Manual de estagio
Por: Estella Silva • 8/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.924 Palavras (8 Páginas) • 140 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
REFERÊNCIAS 9
- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão acerca da importância da Educação Ambiental como tema transdisciplinar na Educação Infantil, compreendendo o papel das práticas pedagógicas para a melhoria de ações educativas sob o enfoque da temática, promovendo acesso ao saber científico e ao conhecimento crítico para pensar os desafios e probabilidades dessas práticas, para enfim, aprontar transformações sociais, atingindo aprendizagem significativa, criativa e inteligente.
A inclusão da Educação Ambiental como tema transdisciplinar na Educação Infantil, tem a necessidade de ser acompanhada por uma metodologia adequada que leve em consideração as limitações do ambiente de trabalho, a realidade dos alunos e os objetivos que se pretende atingir.
A Educação Ambiental nasce com a intenção de formar pessoas com capacidade para refletir acerca dos impactos gerados pelo homem no ambiente em que vive. Faz-se necessário aqui entender por ambiente todos os espaços naturais, sociais, culturais e políticos em suas múltiplas relações e lembrar que a relação com o meio ambiente está perpetuada aos valores e princípios dos homens.
É importante mencionar que Educação Ambiental não diz respeito apenas a natureza, mas está ligada a promoção de bem-estar social através da reflexão sobre temáticas diversas como respeito as diferenças religiosas, de raça e de gênero. As diversidades sociais de moradia e saneamento também serão incluídas no contexto da Educação Ambiental, fazendo com que a disciplina se torne instrumento fundamental de transformação da realidade não apenas ambiental, como também social.
Tornar-se mais crítico acerca dos assuntos que circundam nossa sociedade, nos torna mais capacitados em promover o bem-estar das futuras gerações. Por tanto, esse trabalho se justifica na necessidade de compreender a importância da Educação Ambiental para as práticas pedagógicas no ambiente escolar e da necessidade do professor em se manter atualizado. É importante que o professor conheças as suas possibilidades metodológicas e consiga usá-las para gerar consciência e aprendizagem significativa.
Faz-se necessário ainda que alunos e professores sejam ativos no processo de construção do conhecimento para que a sala de aula tenha o potencial de gerar conhecimento e aprendizagem realmente significativos.
Por meio desse portfólio averiguou-se a importância de se trabalhar a Educação Ambiental como tema transdisciplinar e verificou-se a importância de repensar as práticas pedagógicas realizadas na escola, revendo o papel tanto do professor como do aluno enquanto sujeitos ativos da construção do conhecimento.
- DESENVOLVIMENTO
O estudo transdisciplinar na Educação Ambiental surge da necessidade de transformar a relação atual que o homem mantém com o meio ambiente e através dela busca mudar os comportamentos, valores e atitudes a fim de gerar qualidade de vida aos indivíduos por meio da sustentabilidade. Por tanto, nada mais plausível do que iniciar esse trabalho pela Educação Infantil, uma vez que a escola tem o poder de modificar os conceitos de toda uma geração perante o meio ambiente e é nessa fase a personalidade das crianças começa a se configurar (LINK et al., 2012).
A Constituição Federal através da Lei nº 9.795/99, que dispõe acerca da Educação Ambiental e estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), ampara a Educação Ambiental no contexto nacional em todos os níveis de ensino.
De acordo com a PNEA, a Educação Ambiental está relacionada os processos pelos quais os indivíduos constroem “valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências” (BRASIL, 2013, p.166) a fim de promover a conservação do meio ambiente, gerando qualidade de vida e sustentabilidade, sendo elemento efetivo e permanente da educação nacional em todos os níveis do processo educativo (BRASIL, 2013).
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (DCNEA), a Educação Ambiental possui características conceituais e pedagógicas com legislação específica que visam trazer novas informações por meio de pesquisas na área, bem como incitar a reflexão crítica e fornecer orientações pedagógicas direcionadas as instituições educativas do país (BRASIL, 2012).
A Educação Ambiental tem como objetivo desenvolver a compreensão do meio ambiente em suas múltiplas relações, bem como incentivar a participação dos indivíduos na preservação do meio ambiente como exercício de cidadania (BRASIL, 2013).
Embora seja um tema transversal, a prática da Educação Ambiental dentro das escolas de forma transdisciplinar não é suficiente, acontecendo mais comumente em ações isoladas que são logo perdidas ou descartadas (BERNA, 2004).
Analisando a forma que a Educação Ambiental vem sendo trabalhada na Educação Infantil é possível perceber que este aprendizado ainda é pouco desenvolvido no ambiente escolar, estando as práticas pedagógicas dissociadas do seu conceito real, o que acaba dificultando aos alunos adquiram de fato os conhecimentos referentes ao exercício das práticas ambientais (TONIOSSO et al., 2014).
O objetivo de trabalhar de forma transdisciplinar a Educação Ambiental na Educação infantil é para que as crianças sejam capazes de desenvolver autonomia e criatividade, estimulando os aspectos tanto físicos como psicológicos para que elas tenham controle corporal e emocional nas suas relações sociais, sendo capazes de internalizar o seu papel enquanto agente transformadores da sociedade (LINK et al., 2012).
Por meio da Educação Ambiental é possível explorar os laços que existem entre identidade, cultura, natureza, sugerindo uma educação voltada para o consumo responsável com foco na solidariedade entre a sociedade atual e as sociedades futuras. Educação Ambiental não se trata de gestão ambiental e sim de gestão de condutas que dizem respeito a produção, utilização de recursos, tratamento de resíduos e sobra, bem como versam acerca dos recursos vitais extraídos do meio ambiente (SAUVÉ, 2002).
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