O Autismo na Educação

1 INTRODUÇÃO

A Sabe-se que a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista vem sendo pesquisada em diversos níveis de análise, ligados principalmente em uma aprendizagem qualificada a estas inclusões, movimentando a gestão escolar e demais participantes d3sta inclusão. Portanto mostra-se a necessidade de se aprofundar mais em estudos e pesquisas, que analisem a melhor adequação do contexto social para um autista dentro do ambiente escolar, obtendo assim melhor conhecimento para apresentar às família o quão importante é a participação de todos. Porém, a influência dos familiares na escolarização de um membro com autismo é um caminho cheio dúvidas.

O autismo apresenta inúmeros tipos de comportamentos que aparecem em diferentes momentos e em diferentes intensidade. Esse transtorno se faz presente desde o nascimento, porém se manifesta, isso em casos mais severos ou precoces, cerca do nono mês de vida com muita observação; ou a partir do décimo oitavo mês quando é percebido por fatores convencionais, onde um diagnóstico de TEA leva em consideração a observação do comportamento e um estudo sobre o histórico do indivíduo desde a infância. Autores relacionam o transtorno do espectro autista com a varias áreas sociais e a principal é a área de interação familiar, logo que esta interação é algo essencial para o desenvolvimento do autista, principalmente porque a influência dos familiares possuem significativas reações aos diagnosticados com TEA. Mas quando a um fator a mais para A interação social, um TEA, se expõe para algumas dificuldades e transições que requerem um empenho, que é o caso da escola. O ambiente escolar pode ser vínculo relevante para facilitar a vida social do autista, assim como de toda família; logo, em duas atuais, o autista será exposto a algum tipo de inclusão escolar. Porém, a família tem um papel fundamental para se trabalhar a inclusão escolar de alunos som autismo, pois os estereótipos deste transtorno são trabalhados em casa pelos familiares e ao chegarem a um ambiente escolar serão trabalhados pelos professores e demais profissionais da instituição; tendo como objetivo principal o desenvolvimento das habilidades que o aluno em questão possa adquirir em meio a sociedade.

Diante do descrito até aqui, esta monografia visa apresentar modelos de envolvimento de família e escola a fim de refletir sobre possibilidade de melhor desenvolvimento do TEA, considerando a importância que a família deve ter conduzida como a instituição escolar, pois afeta ao aluno em seus relacionamentos e seus vínculos externos.

2. REFERENCIAL SOBRE AUTISMO

2.1 Transtorno do Espectro Autista: conhecer para entender

Transtornos Invasivos do Desenvolvimento implica em um grupo de condições psiquiátricas que elevam o comprometimento em várias áreas de desenvolvimento cognitivo. É um “prejuízo” (pode-se assim dizer) severo e profundo em uma gama de variações, principalmente do desenvolvimento; estes prejuízos podem ser diagnosticados nos primeiros anos de vida e geralmente até são associados a algum grau de retardo mental. Estes podem ter características individuais mas ao mesmo tempo se classificam como invasivos do desenvolvimento por apresentarem semelhanças, porém tem suas individualidades, os que os distinguem uns dos outros (KAPLAN, SADOCK e GREBB, 2003).

Entre os transtornos que foram classificados como Transtornos Invasivos do Desenvolvimento estão o Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, o Transtorno Desintegrativo e o Autismo Atípico. Baptista e Bosa (2002), expõe algumas especificações, como: a Síndrome de Rett (ou transtorno de Rett) geralmente afeta um número menor de crianças que o autismo, e é mais comum entre o sexo feminino. Ele se caracteriza pelo desenvolvimento progressivo de múltiplos déficits que se tornam bem específicos mesmo após um funcionamento normal psicomotor durante os primeiros meses de vida, período onde se observa quais desenvolvimento a criança obtém algum tipo de prejuízo. Síndrome de Asperger ( ou transtorno de Asperger) acomete mais o masculino. Diferente do autismo e dos demais transtornos invasivos, sua característica principal não é a ocorrência de atrasos expressivos na linguagem. Em geral neste transtorno, a inteligência global é bem normal e também não demostra atrasos no comportamento socioambiental durante a infância. Na verdade os prejuízos se apresentam no convívio com as pessoas, e também apresenta padrões repetitivos.

O Transtorno Desintegrativo da infância chega a ser mais raro que o próprio autismo e é predominantemente acentuado no sexo masculino. Apresenta múltiplas regressões nas áreas do funcionamento social, comunicativo e comportamental, após um período mínimo de dois anos que mostrou-se com desenvolvimento normal.

Autismo atípico é conhecido como uma variante do autismo, algumas vezes descrito como um tipo de distúrbio difuso do desenvolvimento mental, e pode ter início durante a infância ou, no auge da pré adolescência. a criança com este transtorno que apresenta distúrbio no desenvolvimento iniciado desde a infância não estabelece relações sociais comuns, e assim como no autismo, possuí seus trejeitos e padrões de fala incomuns.

O Autismo é um dos transtornos invasivos do desenvolvimento mais conhecidos, principalmente por ser mais exposto na mídia. Ele afeta a vida social, a interação com as pessoas dentro e fora do grupo familiar. Se caracteriza pelo comprometimento nas áreas da comunicação, interação social e comportamento.(Baptista e Bosa, p.134, 2002).

O TEA é considerado uma síndrome multicausal, logo que sua etiologia ainda se torna inconclusiva, existindo varias explicações para sua causa. Anormalidades orgânicas, fatores genéticos, imunológicos, neurológicas, biológicas, e perinatais entre outros, estão dentro da gama de fatores comuns de aquisição autística. (BERINGHS, 2002).

Onde os principais analisados são:

– Fatores Genéticos: Fatores mais complexos, pois vez que não há como especificar um gene associado ao transtorno do espectro autista, o que existe é uma variedade de mutações e anomalias cromossômicas que vem sendo associadas a ele.

– Fatores Neurológicos: Onde existe maior prevalência de TEA associados a atrasos cognitivos e quadros epilepsia.

– Fatores Ambientais: Interação de genes com o ambiente vivido, como infecções e intoxicações durante o período pré-natal, prematuridade, baixo peso e complicações no parto são alguns dos fatores que devem