O ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como objetivo apresentar as dificuldades encontradas no processo de alfabetização de jovens, crianças e adultos com autismo, sendo esse, um transtorno ou distúrbio, que gera deficiência intelectual, e consequentemente, dificuldades no processo de aprendizagem, problemas de sensibilidade sensorial, e desse modo, apresentar alternativas metodológicas que venham a auxiliar no processo de ensino aprendizagem dessas pessoas.

Para tanto, torna-se de grande importância a definição de áreas apropriadas para tarefas de aprendizagem especificas, tendo em vista as particularidades desse grupo de pessoas, além de se identificar com nitidez os limites, para que sejam definidas as matérias acessíveis mais facilmente, para que essas auxiliem os alunos autistas a identificarem, de modo independente, onde devem estar, como devem agir e maneiras para obtenção de seus próprios materiais.

JUSTIFICATIVA

Frente ao elevado nível de crianças autistas, bem como dificuldades de aprendizagem para essa classe de pessoas, buscar novas metodologias de ensino se faz importante, em especial, para devida inserção desse grupo em sociedade, uma vez que todos têm direito ao conhecimento e o ingresso de crianças autistas em escolas regulares é garantido por lei, conforme aponta o capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), quando se refere à Educação Especial (BRASIL, 1990).

A dificuldade de interação junto aos demais, bem como atraso na fala e falta de comunicação, vivendo em um ambiente de extrema isolação, coloca em pauta os desafios dos profissionais da área educacional e de saúde para soluções adequadas quanto ao tratamento dos autistas, contudo, mantê-los ocultos em sociedade não é e de modo algum será uma alternativa, ou seja, a inclusão consiste em importante ação para melhores condições de vida a tais indivíduos e encontrar metodologias que auxiliem nesse processo é de extrema relevância, sendo objetivo do presente estudo.

PROBLEMA

Partindo do que é observado na sociedade atual, cujo índice de crianças com autismo tem se elevado, isto é, estima-se que mais de 67 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo ao menos dois milhões no Brasil, possuem tal condição de saúde (ANDRADE, 2016), e considerando a imensa dificuldade dos pais e professores quanto à alfabetização desses indivíduos, a presente pesquisa reúne informações coletadas com objetivo de responder a seguinte problematização frente ao estudo: “Qual a melhor forma de inserção de crianças e jovens com autismo em sociedade, quando se trata de metodologias educacionais”?

REFERÊNCIAS

ANDRADE, T. Casos de autismo sobem para um a cada 68 crianças - especialistas explicam. Disponível em: https://estilo.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2016/08/21/casos-de-autismo-sobem-para-um-a-cada-68-criancas-especialistas-explicam.htm. Acesso em: 20 out. 2017.

BRASIL. LEI Nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 20 out. 2017.