faculdade Associada Brasil, que me proporcionou a possibilidade de aprender, pesquisar e, sobretudo, aprender a pesquisar.
Neste sentido, merece especial agradecimento minha orientadora Profª. Suzi Clener R. Ferreira, sem a qual este estudo não seria possível.
a pessoa que não lê,
mal fala, mal ouve, mal vê.
Malba Tahan
Resumo
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Palavras-chave:
Sumário
Introdução
Capítulo I. Rompendo a prisão curricular
1.1 Transversalidade
1.2 Interdisciplinaridade
1.3. Multidisciplinaridade
Concluindo
Capítulo II. Contando histórias
2.1. Contação da história “O Negrinho do Pastoreio” e seus desafios matemáticos
2.2. A interdisciplinaridade na contação de histórias matemáticas.
Capítulo III. O professor, o árabe, o tradutor
Capítulo V. Para Além d’ “o homem que calculava”
Considerações finais
Referências bibliográficas
Introdução
Capítulo I. Rompendo a prisão curricular
A escola atual, para controle e por suposta racionalidade, subdivide o currículo em séries estanques, nas quais é exigida idade mínima, sem qualquer consideração quanto à possibilidade e capacidade, ou não, do sujeito aprendiz absorver o conteúdo que lhe será apresentado; é a especialização do conteúdo, em detrimento da visão de universalidade.
Consequentemente tem ela, e por definição, a imposição de conteúdos, que serão comparados, quanto ao aproveitamento, a alguma base avaliativa predeterminada; assim, nenhum valor é dado, nesta avaliação, à efetiva evolução do sujeito avaliado, mas, sim e unicamente, à ultrapassagem da nota de corte previamente determinada, que é universalmente imposta ao grupo analisado.
Até por isto, a estrutura de discussão e formatação do currículo como ferramenta norteadora do processo de ensino e aprendizado, parece instituir a fragmentação do conhecimento, aprisionando cada matéria, conforme já acima mencionado, em limites pré-determinados, e tornando-as incomunicáveis com as outras, mesmo que correlatas e filhas do mesmo campo de conhecimento.
Isto traz, ao discente, certa visão completamente esfacelada do item analisado, que será visto apenas pelo ângulo da matéria a cada momento apresentada, o que lhe impossibilita maior compreensão de mundo, de sociedade e da problemática estudada.
Porém, não é fácil a construção de qualquer currículo informal na escola formal, até pelas dificuldades daí advindas ao processo de controle, acompanhamento e efetivação: até por extraído das páginas da realidade do aluno, há que se atentar que nem todos os grupos de estudantes são homogêneos, o que implicará, neste modelo, na escolha política da abordagem dada a cada assunto, promovendo inclusões, exclusões, preferências e recusas que, ao final, podem causar mais mal do que bem ao grupo aprendiz.
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