Nova Relação Com o Saber
Por: Rafaela LS • 9/4/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 498 Palavras (2 Páginas) • 141 Visualizações
O texto a nova relação com o saber de Pierre Lévy aborda um novo olhar sobre a educação, bem como, a velocidade de surgimento e renovação de saberes, da natureza do trabalho ao qual requer sempre mais aprendizagens, produção e transmissão dos conhecimentos, assim, caracterizando o ciberespaço como lugar que suporta tecnologias intelectuais que amplificam distintas funções cognitivas humanas.
Assim, é perceptível que o avanço das tecnologias vem contribuindo de forma positiva na sociedade e também para a educação, visto que as tecnologias garantem formas novas de acesso à informação e comunicação, estilos novos de raciocínios e saberes, devido à facilidade de compartilhamentos, potencializando então a inteligência coletiva, logo, o autor cita o ciberespaço como sendo principal suporte de infraestrutura de produção de novos saberes, gerenciamento econômico, transação, comunicação, bem como também o principal equipamento coletivo de memoria e pensamento.
Diante disto, a utilização das tecnologias vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade, estas ferramentas do ciberespaço dispõe de distintos sistemas automatizados acessíveis, assim como a EAD, uma modalidade ao qual vem ganhando bastante visibilidade principalmente ao atual contexto pandêmico, que incentivam o isolamento social, visto que a EAD dispõe de um ambiente virtual de aprendizagem assim a mesma, proporciona maior facilidade de acesso aos conteúdos educacionais permitindo flexibilização de tempo de forma inovadora, ocorrendo interatividade, pautada na autonomia do sujeito como sendo responsável por sua formação. Logo, nota-se a importância do professor como um animador na aquisição e construção dos saberes individuais e coletivos, dispondo de metodologias flexíveis e significativas, corroborando a um ensino e aprendizagem qualificativa.
Conforme Ribas & Ziviani (2008) o ciberespaço é denominado como um elemento da comunidade virtual, sendo organizada em torno de uma finalidade compartilhada por um conjunto de indivíduos, na qual, estabelecem vínculos de pertencimento e sociais auxiliadas pelas tecnologias, assim, os indivíduos contribuem agregando algo na produção informacional e subjetiva ocorrendo interatividade. Logo, pode-se dizer que o ciberespaço é uma máquina abstrata, social e semiótica onde se realizam trocas simbólicas, novos agenciamentos cognitivos, novas práticas comunicativas, transformações comerciais, econômicas e relações afetivas e sociais.
Com a cibercultura, o professor deixa o papel de centralizador do conhecimento como o próprio texto de Levy nos diz para tornar-se um incentivador na construção do conhecimento coletivo ou individual.
.De onde duas grandes reformas são necessárias nos sistemas de educação e formação. Em primeiro lugar, a aclimatação dos dispositivos e do espírito do EAD (ensino aberto e a distância) ao cotidiano e ao dia a dia da educação. A EAD explora certas técnicas de ensino a distância, incluindo as hipermídias, as redes de comunicação interativas e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura. Mas o essencial se encontra em um novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. Nesse contexto, o professor é incentivado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos em vez de um fornecedor direto de conhecimentos. A segunda reforma diz respeito ao reconhecimento das experiências adquiridas.
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