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Metodologia do ensino fundametal

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.396 Palavras (10 Páginas)  •  355 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP- POLO RECIFE

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO SISTEMA BRASILEIRO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

        

                                               RECIFE, 15ABRIL DE 2015

 

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP- POLO RECIFE

        ESTE TRABALHO FOI REALIZADO PELAS ACADÊMICAS

ZILMA OMENA ARAGÃO RA:7932694803 , NALVA ROQUE RA:441590

PARA SER AVALIADO PELA TUTORA CLARA MIRANDA.

 

                                                 CURSO : PEDAGOGIA

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

INTRODUÇÃO

   

          Esta Atividade Prática Supervisionada de Organização e Metodologia do Ensino Fundamental, tem como objetivo principal à compreensão das leis que regem o Ensino Fundamental de 9 anos baseado na LDB 9394/96, no qual todas as educadoras precisam sempre se orientar e ficar atualizadas nas mesmas.

           Este relatório reflexivo teve como base os estudos dos grandes teóricos-pedagogos e que nos levou ao conhecimento de que era preciso de uma atualização das leis já existentes no país.

            O ponto primordial desta nova Proposta Curricular é a permanência maior da criança no seu convívio escolar; levando-a ter uma melhor qualidade de ensino-aprendizagem, como também ampliando seu relacionamento não só com o professor, como entre eles mesmos. Isto tudo faz com que os alunos melhorem nos aspectos cognitivos, afetivos, culturais, emocionais e no ambiente social em que convivem.

PROPOSTAS CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL

       

                A estrutura e funcionamento do ensino brasileiro que está expressa na forma da Lei, é a educação que teria de ser e que não é. Como o brasileiro já está acostumado a ver, a lei existe apenas por existir, não é respeitada, não é cumprida.

        De qualquer forma, vale notar que poucos são os profissionais que conhecem e utilizam como sugestão as propostas dos parâmetros, restringindo-se à sua leitura e compreensão as salas de aula dos cursos de Pedagogia e em seminários.

       A realidade da educação brasileira é a cara de todo o povo brasileiro, seja na saúde, na habitação ou qualquer outro setor – diversificada e relativa.

   Usando um olhar mais crítico sobre a LDB percebesse que toda ela nada mais foi que reforma e aperfeiçoamento do sistema, exatamente porque toca a questão central que é a estrutura de produção do ensino- não aprendizagem escolar.  

    A educação que deve ser é aquela em que o conhecimento nivela os sujeitos, fazendo-os interagir, sejam pobres ou ricos, afrodescendentes ou de origem europeia, ocidentais ou orientais. A igualdade de oportunidades, entretanto, tem sido apenas um discurso enchendo páginas e debates.

ATRIBUIÇÕES DO MEC PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

   

    Assegurar a todas as crianças um tempo mais longo no convívio escolar, mais oportunidades de aprender e um ensino de qualidade. Essa é a proposta do MEC com a implantação do ensino fundamental de nove anos.

    A intenção é fazer com que aos seis anos de idade a criança esteja no primeiro ano do ensino fundamental e termine esta etapa aos 14 anos.

    A ampliação do ensino fundamental começou a ser discutida no Brasil em 2004, mas o programa teve início em algumas regiões a partir de 2005. O prazo para que o ensino fundamental seja de nove anos em todo o Brasil é até 2010.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

              A Lei nº 10972 de 9 de janeiro de 2001 – aprovou o Plano Nacional de Educação (PCN) – O Ensino Fundamental de 9 anos se tornou meta progressiva da educação nacional.

                A proposta do MEC é assegurar que todas as crianças passem mais tempo no ambiente escolar e proporcionar uma educação de qualidade. A partir dos 6 anos a criança começa o 1º ano e, ao término do 9º ano, o aluno estará com 14 anos. Uma das ideias da mesma é diminuir os índices de evasão escolar e repetência.

               O ensino fundamental com duração de nove anos foi introduzido no contexto educacional brasileiro em termos de legislação educacional, em dois momentos relativamente, próximos, porém distintos. Inicialmente por meio da Lei nº 11.114 de 16 de maio de 2005, modificando o art. 6º da Lei 9394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educacional Nacional – LDB), determinando que fosse diminuída de sete para seis anos de idade a idade mínima da criança para o ingresso no ensino fundamental e mantendo o dever dos pais e responsáveis de efetuar a matrícula das crianças dessa idade. Nove meses depois foi sancionada a Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, determinando que o Ensino Fundamental do Brasil passasse a ter duração de nove anos (BRANDÂO, p.17).

             A criança de seis anos aprende por meio da fantasia, da imaginação, das brincadeiras, dos jogos, de forma lúdica. A criança não deveria entrar para o sistema do Ensino Fundamental sem que isso fosse levado em conta. Pensando nessas questões fica a dúvida, se essa ideia não vai acabar trazendo mais prejuízo para a qualidade do ensino.

          O problema não está na quantidade de anos, mas na qualidade dos mesmos. Seria necessária uma ampla reestruturação na forma de ensino e na qualificação dos professores. Enquanto continuarmos tratando todos “como iguais”, num contexto que todos são muito diferentes estaremos cometendo os mesmos erros, independentemente da quantidade de anos. De tal maneira seria adequado classes com menos alunos e que tivessem todos praticamente o mesmo “nível” intelectual para que pudessem aproveitar melhor o que é ensinado. Na Educação Infantil, mesmo criança estando no processo de aprendizagem, ela não é obrigada a aprender a ler e escrever, mas com a entrada no Ensino Fundamental, ela terá mais atividades que irá sobrecarregá-la, com obrigações que ainda não é para sua faixa etária. Com tanta cobrança à criança de seis anos, poderá vir a sentir desmotivada ou fracassada e perder a vontade de aprender, não se pode exigir da criança de seis anos uma conduta semelhante ao de uma criança de sete anos completos.

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